Filas de coletivos se formam em pelo menos três vias da Capital
Rodoviários de Porto Alegre realizaram uma operação tartaruga no início da manhã desta segunda-feira, deixando o trânsito lento em vários pontos da Capital. O tráfego na região central da cidade foi normalizado somente depois das 10h, uma hora após os coletivos voltarem a transitar em velocidade normal.
A ação, que consiste no deslocamento em velocidade inferior a 30km/h, veio em protesto ao reajuste salarial proposto pelas empresas, abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — indicador oficial para orientar os reajustes de salários dos trabalhadores.
Formaram-se filas de coletivos em pelo menos três pontos da capital gaúcha: na Avenida João Pessoa, desde a Ipiranga até o Centro; na Avenida Osvaldo Aranha, desde o Hospital de Pronto Socorro até a rodoviária, e na Farrapos. A lentidão, no entanto, também tomou conta do trânsito em vias adjacentes, como as avenidas Venâncio Aires, Brasil e Cairú e a Rua André da Rocha.
A ação, que consiste no deslocamento em velocidade inferior a 30km/h, veio em protesto ao reajuste salarial proposto pelas empresas, abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — indicador oficial para orientar os reajustes de salários dos trabalhadores.
Formaram-se filas de coletivos em pelo menos três pontos da capital gaúcha: na Avenida João Pessoa, desde a Ipiranga até o Centro; na Avenida Osvaldo Aranha, desde o Hospital de Pronto Socorro até a rodoviária, e na Farrapos. A lentidão, no entanto, também tomou conta do trânsito em vias adjacentes, como as avenidas Venâncio Aires, Brasil e Cairú e a Rua André da Rocha.
Rodoviários protocolam pedido de 11,5% de reajuste salarial
Devido à demora, alguns passageiros deixaram os coletivos, optando pelo deslocamento a pé. Um dos pontos mais complicados foi a Avenida Osvaldo Aranha. Próximo das 9h, na parada em frente ao Instituto de Educação, além de lentos e atrasados, os ônibus não paravam para pegar passageiros. A camareira Silvia Adriana Moraes da Silva, 41 anos, ficou revoltada. Reclamou com o motorista de um coletivo, desabafando porque a linha que ela queria, o T7, não chegava nunca. E, quando chegou, foi embora de portas fechadas.
Devido à demora, alguns passageiros deixaram os coletivos, optando pelo deslocamento a pé. Um dos pontos mais complicados foi a Avenida Osvaldo Aranha. Próximo das 9h, na parada em frente ao Instituto de Educação, além de lentos e atrasados, os ônibus não paravam para pegar passageiros. A camareira Silvia Adriana Moraes da Silva, 41 anos, ficou revoltada. Reclamou com o motorista de um coletivo, desabafando porque a linha que ela queria, o T7, não chegava nunca. E, quando chegou, foi embora de portas fechadas.
— Passou um T7 e não parou porque não quis. Eu vi, ele não estava lotado, o corredor estava vazio — reclamou.
Silvia queria ir para a Avenida Assis Brasil, mas aguardava uma condução há 40 minutos, quando a operação tartaruga começava a se dissipar, às 9h. Outra prejudicada no mesmo local era a recepcionista Fabiana Julianotte Trisch, 36 anos. Há 30 minutos na parada, no aguardo de alguma linha que levasse a Viamão, tinha que matricular o filho no segundo ano do Ensino Fundamental. Era obrigatório que chegasse até as 10h30min, porque depois o responsável pelas matrículas do Colégio Adventista de Viamão iria embora, disse ela. Além do atraso por causa da operação tartaruga, Fabiana tinha outra reclamação:
— A tabela de verão eu não entendo. As linhas reduzem todas. Antes tinha ônibus a cada 20 minutos, agora é a cada hora, praticamente. Ainda tem gente que precisa de ônibus no verão.