Publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (14) pedido de retirada de urgência da tramitação do projeto de lei que ajusta a meta de superávit fiscal de 2014 (PLN 36/2014). A mensagem já foi lida na sessão não deliberativa do Senado na manhã de hoje.
O recuo ocorreu no mesmo dia em que Diário Oficial publicou o pedido. Conforme a Agência Brasil havia noticiado ontem (13), a solicitação não teria nenhum efeito prático: a proposta tem de ser apreciada em sessão do Congresso, cuja a pauta está trancada por 38 vetos. Além disso, o instrumento nunca foi adotado em questões orçamentárias, que são discutidas em reuniões conjuntas da Câmara dos Deputados e do Senado. Não há sequer regra prevista em regimento para esse procedimento.
A possibilidade de acelerar a discussão da mudança na meta de superávit fiscal por meio de pedido de urgência havia sido bastante criticada por parlamentares de partidos de oposição e da base do governo, inclusive do próprio relator da matéria senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Pelo calendário definido pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputados e senadores têm até a próxima segunda-feira (17) para apresentar emendas. Jucá deve apresentar o relatório na terça-feira(18), para ser votado quarta-feira (19) na Comissão.
Apesar da expectativa de muitos parlamentas da base para que o tema que tranca a pauta da sessão do Congresso seja esgotado, a oposição não tem pressa para que isso ocorra: promete dificultar o processo.
“Vamos obstruir a votação dos vetos. Temos de levar o debate ao limite para que aquilo que eles estão querendo que seja aprovado sem o devido [debate] não aconteça” disse o líder do DEM, senador José Agripino (RN). Ele acrescentou que a sociedade brasileira vai tomar conhecimento da "irresponsabilidade" do governo sobre o assunto.
Reino Unido quer aprovar ainda este ano novas leis antiterrorismo
Gisele Garcia - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Marcos Chagas
David Cameron avisa que o Reino Unido impedirá entrada no país de britânicos que aderiram ao Estado IslâmicoArquivo/Agência Brasil
Em discurso no Parlamento australiano, hoje (14), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, revelou que o Reino Unido estabelecerá leis mais rigorosas para lidar com cidadãos britânicos que lutam pelo Estado Islâmico, na Síria e no Iraque. A expectativa é de que a proposta seja apresentada ainda este mês, para que passe a valer já em 2015.
Cameron, que está na Austrália para participar da cúpula do G20 (grupo de países desenvolvidos e em desenvolvimento), explicou que novos poderes serão dados à polícia para impedir que cidadãos britânicos, envolvidos com o jihadismo, retornem ao país. “Poder para apreender passaportes e parar suspeitos, inclusive cidadãos britânicos retornando ao Reino Unido, a menos que o façam de acordo com nossos termos”, explicou o premiê.
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Suspeitos de envolvimento com o jihadismo, incluindo jovens com idade inferior a 18 anos, que viajaram para a Síria, serão impedidos de retornar ao Reino Unido por dois anos e só entrarão novamente se concordarem em enfrentar julgamento, detenção e monitoramento policial, além de terem que se engajar em ações antiterroristas.
Passaportes podem ser apreendidos por até 30 dias e mais de uma vez, se for necessário. Enquanto estiver com o passaporte apreendido, a pessoa entrará na lista dos não autorizados a voar.
A nova lei objetiva fazer com que as companhias aéreas respeitem as listas de exclusão, impedindo o embarque de passageiros não autorizados a voar e obrigando-as a se adequarem às medidas de rastreio a serem implementadas a partir da lei.
A ameaça de grupos extremistas islâmicos é uma preocupação constante no Reino Unido desde 2005, quando quatro homens-bomba, que tinham cidadania britânica, promoveram ataques que mataram mais de 50 pessoas em Londres. Com o crescente número de europeus migrando para a Síria e o Iraque, para lutar pelo Estado Islâmico, a tensão aumentou.
Estimativas da União Europeia apontam que mais de 3 mil cidadãos europeus se juntaram às fileiras extremistas na Síria e no Iraque. Pelo menos 500 deles são de origem britânica. A maior proporção é de jovens com idade entre 16 e 21 anos.
“Precisamos banir pregadores extremistas de nossos países. Precisamos erradicar o extremismo de nossas escolas, universidades e prisões. Ao fazê-lo, temos que trabalhar junto com a esmagadora maioria dos muçulmanos que abominam essa distorcida narrativa extremista que tem seduzido jovens de nosso povo. Temos que continuar a celebrar o Islã como uma grande religião pela paz mundial”, ressaltou Cameron.
Obama apela por eleições livres na Birmânia
Presidente dos EUA disse que revisão constitucional do país precisa refletir inclusão
Obama apela por eleições livres na Birmânia | Foto: Mandel Ngan / AFP / CP
O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira, em Rangum, maior cidade da Birmânia, eleições “livres e democráticas” que serão realizadas no próximo ano no país, em coletiva de imprensa conjunta com a líder da oposição, Aung San Suu Kyi.
Um dos artigos da Constituição, herdada da época da junta militar, impede a líder da Liga Nacional para a Democracia (LND), de 69 anos, de se candidatar à Presidência, por ter sido casada com um estrangeiro.
O líder norte-americano disse aos jornalistas que “o processo de revisão constitucional precisa refletir a inclusão, em vez da exclusão”. "Não entendo uma disposição que impeça alguém de concorrer à Presidência devido à identidade do pai dos seus filhos”, afirmou Obama.
Aung San Suu Kyi, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz, apontou a Constituição do seu país como o principal obstáculo à concretização de eleições legislativas “justas” no próximo ano. Segundo Aung San Suu Kyi, a Constituição “é injusta e antidemocrática”.
O seu partido é, no entanto, apontado como tendo possibilidade de ter um bom resultado nas próximas eleições. Para o presidente norte-americano, a democratização na Birmânia "não foi ainda atingida, nem é irreversível".
Como ocorreu há dois anos, eles encontraram-se na casa de Aung San Suu Kyi, ícone da democracia, que passou vários anos em prisão domiciliar até a dissolução, em 2011, da junta militar que esteve no poder por cerca de 50 anos.
Entre os dois encontros, aumentaram os receios em relação à transição democrática na Birmânia. Alguns dias antes da chegada de Obama, Aung San Suu Kyi disse acreditar que o processo de transição foi "manipulado".
A violência contra a minoria muçulmana, a incerteza sobre as regras que vão reger as eleições legislativas e as ameaças à liberdade de imprensa são algumas das preocupações descritas como entraves à democratização no país.
Agência Brasil e Correio do Povo
“Eu acredito em mudanças radicais”, afirma escritor israelense
Nir Baram passou pela 60ª Feira do Livro, lançou “Boas Pessoas” e falou com o Correio do Povo
Nir Baram acredita no Holocausto do ponto de vista universal | Foto: Luiz Gonzaga Lopes / Especial / CP
Admirado pelos livros que escreve e respeitado pelas posições políticas que adota, o israelense Nir Baram foi uma das estrelas que passou pela 60ª Feira do Livro de Porto Alegre no início da semana. Filho e neto de políticos de destaque de governos passados de seu país, Baram encontrou na literatura uma forma de aproximar o cidadão do escritor com posicionamentos fortes em seus livros, como é o caso de "Boas Pessoas" (Alfaguara), autografado na Feira. O romance retrata a vida e as escolhas de homens e mulheres, personificados no alemã Thomas Heiselberg e na judia russa Aleksandra Vaisberg, que decidem sobreviver a qualquer preço na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
Nir Baram estudou literatura na Universidade de Tel Aviv, foi editor e escreve para jornais. Crítico do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a quem acusa de levar Israel a um funil irracional, Baram denuncia mentiras, absurdos e contradições de políticos do seu país, que confundem invasão com tolerância e agressão com defesa. Em 2006, foi uma dos que exigiu o cessar-fogo na Guerra do Líbano.
Além de “Boas Pessoas”, Baram é autor de outros três livros: “Purple Love Story”, “The Remaker of Dreams” e “Mundial Sombra”, lançado em 2013. O jornal Frankfurter Allgemeine afirmou sobre o autor: “muito provavelmente, Dostoievski escreveria assim se vivesse hoje em dia em Israel”. Em entrevista, o autor afirma que acredita em mudanças radicais, no Holocausto pela perspectiva universal e que já leu João Gilberto Noll e Clarice Lispector:
Correio do Povo - Existiriam personagens como Aleksandra Vaisberg e Thomas Heiselberg, os dois resistentes do seu livro “Boas Pessoas” nos dias de hoje?
Nir Baram - Eu queria entender o mecanismo da colaboração, o mecanismo das pessoas que acreditam em uma coisa que está além das forças. É muito interessante que não somente a respeito da Segunda Guerra Mundial, mas também de nossa geração ao redor do mundo, porque eu vejo muitas pessoas que vendem forças, como é o caso do capitalismo. Eles não acreditam neles. Eles querem a riqueza das corporações. Não acreditam nesta premissa. Eu quero entender esta relação entre o individual e todas as forças burocráticas do governo. As pessoas vão ao redor do mundo e encontram diferentes forças. É um livro de encontro entre o indivíduo e as diferentes forças que sempre vão encontrar pelo mundo.
Correio do Povo - Os críticos chamam você de o Dostoiévski dos tempos modernos, por causa da sua profunda compreensão do ser humano? O que você acha disto?
Nir Baram - Um jornal de Frankfurt me chamou assim (Frankfurter Allgenmeine). Obviamente, eu li os livros de Dostoiévski e fui editor de uma de suas novelas in Hebreu, O Duplo. Eu não vejo nenhuma semelhança entre nós. Ele é um grande escritor e eu estou apenas começando em minha carreira literária, mas o tema principal de Dostoiévski sempre foi a condição humana de um modo psicológico, o encontro do indivíduo com as diferentes forças que eu lhe falava antes. Ele é um romancista que influenciou o modo como eu entendo os romances. Eu cresci em Israel e minha mãe tinha um amor devotado aos clássicos russos. Eu cresci em meio à literatura russa. Minhas primeiras experiências literárias foram os clássicos russos, de Dostoiévski, Varlam Shalamov, Platonov e outros do século XX.
Correio do Povo - Qual a sua posição em relação à política externa de Israel?
Nir Baram - Em Israel, eu escrevo artigos, demonstro minhas posições políticas também na TV, pois eu acho que é importante. Eu sou muito crítico do atual política de aproximação de Israel com os países vizinhos. Eu penso que os direitos devem ser iguais para israelenses e palestinos. É a coisa mais importantes que eu persigo. Todos os cidadãos são verdadeiramente iguais. Eu sou contra qualquer tendência de superioridade judia. Eu não acredito que o governo atual queira realmente os direitos iguais. Eu não acredito em uma paz. Eu penso que Israel precisa mudar urgentemente o regime. O governo eleito precisa criar um estado com igualdade para todos. E na última guerra em Gaza, eu fui muito crítico deste militarismo naquela faixa, porque eu sei que Israel usou a força militar e poder, ao invés de correr riscos para conquistar a paz. Eu estava muito envolvido nesta discussão. Na primeira vez em minha vida, eu até me senti ameaçado pela sociedade israelense, pela muito patriótica, que repete muito o modelo da sociedade americana. É muito difícil se opor a este militarismo. Era um sentimento que eu nunca tinha experimentado.
Correio do Povo - E sobre a queda do Muro de Berlim, que completou 25 anos e a Noite dos Cristais, que completou 76, o que você tem a dizer?
Nir Baram - O livro "Boas Pessoas" começa na Noite dos Cristais em 9 de novembro de 1938, quando os judeus começam a ser perseguidos e as sinagogas e lojas são destruídas na Alemanha. É importante lembrar o que aconteceu na Alemanha, não só para os judeus como para todas as pessoas. Eu não acredito em lições do Holocausto somente a partir dos judeus. Eu acredito em lições universais do Holocausto. A lição básica do Holocausto é dizer sempre não ao racismo. A queda do Muro de Berlim é um importante dia também em Israel. Inaugurou uma nova fase na Europa. As pessoas me perguntam como os israelenses e palestinos chegaram à paz, porque lutaram uns contra os outros durante muito tempo. Eu respondo: olhem os alemães e franceses, eles se mataram uns aos outros durante décadas, mais do que qualquer israelense e palestino poderá matar um ao outro nos próximos mil anos. Eles ainda estão criando uma nova sociedade na Europa. Grandes mudanças devem acontecer ao longo da histórias. Alguns não acreditam em mudanças radicais. Eu sempre acredito em mudanças radicais, porque grandes mudanças aconteceram no século XX.
Correio do Povo - Você conhece ou lê algum escritor brasileiro?
Nir Baram - Eu li recentemente João Gilberto Noll. “Bandoleiros”, em hebreu. Eu leio autores mais clássicos do Brasil, eu sempre leio Clarice Lispector. Eu dei dois seminários sobre Clarice Lispector na Universidade, mas atualmente estão sendo publicados em Israel vários autores da nova literatura brasileira, como Noll. Eu me interesso por muitos autores brasileiros. Eu leio muitos autores latino-americanos, da Argentina, Chile, México, como Jorge Volpi, Cesar Aira, Arturo Azuela, Roberto Bolaño, Julio Cortázar, Jorge Luis Borges. Eu leio muitos autores da boom generation. Eu editei o livro de Adolfo Bioy Casares em Israel, "A Invenção de Morel". Eu editei esta obra em e-book. Acho que a literatura latino-americana como um todo é muito interessante.
O perigo do frete grátis
por SAMY DANA
Imagine a cena: você está fazendo compras na internet. Já selecionou alguns produtos no seu carrinho, quando repara em um aviso no topo da tela - "frete grátis para compras acima de R$ 99". O valor total das suas compras é de R$ 70, mas, se incluir um produto a mais, vai ganhar o tal do frete.
Você procura entre as ofertas e encontra mais um item que tem vontade de comprar. Ele custa R$ 40 e você decide levar, assim não tem mais despesas com o frete. Valeu a pena, certo?
Na maioria dos casos, a resposta é não. Para poder avaliar aqui, você precisaria calcular o valor do frete e comparar com o da sua compra. Se a sua despesa com a entrega do produto for de cerca de R$ 15, como ocorre em centenas de e-commerces, você se deu mal: em vez de fechar a compra por R$ 85, você acabou gastando R$ 110 com algo que não era fundamental.
Apesar de o raciocínio aqui ser simples, as lojas de venda on-line continuam a usar esse mecanismo por um simples motivo: ele funciona. Ao ver o aviso de "frete grátis", são grandes as chances de um volume enorme de consumidores resolver comprar mais simplesmente para ganhar o benefício –que muitas vezes não faz sentido, ao colocar todos os valores na ponta do lápis.
Então por que tanta gente "cai" no conto do frete grátis? Segundo o economista Dan Ariely, autor de "Previsivelmente Irracional", o custo zero é simplesmente "irresistível". "A maioria das transações tem um lado positivo e outro negativo, mas quando algo é grátis, nós esquecemos o lado negativo. O grátis nos dá uma descarga emocional tão grande que percebemos aquilo que está sendo oferecido como muito mais valioso do que realmente é", afirma o professor da Duke University.
A ideia aqui é que nós temos medo da perda Quando algo gratuito surge no caminho, não existe o risco de perder algo –no entanto, assim como "não existe almoço grátis", como diz o ditado econômico, sempre haverá alguma condição prévia para ter o "grátis" (gastar um valor mínimo, por exemplo).
Ou seja: ter uma oferta gratuita, como no caso do frete nas compras acima de um valor tal ou no famoso "pague dois e leve três", pode cegar para um fato simples: você pode não precisar da terceira unidade, ou então ser forçado a gastar mais quando não teria necessidade.
É como um cartão de crédito sem anuidade que esconde juros altos. Na próxima vez que encontrar uma oferta interessante, corra para ver onde está a pegadinha, afinal "quando a esmola é demais, o santo desconfia".
Fonte: Folha Online - 13/11/2014 e Endividado
Seleção chega à Áustria e treina na tarde desta sexta
Atividade será realizada no Generali Arena
Seleção chega à Áustria e treina na tarde desta sexta | Foto: Rafael Ribeiro / CBF / CP
Depois da tarde de folga para os jogadores em Istambul na quinta-feira, a Seleção Brasileira desembarcou na Áustria no início da madrugada desta sexta-feira após viagem em voo fretado. A preparação para o jogo contra a Áustria tem início com um treino na tarde desta sexta-feira. Na cidade, todas as atividades acontecerão neste horário na Generali Arena.
O jogo está marcado para a próxima terça-feira no Ernst Happel Stadium às 19h (16h de Brasília). Será o último compromisso deste ano para a Seleção Brasileira. A tendência é de que Dunga repita a formação utilizada na goleada sobre a Turquia, quando o Brasil fez 4 a 0. A Seleção ainda não perdeu sobre o comando do técnico.
unga, minimizou seu papel no 100% de aproveitamento desde que assumiu o comando. Para ele, o desempenho nos cinco primeiros jogos ocorreu por conta da resposta dada pelo grupo à nova filosofia implementada. "A qualidade do jogador brasileiro é indiscutível. O trabalho que todos estão realizando na Seleção é bom e todos entenderam bem a forma que trabalhamos, a mentalidade e quanto é importante jogar aqui", definiu.
Lancepress e Correio do Povo
Pais dos 43 estudantes desaparecidos percorrem México em protesto
Pais dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos desde setembro passado iniciaram ontem (13) viagem pelo país com o objetivo de sensibilizar a população para o caso e aumentar a pressão sobre o governo mexicano.
“O objetivo é dizer às pessoas que vamos continuar a exigir do governo que os encontre, porque para nós eles continuam vivos e é preciso continuar com as buscas”, afirmou Epifanio Alvarez, pai de um dos estudantes desaparecidos.
Vários veículos partiram ontem simultaneamente da escola de Ayotzinapa, onde estudavam os jovens desaparecidos. O objetivo é percorrer sete estados mexicanos e chegar no dia 20 de novembro à capital do país.
“Trata-se de pedir às populações apoio para encontrar estes jovens”, disse um membro do comitê de estudantes da escola de Ayotzinapa, a cerca de 290 quilômetros ao sul da capital mexicana.
Segundo as investigações da Polícia Federal, agentes policiais de dois municípios podem ser os principais responsáveis pelo desaparecimento dos 43 estudantes em Iguala no dia 26 de setembro.
Segundo as investigações, os policiais entregaram os estudantes a membros do cartel Guerreros Unidos. Três membros deste grupo admitiram que os estudantes foram assassinados e os corpos, queimados.
Os estudantes são considerados oficialmente como desaparecidos até que existam provas genéticas de que os vestígios humanos encontrados em Cocula, município vizinho de Iguala, são dos jovens.
Para contestar a condução das autoridades mexicanas deste caso, vários protestos no país têm sido realizados, muitos dos quais acabaram em confrontos e atos de violência.
Na quarta-feira (12), cerca de 500 manifestantes incendiaram edifícios governamentais em Chilpancingo, no estado de Guerrero.
Na terça-feira (11), manifestantes incendiaram, também em Chilpancingo, a sede regional do Partido Revolucionário Institucional, o partido no poder no estado de Guerrero.
Saiba Mais
Agência Brasil e Agência Lusa