Da Agência Lusa
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou hoje (26) a criação de cinco bases de comando em cidades russas,para combater o terrorismo marítimo, e na plataforma continental do país.
As bases ficarão nos portos de Murmansk (no Mar de Barents), Kaspiysk (Mar Cáspio), Petropavlosk Kamchatski e Yuzno-Sajalinsk (ambos no Pacífico) e Simferopol, capital da anexada Crimeia (Mar Negro), indica o decreto assinado por Putin e divulgado pela imprensa russa.
As bases deverão organizar operações antiterroristas nas águas territoriais, zona econômica exclusiva e plataforma continental da Rússia, bem como em outros espaços marítimos em que Moscou exerce sua soberania, e ainda nos navios com bandeira russa, diz o documento.
A aviação militar russa, protegida por um reduzido grupo naval, está, desde o fim de novembro, executando operação de apoio aéreo à ofensiva terrestre do Exército sírio contra várias organizações terroristas na Síria.
Farsul calcula maior custo em 21
anos
Projeção
feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)
a pedido da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul)
indica que a alta nos custos de produção para a safra 2015/2016
será a maior dos últimos 21 anos.
Para a soja, o desembolso aumentará
19% - de R$ 37,79 na safra 2014/2015 para R$ 45,04 por saco de 60
quilos em 2015/2016. O custo operacional total, que considera as
depreciações e parcelas de investimentos, vai crescer 17%, passando
de R$ 41,0 para R$ 48,23. O mesmo índice porcentual deverá ser
verificado no custo total, que leva em conta o valor da terra e
passará de R$ 61,75 para R$ 72,52.
No caso do arroz, a alta no
desembolso do próximo ciclo deve ser de 15%, subindo de R$ 31,29
para R$ 35,83 a saca de 50 quilos. A projeção de alta para o custo
operacional total, que vai de R$ 35,00 para R$ 39,55, é de 13%. Já
o custo total sobe 12%, de R$ 38,92 para R$ 43,64.
O estudo é feito com base em
levantamento dos custos de produção consolidados na safra
2014/2015. Desde a criação do Plano Real, os produtores não
verificavam altas nestas proporções. A projeção considera a
pressão do aumento dos preços de fertilizantes, agroquímicos,
energia e diesel, além da alta das taxas de juros e taxa de câmbio.
“Não queremos driblar a realidade, mas queremos consciência das
autoridades para mecanismos que levem em conta estes dados”,
ressaltou o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.
O economista-chefe da entidade
Antônio da Luz, alerta que o momento requer negociação firme com
os fornecedores. O receio é que este cenário possa reduzir as
margens de lucro dos produtores, colocando em risco a lavoura
2015/2016.
Fonte: Correio do Povo, página 7 de 3
de setembro de 2015.
Farsul:
Carlos Rivaci Sperotto é reeleito
Com
a conquista de 104 votos 133 votos colocados nas urnas ontem, o atual
presidente da Farsul, Carlos Rivaci Sperotto, encabeçando a chapa 1,
foi reeleito para o cargo que exerce há 18 anos. O candidato da
chapa 2, João Batista Fernandes da Silveira, ex-presidente do
Sindicato Rural de Passo Fundo, recebeu 29 votos. Estavam aptos a
votar 135 representantes de sindicatos rurais, mas dois avisaram que
não compareceriam.
A contagem dos votos – depositados
das 9h às 16h – e anúncio do resultado ocorreram no auditório da
entidade. Assim que a reeleição de Sperotto para mais três anos de
mandato foi confirmada, Silveira foi cumprimentá-lo, em um clima
amistoso. “Defendemos uma ideia de alternância, para surgirem
novos líderes da classe rural”, comentou o candidato derrotado.
“Tínhamos um projeto novo para conquistar mais benesses para nossa
classe, mas as pessoas escolheram ficar como está”, completou,
ressalvando que não tem qualquer problema com o vencedor.
Emocionado, Sperotto destacou que,
nesta eleição, houve mais de uma chapa concorrendo e saudou as
atitudes dos participantes que deram “grandeza” à disputa.
Afirmou, ainda, que o processo começou e terminou em clima de
lealdade e dignidade. “Aqui não existem inimigos, apenas pessoas
de pensamentos diferentes”, salientou. Para Sperotto, sua eleição
não é simples continuidade, mas uma sequência de gestões com
propostas diferentes.
O presidente reeleito destacou que
tem muitas coisas a fazer e uma das primeiras será buscar, junto com
a Confederação Nacional da Agricultura, um seguro agrícola
condizente com as necessidades do setor, pois entende que o atual não
é. Outra medida a ser adotada em seguida, será submeter ao Conselho
de Representantes da Farsul o planejamento estratégico feito em 2006
ara ver o que já foi feito e reprogramar o que ainda não foi.
Fonte: Correio do Povo, página 14 de
6 de outubro de 2015.
Fecomércio: Bohn pede apoio contra
ICMS
Contra
a proposta de aumento da carga tributária no Rio Grande do Sul, a
Fecomércio-RS fez nova mobilização na Assembleia Legislativa esta
semana. O presidente da entidade que representa o setor terciário
gaúcho, Luiz Carlos Bohn, acompanhado de vice-presidentes e
integrantes de sindicatos patronais, esteve com deputados de vários
partidos, quando discutiu e apresentou os impactos negativos que a
alta do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
pode causar sobre a economia e a sociedade gaúcha. A Fecomércio-RS
lidera o movimento “Basta de tanto imposto! Contra o aumento de
ICMS”.
Bohn destacou sensibilizar os
parlamentares sobre os efeitos da proposta que penalizaria ainda mais
a sociedade e o setor empresarial: “A cada ano, os brasileiros
entregam R$ 2 trilhões aos cofres do governo em forma de impostos. E
trabalham cinco meses do ano apenas para esta finalidade”.
“O problema não é a falta de
recursos. Temos uma relação ICMS/PIB semelhante ou maior do que
outros estados. A arrecadação de ICMS cresceu 132,7% entre 1997 e
2014. Apenas no ano passado cada gaúcho pagou R$ 2.306,91 em
imposto”, afirmou Bohn, ao justificar que “a saída para a crise
financeira do RS está na geração de receita por outras fontes,
correção de distorções, redução de gastos da máquina pública
e gestão”.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
28 de agosto de 2015.
FGTS de domésticos agora é
obrigatório
Começa
a valer em 1º de outubro a obrigação dos empregadores de pagar,
aos trabalhadores domésticos, o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS). Até então, esse benefício era opcional. Os novos
direitos estão previstos na chamada PEC das Domésticas, aprovada em
2013. Mas eles só foram regulamentados em junho deste ano, e apenas
agora entram em vigor. O 1º pagamento, referente a outubro, deve ser
feito até 7 de novembro.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
26 de setembro de 2015.
FHC
sugere que Dilma renuncie
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez ontem a mais dura
manifestação sobre o governo Dilma Rousseff e seu partido, o PT,
até agora. Em texto publicado na sua conta em uma rede social, FHC
disse que o “mais significativo das demonstrações, como a de
ontem” é a persistência do sentimento popular de que o governo
“embora legal, é ilegítimo”.
O
tucano foi ainda mais longe e disse que Dilma precisa ter “gesto de
grandeza” e cita a renúncia como um dos caminhos disponíveis à
petista. “Se a própria presidente não for capaz do gesto de
grandeza (renúncia ou voz franca de que errou, e sabe apontar os
caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação
crescente do governo”, prevê o tucano. FHC disse ainda que falta
ao atual governo a “base moral, que foi corroída pelas falcatruas
do lulopetismo”.
Fonte:
Correio do Povo, página 4 de 18 de agosto de 2015.