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domingo, 5 de julho de 2015

Pressão por novo pacto

O desequilíbrio na partilha das receitas entes da federação e os problemas que surgem em consequência pautaram ontem o painel sobre o Pacto Federativo, no Congresso da Famurs. Os prefeitos lamentam a forma como os recursos são distribuídos – 60% de toda a arrecadação se concentram no governo federal -, ao mesmo tempo em que crescem as responsabilidades das prefeituras. Definiu-se no evento que o momento é propício para pressionar a União e o Congresso Nacional, onde já existem comissões instaladas para discutir alterações no pacto federativo. Participaram do painel o ex-governador Germano Rigotto, o deputado estadual Vilmar Zanchin, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, e o vice-residente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Glademir Aroldi.
Prefeitos chegaram a sugerir que a CMN promova outra edição da Marcha dos Prefeitos para fortalecer as cobranças em Brasília. Aroldi disse que o pleito será estudado. Ele lembrou que, recentemente, foi criada uma rede municipalista, a qual já se integraram 3 mil municípios, que será um canal de informações sobre como estão sendo tratadas as demandas municipais em nível federal.
Entre os pleitos monitorados pela CMN está a distribuição dos royalties do petróleo. Com a suspensão por liminar no Supremo Tribunal Federal, R$ 800 milhões não chegaram ao Estado em dois anos. “Entregamos 5,5 mil assinaturas ao Supremo Tribunal Federal para que coloquem em votação imediata a questão dos royalties”, citou.


Fonte: Correio do Povo, página 16 de 2 de julho de 2015.