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terça-feira, 24 de março de 2015

Pesquisa mostra queda na avaliação positiva do governo Dilma Rousseff

O governo da presidenta Dilma Rousseff foi avaliado positivamente por 10,8% das pessoas ouvidas na 127ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada hoje (23). Os dados mostram que 64,8% avaliaram o governo de forma negativa. Para 23,6%, a gestão atual é regular e 0,8% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
De acordo com a CNT, a avaliação positiva do governo é a menor desde outubro de 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas ouvidas. A pesquisa foi feita no período de 16 a 19 de março, com 2.002 entrevistados em 137 municípios de 25 unidades da Federação.
Na pesquisa anterior, durante a campanha eleitoral, feita nos dias 27 e 28 de setembro do ano passado, o governo da presidenta Dilma foi considerado positivo por 41% dos entrevistados. A avaliação negativa ficou em 23,5%, a regular registrou 35% e 0,5% dos entrevistados não souberam ou não responderam. O levantamento consultou 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 unidades da Federação.
O levantamento divulgado nesta segunda-feira pela CNT constatou que o desempenho pessoal da presidenta Dilma Rousseff foi considerado positivo por 18,9% dos entrevistados, 77,% avaliaram negativamente e 3,4% não souberam dizer ou não responderam. Na pesquisa anterior, 55,6% aprovavam o desempenho da presidenta da República, 40,1% desaprovavam e 4,3% não souberam ou não responderam.
Sobre um eventual pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, 59,7% responderam ser a favor, 34,7% disseram ser contra e 5,6% não souberam ou não responderam. A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles acreditam na eficácia das medidas do governo para combater a crise política e econômica, 66,95 disseram que não.
A pesquisa também abordou o segundo mandato da presidenta, indagando quais os setores que deveriam ser priorizados pelo governo: 66,7% dos entrevistados responderam a saúde. A educação foi escolhida por 46,8%; emprego, 24,6%; segurança, 23,5%; economia, 13,3%; habitação, 6,6%; transporte, 5,5%; e saneamento, 2,6%.

Agência Brasil

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