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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Pacote de viagem não precisa seguir preço divulgado em reportagem

Pacote de viagem anunciado em reportagem sobre dicas de turismo, contendo o preço mínimo de um cruzeiro, não pode vincular juridicamente a empresa de turismo, uma vez que os preços de cruzeiros marítimos variam conforme roteiro, classe turística e serviços disponibilizados.

Com esse entendimento, a 30ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido de uma mulher que pretendia receber indenização por danos morais porque uma empresa de turismo deixou de vender pacote de viagem pelo preço divulgado em reportagem de jornal.

De acordo com o processo, a mulher leu em uma notícia que a empresa tinha pacote em cruzeiro de Réveillon por R$ 2.308 por pessoa. A autora alegou ter planejado comemorar o noivado a bordo, mas, quando entrou em contato com a agência, foi informada de que o valor era R$ 15 mil. Na ação, ela argumentou que a expectativa da viagem não realizada em razão de propaganda enganosa teria causado sério abalo moral.

Ao analisar o caso, o desembargador Marcos Ramos, relator do recurso, disse que a reportagem do caderno de turismo de um jornal de grande circulação sugeria aos leitores diversos pacotes de viagem de Réveillon, entre eles o mencionado pela autora.

“É de conhecimento público que os pacotes oferecidos pelas agências e operadoras de turismo podem variar de preço, e muito, dependendo do roteiro, tipo de acomodação, classe turística e serviços diferenciados, do que decorre que o anúncio publicitário, de costume feito pelo preço mínimo, não pode automaticamente vincular a empresa, de maneira indistinta”, afirmou.

O relator ainda mencionou que a autora “sequer definiu no que teria consistido o abalo moral, não sendo suficiente à configuração desse prejuízo mera alegação de que iria comemorar seu noivado na viagem”. A autora deve pagar custas, despesas processuais e honorários advocatícios. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.

Clique aqui para ler o acórdão.

Apelação 1012533-62.2014.8.26.0008
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 02/01/2016 e Endividado

Governo faz balanço positivo, por Taline Oppitz


Apesar de recuos temporários, que levaram à retirada do regime de urgência para evitar derrotas, e de tentativas frustradas de acordo de líderes, que acabaram postergando a votação de cinco projetos pelo plenário da Assembleia, integrantes do Executivo avaliam que até agora é positivo o desfecho em torno das propostas que integram as cinco fases do ajuste fiscal. O governo recuou em relação aos três projetos d extinção das fundações de Produção e Pesquisa em Saúde, Zoobotânica e Esporte e Lazer, ao de criação de uma seguradora para o Banrisul e o de redução do enquadramento das Requisições de Pequeno Valor. Este último não obteve acordo, inclusive por resistências de partidos aliados como o PP, e passará a trancar a pauta em plenário no dia 7. No total já foram aprovados 16 projetos, entre eles, os polêmicos de aumento de alíquotas do ICMS e de alterações na previdência estadual. Ainda há 30 matérias relativas ao ajuste em tramitação no Legislativo, sem contabilizar sua sexta fase. Ela terá como foco alterações em empresas estatais e a previsão é de que o envio das propostas ao Legislativo possa ocorrer ainda neste mês. Os projetos devem envolver extinções, fusões a alterações de atribuições, apesar de nos últimos meses os desempenhos das empresas terem apresentado melhora devido à reação em função do temor dos planos do Executivo.


Retificativa


Deve ser enviada hoje à Assembleia Legislativa mensagem retificativa do Executivo ao projeto do Orçamento Geral do Estado para 2016, que já tramita na Casa. A mudança será necessária devido à aprovação do projeto de aumento das alíquotas de ICMS. A elevação do tributo, segundo estimativa da Secretaria da Fazenda, terá impacto de cerca d R$ 2 bilhões por ano, que terão de ser incluídos no orçamento em receitas ordinárias.


Novo prazo


Com mensagem retificativa ao orçamento, começará a ser contado novamente o prazo à apresentação de emendas na Comissão de Finanças. Segundo o presidente da comissão, Luís Augusto Lara, o novo prazo se estenderá até o dia 27 deste mês. Lara destacou que entre os dias 13 e 26 serão realizadas audiências públicas em municípios de nove regiões do Estado para debater o projeto e discutir emendas.


Incremento não se confirma


O governo do Estado não cumpriu a promessa de reajustar para R$ 150 milhões o recurso anual destinado ao transporte escolar. Em proposta apresentado pelo diretor da Secretaria de Educação, Itamar Chagas, ao presidente estadual da União dos Dirigentes Municipais de Educação, André Lemes, em reunião dia 13 de agosto, o Piratini garantia incremento de 50% nos repasses aos municípios. O valor previsto no roçamento do Estado, no entanto, é de R$ 117 milhões. Sem o reforço, as prefeituras terão que continuar bancando 50% dos custos do serviço de transporte dos alunos da rede estadual.


Defesa e racha no PDT


Termina na próxima quinta-feira o prazo para que o advogado Ricardo Giuliani apresente à Comissão de Constituição e Justiça e a defesa do deputado Diógenes Basegio, que enfrenta processo de cassação na Assembleia. Giuliani deve entrar o documento um dia antes, na quarta-feira. Após a apresentação da defesa, o relator Elton Weber dará seu parecer. No caso de prosseguimento, o processo segue para análise do plenário. Nos bastidores, há racha entre colegas de bancada de Basegio. Apesar da falta de disposição de alguns em poupá-lo, outros trabalhistas estariam articulando na tentativa de emplacar pena alternativa, que seria a suspensão do mandato.


Apartes


O Tribunal de Contas realiza hoje e amanhã audiência pública sobre política de segurança pública, para discutir os desafios do setor no Rio Grande do Sul, que são muitos. A primeira palestra, às 10h, será de Luiz Eduardo Soares. Ele falará sobre “arquitetura institucional da segurança pública e modelo de polícia no Brasil”. Luiz Eduardo Soares é especialista em segurança pública e foi um dos autores do livro “elite da Tropa”, que inspirou o filme “Tropa de Elite”. O resultado de debates irá nortear inspeções do TCE que serão realizadas na área.



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 5 de outubro de 2015.


Governo anuncia novos depósitos


O governo gaúcho anunciou ontem vai efetuar o depósito de até R$ 1 mil para cada uma das cerca de 213 mil matrículas de servidores O valor já estará visível nos extratos bancários dos servidores ao longo do final de semana e disponível para saque quando abrirem as agências do Banrisul na segunda-feira, segundo o Palácio Piratini. Outros R$ 400 deverão ser pagos na terça-feira. Com os R$ 1.400, o Executivo estima integralizar o pagamento dos salários de cerca de 67% dos servidores públicos ligados ao Executivo.




Fonte: Correio do Povo, página 3 de 12 de setembro de 2015.


Governo prevê rombo recorde

Déficit do Orçamento em 2015 deverá chegar a R$ 51,8 bi ou 0,9% do Produto Interno Bruto


Brasília – A meta do déficit primário para as contas do governo será alterada para R$ 51,8 bilhões ou 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior rombo fiscal da história. Os ministério do Planejamento e da Fazenda divulgaram ontem a minuta do ofício que será encaminhada ao Congresso para aprovação. A meta considera receitas de R$ 11,05 bilhões para o leilão de hidrelétricas. Caso essa receita seja frustrada, o déficit primário para as contas do governo federal poderá ser maior ainda: R$ 62,87 bilhões (1,04% do PIB).
Considerando os dados r municípios, englobando todo o setor público consolidado, o déficit será pouco menor: de R$ 48,9 bilhões (0,85% do PIB). O governo também confirmou que a previsão de rombo para as contas públicas neste ano não incorpora as chamadas “pedaladas fiscais” - os atrasos de pagamentos do governo a bancos públicos, de modo que o déficit tende a ser maior maior ainda neste ano. Os valores das pedaladas não foram informados.
Com a confirmação de que as contas públicas ficarão no vermelho em 2015, serão dois anos consecutivos de resultados negativos – algo inédito.. Em 2014, o setor público (governo, estados, municípios e estatais) registrou um déficit primário de R$ 32,53 bilhões (0,63% do PIB). Esta não foi a primeira vez que o governo baixou a meta fiscal no ano. Em julho, ela já havia sido reduzida para R$ 8,7 bilhões, ante previsão anterior de superávit primário de R$ 66,3 bilhões.



Fonte: Correio do Povo, página 9 de 28 de outubro de 2015.