Mozart Hamilton Bueno**Juiz de Direito aposentado e Professor
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PREPARA-TE MINAS GERAIS
Nascedouro da nacionalidade, berço da liberdade e sacrário dos valores
eternos, minha Minas Gerais não ficará silente nem deserdará seus filhos
neste momento tenebroso por que passa o Brasil.
Nuvens negras já despontam no horizonte da Pátria com vistas a turvar e demolir a nossa democracia penosamente construída.
Homens
inescrupulosos, impatrióticos e vendilhões se apoderaram do poder em
todos os níveis e nele pretendem se perpetuar, impondo-nos ideologia e
regime político alienígenas, incompatíveis com nossa tradição, nossas
aspirações e com a nossa história.
Estes
se espelham no decadente facínora Fidel Castro, nos inconcebíveis
regimes ditos bolivariano, da Venezuela, e nos mais sanguinários
ditadores do mundo.
Aspiram
se eternizarem no poder mediante o covarde silêncio do Congresso
Nacional e da recente decisão do STF no escandaloso caso de corrupção
denominado "mensalão".
O
povo, em boa parte analfabeta, carente e dependente das tais bolsas
compra votos (bolsa família, bolsa gás, bolsa escola, bolsa prostituta,
etc...) não vislumbra, por absoluta incapacidade de discernir, o perigo
que se avizinha.
Já
perdemos nossa identidade cívica, social e moral e, não demorará
perderemos a liberdade caso prossigamos nesta trilha maldita de
corrupção e cinismo implantada pelo PT comandado por Lula.
É
revoltante assistir a presidente empunhando entusiasticamente a
bandeira cubana ao lado do ditador ilhéu; congressistas ostentando nas
paredes de seus gabinetes a foto do sanguinário Che Guevara e o
presidente da Câmara a afrontar em momento solene o Ministro Joaquim
Barbosa, Presidente do STF.
Avulta-se,
com desenvoltura nunca vista, o aparelhamento do Estado, a compra de
parlamentares, o sucateamento das Forças Armadas, o manietar da Polícia
Federal e pior, o silêncio complacente das instituições, especialmente
dos Ministérios Público Federal e Estaduais e a leniência de boa parte
do Judiciário além do andar paquidérmico dos processos.
Os
políticos, por seu turno, perderam a hombridade e se quedam em covarde
passividade diante destes descalabros. Não há oposição para combater
tantos desmandos; nenhuma voz se alteia contra este estado de coisas, no
Congresso submisso.
Empréstimos
secretos são feitos a ditaduras; dívidas de países governados por
ditadores são perdoadas sem que a opinião pública brasileira seja
consultada; investimentos milionários são feitos em Cuba sob o suspeito
crivo de "secretos"; igualmente "secretos" e suspeitos são os gastos com
cartões corporativos, as viagens da secretária do ex-presidente e as
despesas com viagens internacionais, enquanto ministérios inúteis foram
criados para arrebanhar cúmplices neste nefasto aparelhamento do estado
petista.
Não
há uma ação sequer do governo petista que seja clara e induvidosa.
Sobre todas pairam suspeitas e inexplicável silêncio dos governantes.
O
Supremo Tribunal Federal, salvo as notórias exceções, hoje mais ainda
realçadas, resvalou para o julgamento de conveniência e já não há um
cidadão que lhe renda o devido respeito.
As
Forças Armadas - silentes por enquanto- se submetem a inaceitável e
proposital sucateamento e ainda são humilhadas pela unilateral Comissão
da Verdade.
Nossas
fronteiras, deliberadamente escancaradas ao narcotráfico, ao
contrabando e ao descaminho, às FARC e aos médicos cubanos, são indícios
de que estamos perdendo nossa soberania e o controle do que se passa em
nosso território.
Adicionem-se
a este quadro nebuloso da nacionalidade as suspeitas demarcações de
terras indígenas, a desenvoltura do MST, (este claramente estimulado e
financiado pelo Planalto) e tem-se o caldo da desobediência civil, do
atrito entre irmãos e do caos social.
A
violência urbana, já incontrolável, domina todas as comunidades do
país; as drogas já escravizam milhões de brasileiros e, segundo consta,
já passa de um milhão a coorte de menores zumbis que vaga pelas cidades,
dependentes que são do "crak".
Saúde pública vergonhosa, ensino público sofrível, segurança pública nenhuma.
Direitos humanos só para transgressores da lei em inaceitável inversão de valores.
No
malsinado governo Goulart, no qual as ameaças foram muito mais tímidas
Minas Gerais se levantou e espantou o fantasma que nos rondava.
Na
verdade, o Brasil é hoje, apesar da sua grandiosidade, país satélite
das diminutas (em todos os sentidos) republiquetas sul-americanas.
Pergunto então: onde está a Maçonaria?
Onde estão as comunidades religiosas?
Onde
estão os Clubes de Serviço apologistas das liberdades? Onde estão os
homens de bem deste país? Onde estão as forças vivas da comunidade
brasileira? Onde está a imprensa?
Estão fingindo nada ver e nada ouvir e fazendo cara de paisagem diante da borrasca político/social que se avizinha.
Creio
e espero que agora, se necessário for, Minas novamente se levantará
contra o caudilhismo e o comunismo que aí estão à vista e já
avizinhados, para honrar a tradição de liberdade que naquelas montanhas é
cultuada desde os primórdios da colônia.
Se assim for, estimarei ser convocado e serei um entusiasmado voluntário.
Se o outro nome de Minas é Liberdade como acentuou Tancredo Neves, ela, a Liberdade, daquelas montanhas jamais se arredará.
Tenho fé.
Mozart Hamilton Bueno*
*Juiz de Direito aposentado e Professor