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terça-feira, 24 de março de 2015

Pães e massas com preços mais altos a partir de abril

por LUISA BRASIL

Alta do dólar eleva preço do trigo e consumidor deve sentir aumento de 8% nas gôndolas

Rio - Depois do transporte coletivo, da gasolina e da energia elétrica,será a vez dos pães, macarrão e demais derivados do trigo pressionarem o bolso do brasileiro. Os produtos do gênero serão reajustados a partir do próximo mês, em função do alto preço do dólar. Atualmente, cerca de metade do trigo usado no Brasil é importada, principalmente da Argentina.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea), desde o início de fevereiro é possível notar um aumento no preço do insumo. E não é somente o trigo que vem do exterior que encarece. “Os produtores nacionais acabam pedindo preços mais altos também”, afirma Rafaela Moretti , analista de mercado do Cepea. No início de fevereiro, o trigo à vista no Paraná estava sendo comercializado a R$567,91 (a tonelada). Na semana passada, a commodity estava cotada a R$ 609,40.

Segundo Cláudio Zanão, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi), a alternativa dos consumidores é diversificar as marcas. “Estimamos um aumento de 8%, mas vai depender da estratégia de cada empresa. Há aquelas que têm estoque e vão retardar este aumento, outras vão segurar para ganhar participação de mercado. Tem empresas que precisam aumentar imediatamente”, explica.

Outra opção, que vem ganhando terreno no Brasil, é a goma de tapioca. Derivada da mandioca, ela não possui glúten em sua composição, por isso virou queridinha no mundo das dietas. Atualmente, um pacote de 500 gramas pode ser encontrado por preços entre R$ 6 e R$ 7 no Rio. “O aumento do consumo vem por causa da tendência das pessoas de uma alimentação saudável”, afirma o gerente comercial da fabricante Sabor da Paraíba, Mário Costa da Silva. A marca abriu uma filial no Rio de Janeiro recentemente. Apesar de não sofrer diretamente com a alta do dólar, ele afirma que as fabricantes do produto também podem ter reajustes, principalmente pelos aumentos com energia e transportes.
A caixa Iane Silva, 42 anos, aderiu à iguaria. “Tapioca rende mais. Faço uma massa fina e comemos todo dia de manhã. Vale mais a pena”, afirma. Ontem, ela pagou R$ 10 para comprar seis pães e 150g de queijo. “Imagina quando preciso levar café ou um bolo?”, lament a trabalhadora.

Produtos são essenciais à mesa

A alta de pães e massa atinge produtos que são essenciais à mesa do brasileiro. Segundo a Abimapi, o macarrão e o biscoito têm 99,6% de penetração nos lares do país. O consumo da massa é 6,3 quilos per capita por ano. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de massas alimentícias, ficando atrás apenas da Itália e dos EUA. Já o biscoito tem consumo médio de 8,5 quilos anuais per capita. “São produtos do dia a dia, difíceis de cortar”, afirma Cláudio Zanão.

No último ano, o aumento desses produtos ficou abaixo da inflação. O pão francês subiu 5,40 % nos últimos 12 meses, seguido do pão doce (5,15%), pão de forma (5,07%), biscoito (4,74%) e macarrão (4,36%).

A professora Renata da Paixão, 34 anos, havia feito mudanças na sua rotina para economizar em sua casa, trocando o jantar por lanches. “Com o preço do trigo subindo novamente, não vou ter mais para onde correr”, afirma.

A professora, moradora de Santa Teresa, também viu na tapioca uma boa alternativa para os derivados de trigo, principalmente o pão francês. “A tapioca é uma boa alternativa. É barato e prático”, diz.

Sucesso no Nordeste e no Norte, tapioca tem preparo simples e conquista o Rio

De origem indígena, descoberta em Pernambuco e muito famosa nas regiões Norte e Nordeste do país, a tapioca tem conquistado fãs de alimentos sem glúten e pessoas que buscam refeições mais saudáveis. Uma colher de sopa da iguaria tem 70 calorias, contra 140 do pãozinho do tipo francês.

O preparo é simples. Basta aquecer a frigideira e espalhar a tapioca. Depois que os grãos se unem, é só virar e colocar o recheio. Queijo e presunto são os preferidos entre os salgados. Os doces mais cotados são banana com mel, geleia e morango com chocolate.
Fonte: O Dia Online - 24/03/2015 e Endividado
 

"Problema é de vocês", diz Fifa sobre arenas vazias após a Copa

Pelo menos seis dos 12 estádios estão com sérias dificuldades para se financiar, fecharam ou foram pegos no meio de escândalos de corrupção

Menos de um ano depois da Copa do Mundo que rendeu um lucro recorde para a Fifa, a entidade não quer nem ouvir falar do Brasil. Nesta semana, a Fifa reuniu a sua cúpula em Zurique e, na agenda, apenas os Mundial de 2018, 2022 e 2026. Questionados pela reportagem se haviam discutido os estádios vazios do Brasil, os cartolas foram claros: "Esse problema é de vocês".

Para a Fifa, o Brasil de fato garantiu a "Copa das Copas". A renda e os lucros bateram todos os recordes, como o jornal Estado de S. Paulo revelou na quinta-feira. No total, a receita chegou a quase R$ 16 bilhões e os lucros superaram a marca de R$ 8,3 bilhões. A Copa foi o evento esportivo mais lucrativo da história.

Mas esta renda não voltou ao Brasil e apenas 2% da receita serão distribuídos em projetos sociais e de desenvolvimento do futebol no país. Enquanto isso, pelo menos seis dos 12 estádios estão com sérias dificuldades para se financiar, fecharam ou foram pegos no meio de escândalos de corrupção.

Para a Fifa, porém, esse é agora um problema do Brasil. Walter de Gregório, diretor de Comunicações da entidade e que percorreu o país antes da Copa para convencer a todos de que o Mundial era um grande negócio, agora silencia quando questionado sobre o que fazer com os estádios vazios. "Não tratamos de Brasil", afirmou.

A Fifa não queria nem aceitar que Manaus fosse usada para os Jogos Olímpicos de 2016 como uma das sedes do torneio de futebol. Foi necessário pressão da CBF e do governo para que a cidade fosse incluída em um esforço de garantir algum tipo de evento para a Arena Amazônia. Os times amazonenses têm evitado usar o estádio diante dos custos para os jogos do Estadual e de um público médio de 659 pessoas por jogo. O prejuízo supera a marca de R$ 2 milhões.

"A Copa de 2014 é passado", declarou um outro dirigente na condição de anonimato. Segundo cálculos de diversos governos estaduais, porém, a realidade é que a Copa do Brasil vai perseguir as contas públicas ainda por anos.

Em Salvador, a empresa que administra o estádio, a OAS, teve suas ações bloqueadas pela Justiça na Operação Lava Jato e pode ser obrigada a se desfazer do investimento na arena. Em Brasília, a falta de jogos no estádio Mané Garrincha levou o governo do Distrito Federal a levar parte de sua burocracia para ocupar o local. Hoje, seu buraco é de mais de R$ 5 milhões. Nem o Maracanã opera com lucros.

Em Natal, o ABC rompeu nesta semana um acordo com o consórcio que administra a Arenas das Dunas. Em janeiro, a Arena Pantanal, em Cuiabá, teve de fechar suas portas para uma reforma "urgente".

Protestos
Se a situação dos estádios gera uma saia-justa na sede da Fifa, é com um sorriso de satisfação que os cartolas comentam os protestos que voltaram a tomar conta das cidades do país. "Então? Não era contra a Copa do Mundo que as pessoas protestavam?", questionou um deles, soltando uma gargalhada.

A Fifa viveu seu momento mais difícil entre 2013 e 2014 diante dos protestos no Brasil contra a Copa. O impacto das manifestações foi sentido em diversos países e governos europeus optaram por não se candidatar para sediar grandes eventos esportivos, temendo a reação popular. No Comitê Olímpico Internacional (COI), uma reforma foi implementada para tornar os megaeventos mais transparentes.

Mas na Fifa, o sentimento é em parte de revanche e, nos corredores, os ataques contra o país que garantiu a maior renda da história da entidade são explícitos. "A realidade é que o problema é do Brasil, não do futebol", disse um dirigente europeu. "Peguei outro dia o jornal e pensei que estávamos de volta na Copa", brincou Walter de Gregório em relação às fotos que foram capa dos jornais europeus com milhares de pessoas no Rio de Janeiro e São Paulo protestando.

Um dos principais colaboradores de Blatter, também na condição de anonimato, conta que não passa sem ser notada a debilidade da presidente Dilma Rousseff. "Ela fica até quando no poder?", questionou, irônico.
Fonte: epocanegocios.globo.com - 22/03/2015 e Endividado


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Cobrança de água por estimativa de consumo é ilegal, decide STJ

É ilegal a apuração de tarifa de água e esgoto com base apenas em estimativa de consumo, por não corresponder ao serviço efetivamente prestado. Esse foi o entendimento da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recurso especial interposto pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

O caso aconteceu no bairro de Jacarepaguá. Um morador moveu ação contra a Cedae alegando receber cobranças pelo fornecimento de água desde 2006, com ameaça de corte, sendo que as casas de seu condomínio sempre foram abastecidas a partir de cisterna.

O débito, de mais de R$ 40 mil, foi calculado com base em estimativa de consumo. Na ação, o morador pediu o cancelamento de todas as cobranças apresentadas, além da colocação de hidrômetro, uma vez que possui toda a instalação necessária para o fornecimento de água.

A sentença, confirmada no acórdão de apelação, julgou o pedido procedente. No STJ, o relator, ministro Humberto Martins, entendeu que as decisões foram acertadas.

Segundo ele, a cobrança por estimativa, por não corresponder ao valor efetivamente consumido, pode ocasionar o enriquecimento ilícito da fornecedora. Além disso, Martins destacou que a instalação de hidrômetros é obrigação da concessionária e que, na falta desse aparelho, a cobrança do serviço deve ser feita pela tarifa mínima. A decisão da 2ª Turma foi unânime. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Clique aqui para ler a decisão.
REsp 1.513.218

Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 23/03/2015 e Endividado