por Ronaldo Froés
Quem nunca demorou a pegar no sono ou até mesmo passou noites em claro pensando como fazer para pagar todas as contas e honrar todos os compromissos? Infelizmente, situações como essas vêm se tornando cada vez mais comuns e afetam grande parte da população. Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de brasileiros com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes iniciou o ano de 2016 apresentando crescimento nas quatro regiões pesquisadas (Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte).
Pensando nisso, o Portal do Consumidor preparou orientações importantes para quem quer fugir do endividamento e evitar dores de cabeça. Confira!
1) Faça uma análise e reveja todos os seus gastos
Uma boa alternativa para manter sua vida financeira organizada é criar uma planilha de gastos. Com ela é possível analisar se o dinheiro disponível em conta será suficiente para o pagamento de despesas fixas (luz, gás, telefone…) e outros gastos esporádicos. A planilha pode funcionar como um sinal de alerta para pensar estratégias, evitando entrar no vermelho.
Para isso é preciso que seja um consumidor detalhista, anote na planilha tudo o que for comprado, sem deixar nada de fora, nem mesmo os pequenos gastos diários. Assim, será possível saber de que forma o dinheiro foi utilizado, facilitando a visualização do que é necessário e o que pode ser cortado em situação de emergência.
Existem várias instituições que oferecem planilhas gratuitas na internet que ajudam no controle de seus gastos.
2) Comece pagando as dívidas com os maiores juros e contas de serviços essenciais
Se estiver com o orçamento apertado, a recomendação dos especialistas é quitar primeiramente aquelas contas sobre as quais incidem os maiores juros, como as do cartão de crédito, cheque especial e as dívidas de serviços essenciais.
Caso precise atrasar o pagamento de alguma conta, faça uma análise sobre as multas e percentual de juros que incidem sobre o atraso destas. Assim, poderá avaliar qual irá causar menos prejuízo para você.
3) Tenha cuidado com os empréstimos e cartões de crédito!
É importante verificar em sua planilha de custos qual a sua margem de gasto no cartão de crédito. Se optar pelo parcelamento das compras, coloque imediatamente na planilha dos meses seguintes esse custo para evitar que se esqueça. Confira se a aquisição vale a pena, pois, dependendo do número de parcelas, tem fornecedor que cobra juros aumentando significativamente o valor do produto.
Nunca considere a possibilidade de parcelar o pagamento do cartão. Todo cartão de crédito oferece a opção do pagamento rotativo, que consiste no pagamento de um valor mínimo da fatura. Cabe destacar que está é a modalidade com taxa de juros mais alta, segundo recente pesquisa do Banco Central.
Use o cartão com inteligência, analisando extrato semanalmente e pagando o valor total da fatura na data de vencimento. Se perceber que está tendo dificuldade de administrar as contas usando o crédito, a sugestão é guardá-lo e pagar despesas no débito.
Outro item que merece cautela é o uso do cheque especial. Não se deixe levar pela facilidade de crédito gerada por essa modalidade, pois isso pode virar um pesadelo devido às altas taxas de juros. Assim, no lugar de resolver um problema, você obterá um maior ainda. Segundo a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) a taxa média de juros do cheque, em janeiro, a taxa média para o cheque especial foi 12,52% ao mês.
4) O dinheiro não foi suficiente?
Se depois de analisar suas despesas, sanear seus gastos você perceber que não será possível arcar com o pagamento de todas as contas. Pague as contas essenciais e verifique as que têm possibilidade de serem negociadas diretamente com o credor. Ajuste essa negociação de olho na sua planilha, depois dos cortes e com base no que realmente você poderá pagar.
Caso não consiga, tente pegar um empréstimo com um amigo ou parente. Vale ressaltar que, o valor de qualquer renegociação não deve comprometer seus gastos. Aceite apenas aquilo que se encaixa em seu orçamento. Caso verifique que não será possível arcar com as parcelas propostas, não aceite a negociação, pois isso poderá lhe causar prejuízos ainda maiores.
Se nenhuma das opções acima for possível, recorra a financiamentos ou empréstimos. Mas fique atento, pois se a escolha não for bem feita isso pode enrolar muito o consumidor. Em alguns casos, não é preciso nem aprovação do banco, basta um clique no site e você já tem o dinheiro do empréstimo na sua conta bancária. É o chamado empréstimo “pré-aprovado” pelo banco.
Por isso, listamos em nosso site algumas dicas sobre empréstimos e financiamentos e os cuidados necessários caso opte pela contratação desses serviços.
5) Mantenha sempre a disciplina financeira
Para colocar as dicas em prática e se livrar das dívidas, ter disciplina é essencial. Para fugir do vermelho é necessário mobilizar toda a família, que deve passar a adotar novos comportamentos com relação ao dinheiro.
Faça tudo o que for possível, no tempo necessário, evitando ao máximo contrair novas dívidas. Foco, organização e planejamento integram o melhor caminho para sair dessa situação.
Listamos algumas dicas para fazer seu dinheiro render mais. Vale a pena conferir e colocá-las em prática!
Fonte: Portal do Consumidor - 25/02/2016 e Endividado
Pensando nisso, o Portal do Consumidor preparou orientações importantes para quem quer fugir do endividamento e evitar dores de cabeça. Confira!
1) Faça uma análise e reveja todos os seus gastos
Uma boa alternativa para manter sua vida financeira organizada é criar uma planilha de gastos. Com ela é possível analisar se o dinheiro disponível em conta será suficiente para o pagamento de despesas fixas (luz, gás, telefone…) e outros gastos esporádicos. A planilha pode funcionar como um sinal de alerta para pensar estratégias, evitando entrar no vermelho.
Para isso é preciso que seja um consumidor detalhista, anote na planilha tudo o que for comprado, sem deixar nada de fora, nem mesmo os pequenos gastos diários. Assim, será possível saber de que forma o dinheiro foi utilizado, facilitando a visualização do que é necessário e o que pode ser cortado em situação de emergência.
Existem várias instituições que oferecem planilhas gratuitas na internet que ajudam no controle de seus gastos.
2) Comece pagando as dívidas com os maiores juros e contas de serviços essenciais
Se estiver com o orçamento apertado, a recomendação dos especialistas é quitar primeiramente aquelas contas sobre as quais incidem os maiores juros, como as do cartão de crédito, cheque especial e as dívidas de serviços essenciais.
Caso precise atrasar o pagamento de alguma conta, faça uma análise sobre as multas e percentual de juros que incidem sobre o atraso destas. Assim, poderá avaliar qual irá causar menos prejuízo para você.
3) Tenha cuidado com os empréstimos e cartões de crédito!
É importante verificar em sua planilha de custos qual a sua margem de gasto no cartão de crédito. Se optar pelo parcelamento das compras, coloque imediatamente na planilha dos meses seguintes esse custo para evitar que se esqueça. Confira se a aquisição vale a pena, pois, dependendo do número de parcelas, tem fornecedor que cobra juros aumentando significativamente o valor do produto.
Nunca considere a possibilidade de parcelar o pagamento do cartão. Todo cartão de crédito oferece a opção do pagamento rotativo, que consiste no pagamento de um valor mínimo da fatura. Cabe destacar que está é a modalidade com taxa de juros mais alta, segundo recente pesquisa do Banco Central.
Use o cartão com inteligência, analisando extrato semanalmente e pagando o valor total da fatura na data de vencimento. Se perceber que está tendo dificuldade de administrar as contas usando o crédito, a sugestão é guardá-lo e pagar despesas no débito.
Outro item que merece cautela é o uso do cheque especial. Não se deixe levar pela facilidade de crédito gerada por essa modalidade, pois isso pode virar um pesadelo devido às altas taxas de juros. Assim, no lugar de resolver um problema, você obterá um maior ainda. Segundo a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) a taxa média de juros do cheque, em janeiro, a taxa média para o cheque especial foi 12,52% ao mês.
4) O dinheiro não foi suficiente?
Se depois de analisar suas despesas, sanear seus gastos você perceber que não será possível arcar com o pagamento de todas as contas. Pague as contas essenciais e verifique as que têm possibilidade de serem negociadas diretamente com o credor. Ajuste essa negociação de olho na sua planilha, depois dos cortes e com base no que realmente você poderá pagar.
Caso não consiga, tente pegar um empréstimo com um amigo ou parente. Vale ressaltar que, o valor de qualquer renegociação não deve comprometer seus gastos. Aceite apenas aquilo que se encaixa em seu orçamento. Caso verifique que não será possível arcar com as parcelas propostas, não aceite a negociação, pois isso poderá lhe causar prejuízos ainda maiores.
Se nenhuma das opções acima for possível, recorra a financiamentos ou empréstimos. Mas fique atento, pois se a escolha não for bem feita isso pode enrolar muito o consumidor. Em alguns casos, não é preciso nem aprovação do banco, basta um clique no site e você já tem o dinheiro do empréstimo na sua conta bancária. É o chamado empréstimo “pré-aprovado” pelo banco.
Por isso, listamos em nosso site algumas dicas sobre empréstimos e financiamentos e os cuidados necessários caso opte pela contratação desses serviços.
5) Mantenha sempre a disciplina financeira
Para colocar as dicas em prática e se livrar das dívidas, ter disciplina é essencial. Para fugir do vermelho é necessário mobilizar toda a família, que deve passar a adotar novos comportamentos com relação ao dinheiro.
Faça tudo o que for possível, no tempo necessário, evitando ao máximo contrair novas dívidas. Foco, organização e planejamento integram o melhor caminho para sair dessa situação.
Listamos algumas dicas para fazer seu dinheiro render mais. Vale a pena conferir e colocá-las em prática!
Fonte: Portal do Consumidor - 25/02/2016 e Endividado