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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Novo presidente do Parlamento venezuelano toma posse hoje

Da Agência
A Bandeira da Venezuela - selogd_venezuela.jpg
O novo presidente do Parlamento venezuelano, Henry Ramos Allup, de 72 anos, secretário-geral do partido Ação Democrática (AD), toma posse hoje (5).
Advogado nascido na cidade venezuelana de Valencia, descendente de libaneses, Ramos Allup representa a velha guarda política que o presidente Hugo Chávez (1999-2013) descreveu em seus primeiros discursos eleitorais como um mal a combater.
Tendo manifestado cedo a sua afinidade com a política, juntou-se às fileiras da AD, partido que venceu seis vezes as eleições presidenciais e que, tendo perdido força após a primeira eleição de Chávez, a restaurou por meio da Mesa da Unidade Democrática (MUD), uma aliança de forças da oposição formada em 2008 e que hoje reúne cerca de 30 organizações políticas.
Eleito deputado nas legislativas de 2000, Ramos Allup foi escolhido representante no Parlamento Latino-americano em 2010, sendo vice-presidente da Internacional Socialista desde 2012.
Em abril de 2014, tornou-se fundamental no processo de diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana, para aliviar o clima de tensão criado no âmbito de uma onda de protestos antigovernamentais que deixou 43 mortos e centenas de feridos.
Tendo acusado Hugo Chávez de estar "separado" da Constituição, onde não figuram a palavra "revolução" ou a expressão "união cívico-militar", que o presidente defendia, Allup também criticou a discriminação política do governo contra aqueles que não eram a favor do chavismo.
Em 6 de dezembro de 2015, Ramos Allup foi eleito deputado para o período 2016-2021, com 139.435 votos (69,83%), assumindo agora o lugar de presidente da Assembleia Nacional Venezuelana.


Governo quer ampliar ações pelo crescimento

Um dia após a terceira onda de manifestações pelo país contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, informou que a mobilização de anteontem foi vista como “um fato natural dentro da normalidade democrática” e que o governo está trabalhando para superar as dificuldades que levaram os insatisfeitos às ruas.
Edinho Silva evitou comentar os pedidos de impeachment da presidente durante as manifestações. De acordo com o ministro, nesse momento o governo está mais preocupado com a agenda positiva e a retomada do crescimento da economia. Edinho Silva destacou a ampliação do diálogo do governo com o Congresso e com os movimentos sociais, ressaltando que é preciso superar “o pessimismo”. “O governo tem lidado com as manifestações como fatos naturais de um regime democrático. Tem lidado com esses fatos dentro da normalidade democrática e assim vamos continuar fazendo. Reconhecemos a importância da mobilização, mas o governo continuará trabalhando, construindo sua agenda”, afirmou.
Apesar de reconhecer a legitimidade das manifestações, o ministro disse que o Brasil vive momento de intolerância, que não condiz com a tradição de respeito a liberdade de pensamento no país. “É óbvio que estamos num momento de intolerância política, religiosa e cultural. É um momento difícil da vida brasileira em que temos de trabalhar para desfazer esse ambiente. Temos de combater esse ambiente”, declarou o ministro da Comunicação Social.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 18 de agosto de 2015.

Granizo atinge centenas de casas

Prejuízos foram registrados em áreas urbanas e rurais de municípios do Vale do Taquari e da Serra


Temporais voltaram a atingir o Estado ontem, causando prejuízos em alguns municípios. No Vale do Taquari, a queda de granizo durante a madrugada provocou estragos principalmente em Encantado onde ao menos 400 casas foram danificadas nas áreas urbana e rural. Equipes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Obras distribuíram lonas. Conforme a prefeitura, técnicos realizavam ontem levantamento de danos para decretar situação de emergência. Em Imigrante, o temporal durou cerca de 10 minutos e danificou casas e estufas no interior. A prefeitura forneceu lonas e a Defesa Civil iniciou levantamento dos estragos, a fim de também embasar decreto de emergência. O granizo atingiu ainda Capitão, Putinga, Doutor Ricardo, Nova Bréscia, Relvado e Roca Sales.
Municípios da Serra também tiveram danos com o granizo da madrugada de ontem. Em São Marcos, conforme a Defesa Civil, foram atingidas cerca de 80 casas no distrito de Pedras Brancas, onde também uma olaria teve perda de 150 mil tijolos. Outras dez residências ficaram destelhadas na área urbana. Lonas foram fornecidas aos moradores, e a prefeitura contabiliza os estragos. Houve prejuízos ainda em lavouras de alho e cebola, aviários e estradas
em Antônio Prado, o granizo causou perdas significativas na produção agrícola, em alguns casos com 100% de prejuízo. Na área urbana, as aulas foram suspensas ontem na escola Municipal de Ensino Fundamental Aparecida devido à infiltração de água. Em Flores da Cunha, duas casas ficaram destelhadas, em Monte Bérico, e os moradores receberam lonas. Um muro desabou, conforme os Bombeiros, mas ninguém se feriu. Em Nova Pádua, caiu granizo em pontos isolados na zona rural.
Em todo o Rio Grande do Sul, subiu para 119 o número de municípios atingidos pelos temporais desde a primeira semana de outubro, segundo boletim da Defesa Civil estadual divulgado no início da noite de ontem. De acordo com o órgão, 27 municípios tiveram situação de emergência homologada pelos governos estadual e federal. Ainda há 7,3 mil famílias fora de casa.


Fonte: Correio do Povo, página 10 de 22 de outubro de 2015.


Granizo prejudica lavoura de tabaco


A chuva de granizo causou prejuízos em lavouras de tabaco em vários municípios do Vale do Rio Pardo com maior concentração de danos em Vera Cruz, ontem. A té o final da tarde, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) já havia recebido 235 comunicados de perdas.
A Emater também tem recebido relatos de danos às lavouras causados por fenômenos climáticos nos últimos dias. O agrônomo Alencar Rugeri afirmou que a geada do final de semana prejudicou a qualidade e a produtividade inicialmente previstas para lavouras de trigo no Estado. As que estão em fase de floração e enchimento dos grãos foram as que mais sentiram o fenômeno extemporâneo. “Nessa fase, o ideal é temperatura amena e sol”, comentou. Rugeri demonstrou preocupação com a previsão do tempo para os próximos sete dias no Rio Grande do Sul. São esperadas fortes pancadas de chuva, o que “tende a trazer mai problemas e agravar a situação” das lavouras, que já tiveram de conviver com a umidade excessiva de julho e o calor do mês de agosto.




Fonte: Correio do Povo, página 8 de 18 de setembro de 2015.


“Vítimas da crise q estavam com pouca roupa a beira mar no RS a base de frutos do mar e cevada retornam a capital”
TWITTER.COM|POR PAULO PIMENTA