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domingo, 27 de dezembro de 2015

Millôr Fernandes define Chico Buarque (Vídeo)

Publicado em 11 de out de 2014
Em poucas palavras, Millôr define de maneira precisa o caráter de Chico Buarque.
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Diminui a preferência por ônibus

Em dez anos, número de pagantes caiu 17%. EPTC aposta no processo licitatório para atrair novos passageiros


Cíntia Marchi


Nos últimos dez anos, diminuiu 17% a média de passageiros pagantes de ônibus em Porto Alegre. Em outras capitais brasileiras também houve decréscimo. Ao mesmo temo em que se reduziu o número de usuários do transporte coletivo, os automóveis e as motocicletas ganharam espaço. A frota da Capital de carro saltou 25,7% de 2006 até hoje. Pode o ônibus ampliar o número de usuários? A licitação inédita na Capital terá elementos suficientes para reverter o cenário?
Para o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a licitação, que conheceu os vencedores na última quinta-feira, vai dar condições para atrair novos passageiros. A ampliação do ar-condicionado, o aumento da frota para reduzir de seis para quatro o número de passageiros por metro quadrado e a implantação do sistema BRT devem ser alguns dos chamarizes. O procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Geraldo da Camino, concorda: “A regulação baseada em contratos advindos da licitação deve resultar em um serviços de melhor qualidade. Esse sempre foi o objeto de atuação do MPC, que requereu ao TCE pedido de abertura da licitação”.
O gerente técnico da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), de Porto Alegre, Gustavo Simionoschi, lembra que o governo federal incentivou que nos últimos anos a aquisição de automóveis, com a redução de de impostos e a estabilidade no preço da gasolina. “As pessoas passaram a explorar mais o transporte individual e, com mais veículos nas ruas, os ônibus também ficam presos nos congestionamentos”, diz.
Segundo a Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação (ATL), os usuários que abandonaram os ônibus não aderiram às lotações. “Não houve transferência de passageiros. O governo incentivou a aquisição de carros e nunca subsidiou os coletivos. É visível que a cidade está cada vez mais entupida”, avalia o gerentes executivo da ATL, Rogério Lago.
Com mais congestionamento, Cappellari lembra que a EPTC decidiu em 2010 ampliar a frota de 1,5 mil pra 1,7 mil para que o tempo de espera nas paradas não fosse tão impactado. A fórmula, no entanto, contribuiu para o aumento da tarifa. Há dez anos, a passagem custava R$ 1,40 menos do que hoje, um aumento encarado com protestos pelos porto-alegrenses.



Descentralização de serviços


O gerente técnico da ATP, Gustavo Simionovschi, entende que a redução do número de passageiros tem a ver com a tecnologia e a nova distribuição dos serviços nos bairros. “A telecomunicação e o uso da Internet contribuíram com a redução do deslocamento. Muitas vezes não é preciso mais sair de casa nem para trabalhar. E anos atrás tudo tinha que ser feito no Centro.”


25% foi o que cresceu a frota de carros da Capital desde 2006. São 147 mil a mais.


32% não pagam tarifa


Existem ainda as gratuidades no transporte público da Capital. Hoje, 32% dos usuários de ônibus não pagam tarifa. “Os 17 milhões de pagantes têm que arcar com os custos pelos outros 8 milhões. Para mudar isso, só alterando a legislação”, diz o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari. Ele acredita que uma saída seria o custeio nacional para bancar as gratuidades. “Hoje não há nenhum repasse.”


Uma das saídas é reduzir o tempo


Uma das fórmulas para aumentar o número de passageiros é reduzir o tempo das viagens. Há exemplos concretos nos últimos meses, com a implantação dos corredores de ônibus na zona Sul. Segundo Vanderlei Cappellari, da EPTC, na avenida Praia de Belas, a partir de março, as linhas tiveram ganho de tempo de até 31% no pico da manhã e 37% à tarde, em 5 quilômetros, entre as avenidas Icaraí e Borges de Medeiros.
O ganho de tempo também ocorreu na faixa prioritária para ônibus, aberta no final de 2013 no eixo das avenidas Cavalhada, Nonoai e Teresópolis. “O ônibus levava o dobro do tempo na comparação com o carro. Diminuiu pela metade e já aumentou 4% o número de passageiros na região. A implantação do BRT vai tornar o transporte mais rápido, seguro e confortável.”


Usuários dizem que qualidade só decaiu


Se na visão da EPTC a licitação tende a cair mais passageiros para o sistema, no entender dos usuários não há muitas esperanças. A doméstica Sarajane da Silva, 47 anos, todos os dias utiliza ônibus para se deslocar da Lomba do Pinheiro até o Centro. A passageira avalia que a qualidade só decaiu com o passar dos anos. “Demora muito para o ônibus vir, mesmo no horário de pico, e chega sempre lotado. Dependendo da pessoa, ela abandona. Eu não posso desistir do ônibus porque não tenho alternativa”, diz. Sarajane não acredita em melhoria depois da licitação. “Só vendo para crer.”
Para a copeira Rosi Martins, 54, são necessários novos ônibus e uma melhor distribuição de veículos nas linhas. “Eu fico em média 50 minutos esperando o transporte todos os dias. Cada vez mais pessoas estão comprando carro, buscando rapidez e conforto. Preferem gastar com gasolina do que se submeter a isso”, reclama. O chapeador Nilo Lima de Oliveira, 53, critica a demora. “Nunca vi um ônibus chegando no horário. E quanto mais tempo esperando, mais lotado ele vem. No final de semana piora a situação. Alegam que não tem passageiro suficiente, mas não é o que a gente vê.”


Licitação é alvo de análise


Na medida em que avança e traz indicativos de melhorias ao transporte público, a licitação também é lavo de desconfianças. A bancada do PSol na Câmara Municipal encaminhou no início de setembro denúncia ao Ministério Público de Contas (MPC) sobre indícios de irregularidades na planilha tarifária. O procurador-geral do MPC, Geraldo da Camino, diz que o material está sob análise. Na sexta, o PSol também entrou no Fórum Central, com uma ação cautelar com pedido de liminar reivindicando a suspensão da licitação.
A vereadora Fernanda Melchiona explica que, ao comparar as planilhas que serviram de base para o reajuste da tarifa no início do ano e as apresentadas na licitação, encontrou discrepância nos valores. “A empresa Belém Novo e Sopal apresentaram valores maiores do diesel em fevereiro e preços menores para a licitação em julho, mesmo após o agravamento da crise econômica e o notório aumento para o consumidor”, diz. “É uma situação, no mínimo, estranha. Isso só faz a população ficar mais desconfiada. Os usuários hoje não estariam sendo lesados pagando mais do que deveriam? A qualidade dos ônibus só reduz e a tarifa só aumenta.”



Fonte: Correio do Povo, página 10 de 27 de setembro de 2015.


Dilma reúne ministros para preparar cortes

Redução de gastos do governo antecede discussão sobre impostos


Após se reunir no sábado com 12 ministros, a presidente Dilma Rousseff voltou ontem a conversar com os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) no Palácio da Alvorada, em Brasília. O governo prepara um pacote de cortes administrativos e de gastos que devem ser anunciado nos próximos dias. As despesas do governo poderão sofrer uma redução em torno de R$ 20 bilhões. O objetivo é reverter o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto no orçamento de 2016.
No sábado, Dilma convocou parte da equipe ministerial para dar diretrizes sobre as reduções que cada ministério terá de fazer no esforço de equilibrar as contas públicas. Assim como as reuniões de sábado, o encontro de ontem não estava na agenda oficial da presidente. É possível que nova reunião de Dilma com a cúpula do governo ocorra hoje para fazer os ajustes finais, antes do anúncio dos cortes.
O Palácio do Planalto não informou a pauta discutida ontem, nem se outros ministros participaram do encontro, que teve início por volta das 15h30min e durou pouco menos de três horas. Também estiveram presentes o secretário-executivo da Fazenda, Tarcísio Godoy, e os secretários da Receita, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive.
Depois do rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de crédito do Brasil pela agência Stanfard & Poor's, que tirou o selo de bom pagador do Brasil, o governo intensificou as conversas para reduzir gastos e dar sinais ao mercado de comprometimento com o ajuste fiscal. No fim de agosto, o governo federal enviou ao Congresso uma proposta orçamentária para 2016com déficit de R$ 30,5 bilhões. A medida teve repercussão negativa no mercado financeiro.
Um dos ministros que participaram das reuniões de sábado afirmou que há a intenção do governo de iniciar a redução de gastos pelos contratos de terceirização de serviços. De acordo com esse ministro, o Planejamento não deve definir um percentual de corte linear para os ministérios porque cada pasta tem sua peculiaridade.
O governo decidiu que só anunciará aumento ou criação de impostos após a divulgação de novos cortes de gastos. A equipe econômica avalia que essa seria a melhor saída para fechar o déficit no orçamento e tentar atingir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto – soma de bens e serviços produzidos no país) no ano que vem. Em relação aos cortes, os técnicos da área econômica afirmam que as ações envolverão o enxugamento da máquina pública e também uma revisão de programas e benefícios sociais.




Fonte: Correio do Povo, página 3 de 14 de setembro de 2015.


Dinheiro falso: cai o total de notas retidas


Marco Aurélio Ruas

Apesar dos avanços tecnológicos que aperfeiçoam as falsificações de documentos e do conhecimento das pessoas em relação ao repasse de notas de dinheiro falsas, a quantidade de cédulas retidas está em queda no Rio Grande do Sul. Conforme estatística do Banco Central, enquanto a média anual no Estado é 30 mil notas falsas apreendidas, até o final de julho foram retidas 11,2 mil. Se mantida a tendência, o número de cédulas em 2015 não chegará a 20 mil. O valor convertido chega a ultrapassar os R$ 750 mil.
Diferentemente das estatísticas dos últimos cinco anos, a primeira família da nota de R$ 100 tomou a dianteira, com o maior número de apreensões deste ano no Estado até o momento. No ano passado, a nota, com a primeira família da cédula de R$ 50, foi a líder de retenção no Rio Grande do Sul obtendo números semelhantes. Anteriormente, entre 2010 e 2013, essa mesma cédula de R$ 50,00 era campeã, segundo o Banco Central. Com a atual média, o recorde de apreensão da primeira família da nota de R$ 100 no Estado poderá ser batido ao final do ano. Em 2013, foram pouco mais de 7 mil cédulas retidas, ante 4 mil neste ano.
Outra mudança ocorre na posição do Rio Grande do Sul no ranking de estados com o maior número de retenções de dinheiro falso. Entre 2010 e 2014, ocupava o quinto lugar. Neste ano, o RS está na sexta colocação. Desde 2012, os três primeiros lugares da lista pertencem aos mesmos estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente.
Segundo a Justiça Federal do RS, atualmente, há 595 processos no Estado envolvendo falsificação de dinheiro. As ações se referem à apreensão de pessoas com notas falsas ou objetos utilizados nesse tipo de atividade. A maioria se encontra na jurisdição de Porto Alegre.
Conforme o Banco Central, o dinheiro suspeito deve ser apresentado a agências bancárias. Elas são responsáveis pelo encaminhamento da cédula para posterior análise do órgão.
No Banco Central, um exame técnico é realizado para confirmar a autenticidade da nota ou não. Caso a nota seja falsa, a informação é enviada para um banco de dados que subsidia a atuação do Departamento da Polícia Federal – órgão competente para o combate à falsificação de dinheiro.

Caso anual vira semanal

Há três anos trabalhando como gerente da loja Brinkare, na rua dos Andradas, no Centro de Porto Alegre, Cíntia Danieli Menger relata que o estabelecimento recebia, em média, uma nota falsa de dinheiro por ano. Porém, desde outubro do ano passado, a realidade mudou. Frente ao prejuízo ao receber, principalmente notas de R$ 50 e R$ 100 falsas de forma crescente, a gerente se viu obrigada a tomar alguma atitude: comprou uma máquina detectora de dinheiro falso.
'em outubro, foram três notas. Atualmente, há pessoas querendo comprar algum produto com nota falsa semanalmente”, relata Cíntia. Enquanto não tinha o equipamento para verificação da autenticidade da cédula, a gerente somente tinha conhecimento da falsificação no banco.
Com a possibilidade de verificação na própria loja, ela diz que as notas são rejeitadas no ato da compra. “Avisamos que não poderemos aceitar a nota porque ela está fora do padrão”, comenta a gerente.
De acordo com Cíntia, o perfil do falsificador é claro. “Quando avisamos que a nota está fora do padrão, a pessoa pega e passa para outra efetuar a compra sem perguntar nada. E os produtos são sempre baratos, já que o interesse do falsificador é o troco”, explica.
Quem não sabe que possui uma cédula falsa tem uma atitude diferente. “A pessoa que foi enganada costuma ficar surpresa. Além disso, muitas vezes esse cliente está adquirindo um produto com valor elevado”, diz a gerente.
O Sindilojas Porto Alegre informou que fez uma verificação sobre o assunto e não encontrou nenhuma incidência do repasse de dinheiro falso indicando aumento da prática.

Como diferenciar

Aprenda a identificar os elementos de seguranças da cédula de R$ 100,00, considerada a mais falsificada:

1 Marca d'água
Segure a cédula contra a luz, olhando para o lado que contém a numeração. Observe na área clara, do lado esquerdo, a marca d'água em tons que variam do claro ao escuro. As cédulas de R$ 100,00 apresentam como marca d'água a figura da República.
2 Impressão em alto-relevo
As figuras da República e da garoupa, as legendas “Banco Central do Brasil” e “cem reais”, a tarja contendo a palavra “reais” e os números indicativos do valor da cédula (100) possuem alto-relevo e podem ser sentidos com os dedos.
3 Microimpressões
Ao utilizar uma lente, note a presença de pequeníssimas letras “B” e “C”, na faixa clara junto à efígie (frente) e no interior do número 100 (frente e verso).
4 Imagem latente
Observando a frente da cédula, olhe a partir do canto inferior esquerdo, colocando-a na altura dos olhos, na posição horizontal e sob luz natural abundante: ficarão visíveis as letras “B” e “C”.
Registro coincidente
Olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao desenho semelhante que se encontra no outro lado da cédula.


Comerciantes devem inibir circulação

Para o perito em documentos Oto Rodrigues, os estabelecimentos comerciais ~soa os principais responsáveis pela circulação de dinheiro falso. Segundo ele, quando as lojas rejeitam as notas, elas também estão cometendo um crime. “dessa maneira, a loja está permitindo a possibilidade de circulação da falsificação”, argumenta. Rodrigues ainda ressalta que carimbar a nota ,revelando a falsidade, ou encaminhar ao Banco Central são as melhores alternativas. Em último caso, devem acionar a Polícia.

Métodos das lojas não são confiáveis

Para identificar as cédulas falsas, os estabelecimentos comerciais utilizam normalmente uma caneta especial ou luz ultravioleta. Porém, segundo o perito em documentos Oto Rodrigues, as duas alternativas não são totalmente confiáveis.
No caso da caneta – artifício mais usado pelas lojas – ,ela identifica a presença de amido no papel (presente na maioria das falsificações). Quando a nota falsa é riscada, ela escurece. Já o papel de uma cédula verdadeira não possui amido. Todavia, há falsificações realizadas com o mesmo papel-moeda do real. “Há três tipos de falsificações, com qualidades diferentes. As mais sofisticadas usam o papel da nota verdadeira e simulam os elementos de segurança percebidos pela luz ultravioleta”, afirma o perito.
Para verificar a legitimidade das cédulas, alguns elementos de segurança podem ser identificados. A principal verificação deve ser dos dispositivos oticamente variáveis (DOV). Porém, em qualquer nota, há um meio prático de identificação da autenticidade. Colocando um papel de bobina em cima da marca d'água da cédula e esfregando uma moeda (ela deve estar deitada) sob o papel, a marca será revelada. A imagem aparece somente em cédulas verdadeiras.


Fonte: Correio do Povo, página 13 de 23 de agosto de 2015.

Dilma recebe Cunha para falar de déficit

Presidente da Câmara diz que encontro foi uma 'conversa institucional'

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu-se ontem com a presidente Dilma Rousseff no Palácio Planalto, onde conversaram sobre a situação econômica, a proposta orçamentária enviada ao Congresso e a situação geral do país. 'Foi uma conversa institucional. Ela me convidou para ir ao Palácio e eu aceitei normalmente, como farei sempre que for necessário”, disse Cunha. Esse foi o primeiro encontro entre os dois após Cunha anunciar, em 17 de julho, o rompimento político com o governo.
Cunha informou que a presidente detalhou a proposta orçamentária e que eles debateram a matéria, encaminhada ao Congresso com previsão de déficit de cerca de R$ 30 bilhões. “Debatemos a peça orçamentária e a situação conjuntural do país. Tenho minha visão sobre o processo econômico que, às vezes, destoa um pouco da visão colocada pela equipe econômica, disse. “A presidente não me pediu nada. (…) Debateu a situação e me pediu apoio para que medidas possam ser tomadas, a fim de que possamos ter uma solução estrutural para o processo.”
Segundo Cunha, a presidente não falou sobre medidas que gerem aumento de impostos. De acordo com o deputado, ela afirmou que “93%” do Orçamento está vinculado e não há como se cortar”. Ele contou ter dito à presidente que o maior problema é que a arrecadação caiu muito mais que a retração do Produto Interno Bruto (PIB), o que ocorreu pela perda da confiança na economia como um todo. Disse também que é preciso buscar medidas que ajudem a retomar a confiança, de modo que a arrecadação volte a crescer”.
Para Cunha, o objetivo de Dilma com a reunião “foi discutir um problema que afeta as contas públicas do pais, a fim de, politicamente, ter um canal aberto para dialogar nas circunstâncias necessárias”. Cunha reafirmou seu compromisso com a institucionalidade. “Como presidente da Câmara, não posso me recusar a conversar com a presidente da República.”
O deputado disse ainda que conversou com Dilma sobre o projeto que trata da repatriação de recursos e que explicou os motivos pelos quais defende que a matéria seja de iniciativa do poder Executivo, “assim o projeto poderá ser encaminhado com urgência constitucional e ser votado rapidamente”. Segundo Cunha, tendo origem no Legislativo, a matéria terá de tramitar por várias comissões e sua apreciação será retardada. O presidente da Câmara acrescentou que sua posição política em relação ao governo não mudou com o encontro de ontem.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 2 de setembro de 2015.