A
queda da produção nas indústrias gaúchas afetou os trabalhadores.
Nos últimos seis meses, 64% das empresas no Estado adotaram medidas
para reduzir o uso da mão de obra e o número de empregados, segundo
a Sondagem Especial do Emprego da Federação das Indústrias do Rio
Grande do Sul (Fiergs).
A
pesquisa mostrou que quase metade das indústrias consultadas (47,8%)
cortou o número de empregados nesse período, mas uma parte
importante delas (40,7%) optou por tomar medidas extraordinárias de
diminuição de mão de obra na tentativa de evitar demissões,
apesar da queda de vendas e do aumento da ociosidade. As ações mais
utilizadas foram a restrição da quantidade de turnos (38,2%), a não
renovação de contratos por tempo determinado (29,2%) e a adoção
de férias coletivas não programadas (24,7%).
“a
baixa perspectiva de retomada no curto prazo tornou esse ajuste
inevitável”, avaliou o presidente da entidade, Heitor José
Müller. O recuo da produção (70,5%) e as dificuldades financeiras
(32%) lideram a lista de razões que levaram as empresas a essas
decisões.
Fonte:
Correio do Povo, página 8 de 24 de junho de 2015.