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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Conselho da Petrobras aprova auditoria sobre Pasadena e sugere punições

Segundo um dos membros do conselho o relatório da auditoria será apresentado no próximo dia 12 de dezembro

 

O relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, foi analisado e aprovado pelo conselho da estatal. Dele constam sugestões de punição a pessoas suspeitas de envolvimento, conforme adiantou nesta quinta-feira Sérgio Quintella, membro do conselho.

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Quintella não deu mais informações sobre as propostas de punição, como nomes de suspeitos ou número de punidos. "É uma lista. Se é grande ou não, não vou dizer".
Segundo ele, os relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Rnest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) serão apresentados ao conselho da estatal no próximo dia 12. "Além da Rnest e do Comperj, outros relatórios serão apresentados. Entretanto, esses são os que mais chamam a atenção, assinalou o conselheiro.
Sérgio Quintella elogiou a criação de uma direção de governança na empresa, ressaltando que a proposta foi aprovada por unanimidade pelo conselho. Acrescentou que o ocupante do cargo será contratado no mercado e que a estatal regulamentará as atribuições da diretoria em 90 dias. "A Petrobras tem um sistema de governança muito sofisticado. O que a diretoria fará, espero, é acompanhar a governança. É uma empresa grande, com um número enorme de funcionários", observou.
Para Quintella, a medida é importante e sinaliza ao mercado a intenção de aprimorar a fiscalização. "Acho que é uma necessidade e já poderia ter sido feita há mais tempo. Infelizmente, está sendo feita agora. Acho que será benéfica, pois passa ao mercado a intenção clara da companhia em aprimorar procedimentos, conceitos, formas de fiscalização. É positivo", disse o conselheiro em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), onde participou do lançamento do Caderno de Energia da FGV, instituição da qual é vice-presidente.
Com Agência Brasil

em.com.br

 

Dirceu é autorizado a passar recesso de fim de ano em Minas Gerais

Ministro do STF permitiu que o ex-ministro fique entre 23 de dezembro a 2 de janeiro na casa da mãe

Dirceu foi autorizado pelo STF a passar as festas de fim de ano na casa da mãe em MG | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP

Dirceu foi autorizado pelo STF a passar as festas de fim de ano na casa da mãe em MG | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a passar o recesso de fim de ano com sua mãe em Passo Quatro (MG). Conforme a decisão, Dirceu poderá ficar na casa da mãe de 23 de dezembro a 2 de janeiro. Após o fim do período, ele deverá retornar a Brasília.
"Na situação específica, sendo a genitora do requerente senhora de idade avançada (94 anos), cuja vinda para o Distrito Federal não é viável, considero caracterizada situação excepcional, a justificar a ida do sentenciado a seu encontro. Faço certo que o apenado continuará em prisão domiciliar, apenas com a mudança temporária do local de seu cumprimento, que será na residência de sua genitora", decidiu o ministro.
Na mesma decisão, o ministro revogou definitivamente autorização da Justiça do Distrito Federal que, na semana passada, liberou José Dirceu para viajar a São Paulo e Vinhedo (SP), entre os dias 7 e 21 de dezembro, para tratar de assuntos relativos à sua empresa.
No sábado, Barroso revogou a decisão por não ter sido comunicado sobre o despacho autorizando a viagem. Após a decisão, o ex-ministro voltou a Brasília e chegou à cidade na madrugada de quinta-feira.
O ex-ministro precisava de autorização do juiz para deixar a cidade, pois cumpre o restante da pena de sete anos e 11 meses em casa. Ele recebeu o benefício por ter cumprido um sexto da pena no regime semiaberto, requisito exigido pela Lei de Execução Penal.

 

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

 

SPC Brasil : 48% dos consumidores vão comprar presentes de Natal a prazo

 

A pesquisa sobre o endividamento no Natal, feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal Meu Bolso Feliz, mostra que 48% dos entrevistados vão abrir mão do débito e do pagamento em dinheiro para comprar os presentes de Natal a prazo. Os destaques entre os consumidores nessa situação são os homens, chegando a 54% dos entrevistados, informou o SPC Brasil.

O SPC informou também que esses consumidores devem pagar as parcelas até o mês de maio do ano que vem. Foram entrevistados 624 consumidores de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é 3,7 pontos percentuais.

O estudo mostra ainda que as despesas com o Natal do ano passado levaram 39% dos endividados - pessoas que têm parcelas a pagar -  a ter o nome incluído em entidades de proteção ao crédito, com destaque para as mulheres (47%) e entre pessoas das classes C, D e E (55%).

A dica do SPC para o fim do ano é que as pessoas fujam do endividamento excessivo, pois o início do ano tem o recolhimento de impostos como Predial e Territorial Urbano (IPTU), sobre a Propriedade de Veículos Automotores Terrestres (IPVA), além de despesas com matrícula e material escolar. Embora metade dos consumidores ainda prefira usar o dinheiro na hora de pagar as compras, houve crescimento no uso do cartão de crédito parcelado, com aumento de 11 pontos percentuais, informou o SPC.

Segundo a entidade, os consumidores  devem usar o décimo terceiro salário para pagar as dívidas que porventura existam, anotar todos os compromissos futuros como matrículas, material escolar, IPVA, IPTU, entre outros, e, no caso dos autônomos, lembrar que no começo do ano o faturamento pode ser fraco. Além disso, é bom fazer uma lista das pessoas que irão receber os presentes de Natal e limitar os gastos dentro do orçamento.

 

Agência Brasil e Jornal do Brasil

 

Taxa de mortes por câncer subiu no país entre 2011 e 2012, diz atlas

Índice de óbitos a cada 100 mil homens aumentou de 100,47 para 103,2.
Entre mulheres, alta foi de 83,99 para 86,92; dados são do Inca.

 

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Novos números do Atlas de Mortalidade por câncer no Brasil revelam um aumento nas taxas de mortes entre 2011 e 2012 em consequência de diferentes carcinomas no país. Segundo o levantamento, a taxa bruta de mortes a cada 100 mil homens subiu de 100,47 para 103,2. Enquanto o índice de óbitos a cada 100 mil mulheres cresceu de 83,99 para 86,92.
Em números absolutos, no período avaliado, considerado o mais recente, a quantidade de mortes entre homens pela doença subiu de 94.649 para 98.033, e de 82.455 para 86.040, no caso das mulheres.

O levantamento é feito pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), ligado ao Ministério da Saúde. Uma versão on-line do atlas será lançada nesta sexta-feira (28) pelo governo, com dados históricos de óbitos registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Tipos de carcinomas avaliados
De acordo com a ferramenta, dos cinco tipos de cânceres que mais acometem os homens, houve diminuição da mortalidade em apenas um deles. No caso das mulheres, o índice de óbitos aumentou em todos os cinco tipos de tumores malignos mais detectados no país.
O Câncer de pulmão é o que mais mata entre o sexo masculino. A taxa de mortalidade para cada grupo de 100 mil homens subiu de 15,01, em 2011, para 15,54, em 2012. O índice de óbitos por tumores na próstata, o segundo que mais mata, aumentou de 13,50 para 13,65.

Apenas no caso de cânceres no esôfago é que houve uma leve redução na taxa, de 6,54, em 2011, para 6,53, em 2012. Os outros dois tipos que mais provocam óbitos são os de esôfago e no fígado.

Já na avaliação do sexo feminino, o câncer de mama é o mais letal. A taxa de mortes para cada 100 mil mulheres aumentou de 11,88 para 12,10 no período avaliado. Em seguida vem o carcinoma nos brônquios e pulmões, que subiu de 7,81 para 8,18. Os outros três tipos com mortalidade elevada são o de colo do útero, estômago e cólon.

No Brasil, a taxa de mortalidade de outro tipo de câncer que é comum no país, o melanoma maligno da pele, subiu apenas entre os homens. O índice saltou de 0,9 para 0,94 mortes a cada 100 mil pessoas. Para o grupo de mulheres, a taxa permaneceu estável, em 0,64 óbitos. O padrão mundial é de 0,94 mortes entre os homens e 0,53 entre as mulheres.

Estimativa de casos
Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde estima que haverá 576.580 novos casos de câncer diagnosticados no país em 2014. Entre os que devem ter maior incidência, estão os de pele, próstata e mama, segundo a pasta.

A previsão, de acordo com o governo, é que o tumor de pele não melanoma, considerado o mais frequente na população feminina e masculina, atinja 182 mil pessoas este ano.

Entre os homens, segundo a previsão do ministério, são esperados 69 mil novos casos de câncer de próstata. Em relação às mulheres, o câncer de mama deve atingir mais de 57 mil.

Segundo o levantamento, "com exceção do câncer de pele, a ocorrência de novos casos da doença no próximo ano será de 394.450, sendo 52% em homens e 48% em mulheres”.

A previsões de novos casos de câncer, divulgadas a cada dois anos, servem de base para a elaboração de políticas públicas na área de oncologia. No documento, elaborado pelo , estão relacionados os 19 tipos de cânceres mais frequentes no Brasil.

O Ministério da Saúde informou que o câncer é, atualmente, a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, “atrás apenas das doenças cardiovasculares”.

Dieta anticancer (Foto: Arte/G1)

 

G1

 

Meta de superávit primário em 2015 será 1,2% do PIB, diz Joaquim Levy

Novo ministro reconheceu que é impossível alcançar a meta de superávit 2% do PIB em 2015

Novo ministro reconheceu que é impossível alcançar a meta de superávit 2% do PIB em 2015 | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP

Novo ministro reconheceu que é impossível alcançar a meta de superávit 2% do PIB em 2015 | Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP

A meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – corresponderá a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB - soma das riquezas produzidas no país) no próximo ano. O anúncio foi feito há pouco pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e permite a redução do endividamento do governo no médio e no longo prazos. Segundo o novo ministro, em 2016 e 2017, o setor público se comprometerá com uma meta de esforço fiscal de pelo menos 2% do PIB.
Segundo o novo ministro, o superávit primário de ao menos 2% é necessário para assegurar a continuidade da redução da dívida líquida do setor público em relação ao PIB. Levy, no entanto, reconheceu que é impossível alcançar esse nível de esforço fiscal no próximo ano.
“Em 2015, a melhora do superávit primário alcançada não deve permitir chegar ao valor de 2% do PIB. Deve-se trabalhar com meta de 1,2%, na forma das estatísticas do Banco Central. Para 2016 e 2017, a meta não será menor que 2% do PIB”, explicou.
O futuro ministro comprometeu-se a ser transparente na divulgação dos dados das contas públicas. Segundo ele, o acesso pleno às informações facilita a tomada de riscos pelas famílias, pelos consumidores e pelos empresários, principalmente nas decisões de investimento.
“Alcançar essas metas (de superávit primário) é fundamental para ampliar confiança na economia brasileira. Isso permite ao país consolidar o crescimento econômico e melhorar as conquistas sociais realizadas ao longo dos últimos 20 anos”, explicou.
Por causa da queda da arrecadação e do aumento dos gastos, o governo anunciou que a meta de superávit primário, no próximo ano, corresponderá a R$ 10,1 bilhões, em vez da meta original de R$ 80,7 bilhões. A redução do esforço fiscal ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
O anúncio da nova equipe econômica de Dilma foi feito na tarde desta quinta-feira pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Thomas Traumann, no Palácio do Planalto. Por meio de nota oficial, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu a dedicação dos atuais ministros, que permanecem em seus cargos até que os novos indicados formem suas equipes. Além de Levy, Nelson Barbosa, que assume o Planejamento, e Alexandre Tombini, que permanece no Banco Central , também conversaram com a imprensa.

 

 

Agência Brasil e Correio do Povo