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quinta-feira, 19 de março de 2015

Mercado registrou queda de 2.415 postos de trabalho em fevereiro

O número de trabalhadores demitidos em fevereiro superou o de admitidos em 2.415 vagas. O resultado é o pior para o mês, desde fevereiro de 1999, quando foi registrado saldo negativo de 78.030 empregos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado hoje (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado decorre da diferença entre 1.646.703 admissões e 1.649.118 demissões registradas no mês. Em janeiro deste ano, o saldo negativo foi ainda maior: 81.774 postos de trabalho. Em fevereiro de 2014, o saldo foi positivo em 260.823 vagas.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, divulga os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), relativos ao mês de fevereiro (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Ministro do Trabalho vê perspectiva de melhora da situação de empregos Antonio Cruz/Agência Brasil
Com isso, no acumulado do ano a queda de postos de trabalho equivale a 80.732 postos e, nos últimos 12 meses, a redução corresponde a 47.228 empregos. Segundo o ministro do Trabalho, Manoel Dias, apesar de o resultado ter sido negativo, há um indicador positivo: "ele demonstra estabilização em relação ao resultado obtido em janeiro".
Os setores que mais influenciaram a queda do emprego em fevereiro foram o comércio, com diminuição de 30.354 vagas na comparação com o mês anterior, e a construção civil, com queda de 25.823 postos. “Por outro lado, tivemos uma recuperação na área de serviços [52.261 vagas criadas]. No caso do setor de construção civil, os empregos são por prazo determinado e, no fim do ano, tivemos o término de muitos desses contratos. Mas novos orçamentos [destinados aos programas de habitação voltados para a população de baixa renda] vão estimular novas contratações”, acrescentou Dias.
Segundo o ministro, há uma expectativa de melhora da situação de empregos na medida em que os R$ 56,5 bilhões previstos para a construção de casas próprias para a população de baixa renda forem sendo aplicados. “Estimamos que, só com esses investimentos, serão criados 2,5 milhões de empregos ao longo do ano. Já foram [liberados] R$ 8,7 bilhões para a contratação de mais de 99 mil unidades [residenciais] que vão gerar 285 mil novos postos de trabalho. Além disso, está em fase de estudo o acréscimo de R$ 10 bilhões nos investimentos para esse tipo de habitação.”
De acordo com o Caged, a indústria da transformação apresentou saldo positivo de 2.001 vagas,o que, para o ministro do Trabalho, também representa um bom indicativo. Nesse setor, houve dois destaques: a indústria de calçados, com a geração de 5.401 postos de trabalho, e a indústria de produtos alimentícios, com saldo positivo de 2.329 empregos.
O Rio de Janeiro foi o estado com mais  perda de vagas no mês, com déficit de 11.101 postos de trabalho. “Certamente, por influência das denúncias nos contratos envolvendo a Petrobras”, admitiu Dias. O segundo estado em perdas foi Pernambuco, com queda de 10.660 postos de trabalho. Os melhores resultados foram obtidos em Santa Catarina e no Paraná, com a criação de 12.108 e 8.574 postos de trabalho, respectivamente.

Agência Brasil

No portal do Senador Alvaro Dias, ótimo artigo de Hélio Duque como sugestão de leitura. ‪#‎ADComunicação‬
 
“Recentemente descobrimos o pré-sal”, é o que diz campanha publicitária veiculada nas televisões e rádios do Brasil. Atribuir ao governo “o
alvarodias.com.br


Consulta pública sobre Enem Digital recebe mais de 36 mil sugestões


Da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
A consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital recebeu 36.582 sugestões, segundo balanço divulgado hoje (18) pelo Ministério da Educação (MEC). A pasta pretende sistematizar os dados nos próximos dois meses e, posteriomente, apresentar à sociedade os principais pontos.
As sugestões recolhidas deverão subsidiar mudanças no exame. A intenção é tornar a prova digital, como forma de simplificar a logística, e reduzir custos, conforme anúncio feito pelo ministro Cid Gomes em janeiro. Cid Gomes deixou o cargo nesta quarta-feira, depois de se desentender com parlamentares, na comissão geral  em que foi convocado a prestar esclarecimentos sobre declarações a respeito dos deputados federais.
A nota do Enem é usada pelos estudantes para ingressar em instituições públicas e privadas de ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Mais de 6,2 milhões de candidatos participaram da última edição do exame, em 2014.
Em menos de três meses, esta foi a segunda consulta pública feita pelo MEC. A primeira colheu opiniões da população sobre a função do diretor nas escolas públicas de educação básica e recebeu mais de 45 mil sugestões.

Agência Brasil