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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Microcrédito ainda engatinha no país

O microcrédito ainda tem participação pequena nos empréstimos no país e está concentrado em três bancos estatais. É o que mostra estudo do Banco Central feito quase dez anos após o lançamento do programa de incentivo a essa linha de crédito.
Os dados apontam que se trata de um crédito com inadimplência reduzida, apesar de a maior parte dos beneficiários ter baixa renda e usar uma parcela maior de seus ganhos para quitar dívidas.
O estudo do BC usa dados de dezembro de 2013, quando o estoque da modalidade somava R$ 5,3 bilhões, ou 0,2% do crédito bancário então. O dado mais novo do BC, de outubro de 2014, mostra que o saldo não mudou, e a participação recuou a 0,18%.

Editoria de Arte/Folhapress

O índice é inferior ao de América Latina e Caribe (1,8% do total de empréstimos, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento -na Bolívia, chega a 24%).
Em termos absolutos, o estoque brasileiro é superado por Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e México.
Apesar da estabilidade recente no saldo, o microcrédito cresceu nos últimos anos a taxas superiores às do crédito geral e dobrou a participação desde 2008. O aumento, porém, deu-se em cima de uma base pequena e ganhou força pelo fortalecimento dos bancos públicos no período.
Cerca de 90% das operações se concentram em Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste. "O que é explicado, em parte, por se tratar de política pública em torno de um produto complexo e de margem baixa", diz o estudo "Panorama do Microcrédito".
A maior parte dos bancos não aplica o mínimo exigido por lei, sendo punida com retenção de recursos no BC. O estudo ainda cita a "tímida" participação das cooperativas e das sociedades de crédito ao microempreendedor.

Gustavo Epifanio/Folhapress

Maria Aparecida Morales, que usou microcrédito para abrir a fábrica de pães Kero-Kero

Maria Aparecida Morales, que usou microcrédito para abrir a fábrica de pães Kero-Kero

DEFINIÇÃO
A definição de microcrédito varia por país e a comparação é difícil, mas o BC diz que o Brasil pode avançar.
"Há países em que o sistema financeiro não é tão robusto e a participação é maior, há mais agentes operando microcrédito", afirma a chefe do Departamento de Educação Financeira do BC, Elvira Cruvinel.
No Brasil, a modalidade ganhou impulso em 2005 com o programa de Microcrédito Produtivo Orientado.
Em 2012, foi implantado novo conceito. São consideradas operações a empreendedores formais ou informais, com o recurso obrigatório de 2% do depósito à vista e com outras fontes de recursos sem limite de juros.
O cliente não pode ter dívida total com bancos, excluindo crédito habitacional, superior a três vezes o PIB per capita (cerca de R$ 70 mil).
A instituição precisa ter equipe especializada para acompanhar a operação no local onde a atividade econômica do tomador é realizada.
"Há preocupação com a qualidade. A ideia é que cheguem dinheiro e a capacitação. Tem de ter equipe", diz Marcelo Andrade, do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro do BC.
Segundo o estudo, 82% desses clientes têm renda de até três salários mínimos. A inadimplência é de 5,3%, menor que a do crédito pessoal (7%). Mais da metade das operações está no Nordeste, onde atrasos perfazem 2,4%.
A taxa média de juros da modalidade é de 14% ao ano, metade da média no crédito à pessoa física no Brasil.
Fonte: Folha Online - 07/12/2014 e Endividado

 

Israel quer evitar transferência de armas da Síria ao Líbano

 

Abd Doumany/AFP

Menino carrega madeira no reduto rebelde sírio de Douma

Menino carrega madeira no reduto rebelde sírio de Douma: Israel tem como objetivo impedir as trocas de armas na região

Da AFP

Jerusalém - O governo de Israel voltou a manifestar, nesta segunda-feira, vontade de evitar a transferência de armas sírias para o movimento xiita libanês Hezbollah, sem confirmar se está por trás dos ataques aéreos de domingo perto de Damasco.

Nesta segunda, Israel disse que está determinado a impedir qualquer "transferência de armas sofisticadas" da Síria para o Líbano, depois de o regime de Damasco ter acusado Tel Aviv de realizar dois ataques aéreos nas imediações da capital.

Israel não confirmou nem negou os ataques, mas suas forças já realizaram operações contra o Hezbollah.

Ambos os ataques ocorridos no fim de semana foram condenados com firmeza por Damasco, que pediu sanções contra Israel.

O ministro israelense da Inteligência, Yuval Steinitz, reiterou que Israel tem como objetivo impedir as trocas de armas na região, sem confirmar ou desmentir se seu país havia efetuado os ataques.

"Temos uma política de defesa intransigente que busca impedir a transferência de armas sofisticadas para organizações terroristas", declarou Steinitz, referindo-se ao movimento xiita libanês Hezbollah, inimigo de Israel, que apoia o regime de Bashar al-Assad.

A aviação israelense realizou vários ataques contra alvos militares na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, incluindo carregamentos iranianos supostamente destinados ao Hezbollah.

No domingo, o Exército sírio afirmou que "os inimigos israelenses" haviam atacado dois alvos localizados perto da capital do país, incluindo o aeroporto internacional de Damasco, utilizado tanto por civis como por aviões militares.

Segundo as autoridades, os bombardeios causaram danos, mas ninguém ficou ferido.

 

Exame

 

Geleiras estão diminuindo, aponta estudo apresentado na COP-20

 

Estudo apresentado durante a COP-20 aponta que moradores das regiões montanhosas dos países em desenvolvimento sofrem com a fome e com a pobreza em virtude do retrocesso das geleiras.

Segunda-Feira, 08 de dezembro de 2014; de acordo com depoimento prestado a agência de notícia EFE, a porta-voz do programa “Homem e Biosfera” da UNESCO, María Rosa Cárdenas, falou que a metade da população moradora das regiões montanhosas dos países em desenvolvimento estão sofrendo com a falta de comida, onde a maioria deste povo vive em pobreza extrema, causada em sua grande parte pelo degelo das geleiras.

Ainda de acordo com Cárdenas, a Cordilheira Branca do Peru é um grande exemplo; entre os anos de 1970 a 2003, a mesma teve redução de suas geleiras em 22%, já o mar de Amundsen, que está localizado a oeste da Antártida, teve uma perda anual de gelo de 83 bilhões de toneladas desde 1992.

A grande causa pela redução dessas geleiras segundo a porta-voz do programa “Homem e Biosfera”, se deve explicitamente ao aquecimento global e suas causas, causas essas que podem representar uma grande ameaça como inundações, desastres naturais e até mesmo, perda de espécies e do acesso à água natural.

Vale lembrar que as montanhas ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e essas chegam a abrigar em torno de 1,2 bilhões de pessoas a seus pés.

Durante o depoimento a agência de notícias acima referida, María Rosa Cárdenas disse que: “As montanhas são reguladores do clima, regulando as correntes de vento, de fluxos de águas, podendo dar certa proteção contra os riscos naturais e não pensem que a América Latina é a única que vem sofrendo desta causa, outras regiões do mundo estão tendo uma diminuição de suas geleiras e assim perdendo massa, perdas essas que estão contribuindo para um dos grandes problemas; o surgimento de lagos provenientes do degelo dessas geleiras”.

A grande preocupação do surgimento desses lagos, é em virtude desses estarem surgindo em lugares instáveis e que em sua grande maioria, transbordam com facilidade, podendo assim causar grandes danos à população residente no pé dessas montanhas.

O programa da UNESCO, “Homem e Biosfera”, foi apresentado durante a Conferência sobre a Mudança Climática das Nações Unidas – COP 20, onde foram mostradas várias imagens de satélites sobre o estado das geleiras ao redor do mundo e suas consequências em relação à mudança climática.

Durante essa exposição de fotos, denominada de “Os impactos da mudança climática nas regiões montanhosas do mundo”, Cárdenas explicou que uma das 23 geleiras estudadas, e que está situada na região da Noruega, teve retrocesso em sua massa de gelo.

Já o monitoramento das geleiras tropicais demonstrou um retrocesso importante no nevado Quellcaya, situado na região peruana de Cuzco, onde a denominada geleira de Kori Kari, obteve um retrocesso de 1,2 quilômetros entre os anos de 1978 a 2008, causando assim uma instabilidade em seu terreno.

Na Antártida, existe uma zona que o ritmo de derretimento das geleiras triplicou nos últimos dez anos.

Uma pesquisa divulgada na COP 20 apontou que desde 2003 o ritmo de derretimento de algumas dessas geleiras localizadas na Antártida subiram para 16,3 bilhões de toneladas ano; dado esse bem preocupante e que deve servir de alerta para o os governantes do nosso planeta.

 

Oficina da NET

 

 

País jogou fora 10% de energia entre 2008 e 2013, diz entidade

Pesquisa feita pela Abesco, associação que reúne empresas que prestam serviço de eficiência energética, indica que cerca de 10% da eletricidade que poderia ter sido consumida no país foi desperdiçada entre 2008 e 2013.
Segundo o presidente da entidade, Rodrigo Aguiar, esse é um patamar de perda mais elevado do que o observado nos países europeus.
Enquanto a indústria brasileira desperdiçou cerca de 6% da energia que poderia consumir neste período, a indústria da Alemanha perdeu 3,5% entre 2010 e 2015. O uso de equipamentos industriais mais antigos no Brasil é uma das explicações, diz Aguiar.
Para Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, contudo, a comparação com a Europa não faz jus à diferença entre geração energética feita aqui no país e no continente.
"Na Europa, a maior parte dos países é importador de energia e o governo incentiva a redução do consumo para diminuir a dependência externa do país. Além disso, no Brasil, o consumo per capita ainda é bem inferior ao da Europa", afirma Castro.
O brasileiro consome cerca de um terço de energia elétrica que gasta um alemão. A renda mais baixa no Brasil justifica a diferença.
Entretanto, o especialista não desconsidera a necessidade de dar mais eficiência aos gastos elétricos. Mecanismos como redes inteligentes ainda são caros para o consumidor brasileiro, afirma Castro. Mas o estímulo à troca de equipamentos domésticos por novos mais econômicos é uma estratégia que pode dar certo.
Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o Brasil deve ter, em média, 2,3 TVs por casa em 2050 –hoje são 1,6. Também deve aumentar a presença de máquinas de lavar e ar-condicionado.
A previsão da EPE é que esses equipamentos evoluam. Aparelhos de entretenimento, como videogames, tablets, laptops e TVs, devem ganhar 1% de eficiência energética por ano até a metade do século. "As pessoas saíram das lâmpadas incandescentes para as compactas e agora já estão indo para as led, mais econômicas", diz Castro.
Fonte: Folha Online - 06/12/2014 e Endividado

 

Inflação alta corrói ganho da poupança

Com a inflação em alta e caminhando para mais um ano acima de 6%, a poupança tem sofrido para repor o poder de compra de suas aplicações. No acumulado até novembro, o ganho da caderneta está em 6,43%, ante inflação de 5,58% -um ganho real de 0,81%.
Isso ocorre porque sua regra de remuneração é fixa e não acompanha os índices inflacionários.
"Ela está praticamente empatando com a inflação, ou seja, o dinheiro parado lá mal tem conseguido manter seu valor de um ano para o outro", afirma Paulo Dutra, coordenador do curso de economia da Faap.

Editoria de Arte/Folhapress

A poupança, porém, não deve ser de todo descartada. É uma aplicação ideal para formar reserva de emergência, diz o professor. "A vantagem é a liquidez. A cada 30 dias você retira o valor com juros acumulados."
Além disso, a caderneta tem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para valores até R$ 250 mil em caso de quebra da instituição financeira.
REGRAS
A rentabilidade da poupança caiu mais nos últimos anos após as novas regras instituídas pelo Banco Central em maio de 2012.
Para depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012, a poupança rende 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais a TR (Taxa Referencial) sempre que a taxa Selic for maior que 8,5% ao ano.
Mas, se a Selic estiver em até 8,5% ao ano, a caderneta paga 70% do juro básico mais a TR. Depósitos feitos até 3 de maio de 2012 sempre rendem 0,5% ao mês mais a TR, independentemente do valor da Selic.
Quando a regra foi instituída, o país vivia um ciclo de queda da taxa básica de juros, que estava em 9% à época e caiu para 7,25% em outubro daquele ano.
Em 2013, por exemplo, a remuneração da poupança com depósitos até 3 de maio de 2012 foi de 6,37%, enquanto a poupança "nova" rendeu 5,81%.
Fonte: Folha Online - 08/12/2014 e Endividado

 

Mercado baixa previsão para PIB e vê inflação no limite da meta em 2015

Previsão para o IPCA do próximo ano passa de 6,49% para 6,5%.
Analistas também passaram a prever alta maior dos juros em 2015.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

 

PREVISÕES PARA A ECONOMIA

em %

<?XML:NAMESPACE PREFIX = "[default] http://www.w3.org/2000/svg" NS = "http://www.w3.org/2000/svg" />6,386,50,180,73Inflação 2014Inflação 2015PIB 2014PIB 201502468

Fonte: Focus

As perspectivas dos economistas do mercado financeiro tiveram nova piora. As estimativas de crescimento para a economia ficaram menores para este ano e para 2015, e a previsão para a inflação do próximo ano chegou ao limite da meta do governo. Os dados são do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8). O relatório é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Para este ano, a expectativa dos economistas para a inflação recuou de 6,43% para 6,38%. Para 2015, no entanto, a estimativa subiu de 6,49% para 6,5%. A meta de inflação é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Dessa forma, o teto é de 6,5%.

Em doze meses até novembro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada, o IPCA, considerada a inflação oficial do país,ficou em 6,56% – valor que ainda está acima do teto de 6,5%. A meta, porém, vale somente para anos fechados.

Produto Interno Bruto
Para o Produto Interno Bruto (PIB), os economistas baixaram a estimativa de uma alta deste ano de 0,19% para 0,18%. Foi a terceira queda seguida do indicador. Se confirmada, será a menor expansão desde 2009, quando o PIB teve retração de 0,33%. Para 2015, a estimativa de expansão da economia recuou de 0,77% para 0,73%, na segunda redução consecutiva.

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O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.

No fim de outubro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira saiu por pouco da recessão técnica no terceiro trimestre de 2014 – quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% na comparaçao com o trimestre anterior. De janeiro a setembro, a economia teve expansão de 0,2% frente ao mesmo período do ano passado. Já no acumulado em quatro trimestres até setembro, a alta foi de 0,7%.

Taxa de juros
Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que avançou para 11,75% ao ano na semana passada, a expectativa do mercado para o fechamento de 2015, passou de 12% para 12,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas dos bancos esperam uma alta maior dos juros no próximo ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Em 2014, 2015 e 2016, a meta central é de 4,5% e o teto é de 6,5%.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,55 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 2,67 para R$ 2,70 por dólar.

A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 permaneceu em um saldo zero na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 6,3 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável em US$ 58 bilhões.

 

G1

 

 

Recursos contra aquecimento global beneficiaram poucos países, diz instituto

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

Metade dos quase US$ 8 bilhões (cerca de R$ 20,7 bilhões) repassados para combater o aquecimento global no mundo em desenvolvimento foram destinados para apenas dez países, prejudicando nações em maior risco, aponta relatório do Instituto de Desenvolvimento no Exterior, um think tank (instituição que produz conhecimento estratégico) britânico.
Marrocos, México e Brasil foram os países que mais recursos receberam desde 2003 - mais de US$ 500 milhões cada (R$ 1,3 bilhão), de um total de US$ 7,6 bilhões (R$ 19,67 bilhões), de acordo com a análise de gastos na última década em 135 países.
O relatório foi divulgado antes da última semana de negociações das Nações Unidas, em Lima, no Peru, para conseguir as bases de um acordo para reduzir o aquecimento global. A 20ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-20) começou na segunda-feira (1º) e vai até 12 de dezembro.
"O México e o Brasil estão entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa e, com o Marrocos, têm enorme potencial nas energias renováveis", indica o relatório.
No entanto, em relação ao apoio financeiro, muitos dos países mais pobres ficaram para trás. "Estados frágeis e afetados por conflitos, como a Costa do Marfim e o Sudão do Sul, onde é normalmente difícil aplicar financiamento, receberam menos de US$ 350 mil [R$ 905 mil] e US$ 700 mil [R$ 1,8 bilhão], respectivamente", informou o instituto.
"Muitos países de rendimento médio que são vulneráveis aos impactos das alterações climáticas e têm um potencial significativo para energias limpas, como a Namíbia, El Salvador e a Guatemala, também receberam menos de US$ 5 milhões [R$ 12,9 milhões] cada", indicaram os especialistas.

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Agência Brasil e Agência Lusa

 

 

Uruguai recebe seis prisioneiros de Guantánamo

 

Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou hoje (7) a transferência de seis prisioneiros da base militar de Guantánamo, em Cuba, para o Uruguai. Quatro são sírios, um é palestino e um é tunisiano. A transferência faz parte do processo anunciado pelo presidente Barack Obama no sentido de encerrar as atividades da base, onde ainda permanecem 136 prisioneiros.

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O Departamento de Defesa informou que os prisioneiros receberam aprovação de transferência por parte de seis departamentos e agências do governo dos Estados Unidos envolvidos na força-tarefa. Eles foram transportados de Guantánamo em um avião da Força Aérea norte-americana por volta da 0h (3h no horário de Brasília). A maioria dos presos da base norte-americana não foi considerada culpada, nem julgada pelas suspeitas de terrorismo.

"Os Estados Unidos são gratos ao governo do Uruguai por sua disponibilidade em apoiar os esforços do governo norte-americano para fechar o centro de detenção de Guantánamo", informou em comunicado o Departamento de Defesa. "Os Estados Unidos trabalharam com o governo do Uruguai para garantir que essas transferências ocorressem de forma consistente, com a segurança adequada e medidas de tratamento humano”, conclui a nota.

O presidente norte-americano prometeu fechar o centro de detenção de Guantánamo antes do fim de seu mandato, em janeiro de 2017. Em novembro, sete libertações foram feitas. Os seis transferidos para o Uruguai devem receber o status de refugiados, mas não poderão retornar a seus países de origem, nem deixar o território uruguaio.

 

Agência Brasil