Diante de
um quadro que demanda recuperação econômica, no qual é essencial
a geração de divisas para o pais, urge melhorar as exportações. É
por isso que se desenha promissor o anúncio, por parte do governo
federal do Plano Nacional de Exportações, lançado nesta
quarta-feira no Palácio do Planalto, com a participação da
presidente Dilma Rousseff. Segundo as palavras do ministro Armando
Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, já se
vislumbra uma mudança nesse segmento, pois saiu-se de indicadores
negativos para positivos no último período. Até o dia 22 de junho,
dados da sua Pasta mostraram que as remessas ao exterior chegaram a
88.331 bilhões de dólares e as aquisições externas a 87.417
bilhões de dólares, cm saldo positivo de 914 milhões de dólares.
Um dos
suportes do atual plano está na ampliação de 15 bilhões de
dólares do limite para a aprovação de novas operações do Fundo
de Garantia às Exportações (FGE). Trata-se da Garantia que é dada
pela União nas operações de Seguro de Crédito à Exportação
(SCE). Se dúvida, apostar num incremento das vendas externas é um
caminho indicado para dar novo fôlego à nossa economia. Contudo,
sabe-se que, em paralelo, é preciso agregar valor aos nossos
produtor, notadamente com investimentos em tecnologia e em inovação
. O chamado Custo Brasil, no que diz respeito à logística, ainda é
um gargalo a ser equacionado para garantir a plena competitividade da
produção brasileira no mercado externo.
Fonte:
Correio do Povo, editorial da edição de 25 de junho de 2015, página
2.