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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Manuel Antônio de Almeida


Foi um romancista e cronista fluminense. Um dos precursores do realismo e do romance urbano no Brasil.
Manuel Antônio de Almeida (17/11/1831 – 28/11/1861) nasceu no Rio de Janeiro. Órfão de pai aos 10 anos, estuda com dificuldade até formar-se em Medicina. Aos 21 escreve o romance realista Memórias de um sargento de Milícias. Trabalha como revisor e redator no jornal Correio Mercantil, no qual publica Memórias em forma de folhetim, entre 1852 e 1853, assinando com o pseudônimo “Um Brasileiro”. Na época, o romance passa despercebido pela crítica, tendo reconhecido seu valor pelos modernistas em 1922. Escrito de forma irreverente e muitas vezes mordaz, o livro trata da vida da classe média e baixa carioca na época de dom João VI.
Ao ser nomeado administrador da Tipografia Nacional, Manuel Antônio de Almeida conhece Machado de Assis, então aprendiz de tipógrafo.
Para a imprensa escreveu críticas literárias, crônicas e reportagens. É o autor de um drama lírico, Dois Amores (1861). Morreu prematuramente no naufrágio do vapor Hermes, perto de Macaé (RJ), numa viagem de campanha eleitoral por uma cadeira de deputado provincial.