Com vendas mais fracas e orçamento mais apertado neste ano, a indústria paulista terá mais dificuldades para pagar o 13º salário.
O benefício está garantido na lei e pode ser pago em até duas parcelas: 30 de novembro e 20 de dezembro.
A estimativa do Dieese é que, neste ano, a economia paulista deva receber R$ 46 bilhões, até o final do ano, em decorrência do 13°. No país, serão R$ 158 bilhões.
A maior parte das empresas usa recursos provisionados durante o ano para fazer caixa e conseguir pagar o salário extra no prazo.
Mas, em 2014, a indústria brasileira já acumula até setembro retração de 2,9% na produção, e o emprego completou o sexto mês de queda consecutiva, segundo o
IBGE.
Resultado: o percentual de empresas que conseguiram provisionar recursos é o menor desde que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) iniciou o levantamento, há seis anos.
Neste ano, 29,2% das 578 empresas consultadas pretendem usar financiamento de bancos para pagar o 13º -maior índice desde 2009, quando a economia sofria a crise financeira global.
A situação é ainda pior entre as indústrias de menor porte, com até 99 empregados. Cerca de um terço delas (32,2%) recorrerá a empréstimos para quitar o 13º, com financiamentos equivalentes a quase 80% de suas folhas de pagamento.
"Em um ano em que a economia está em situação difícil, o crescimento perto de zero, os ganhos de renda menores e a situação de crédito comparativamente pior do que no passado, não se podia esperar nada diferente do setor industrial", diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp.
"O ano está morto. Só falta agora enterrar o defunto."
Seis em cada dez empresas esperam vender menos no último trimestre de 2014 do que no do ano passado. A queda média prevista é de 7,8%.
Fonte: Folha Online - 13/11/2014 e Endividado
O benefício está garantido na lei e pode ser pago em até duas parcelas: 30 de novembro e 20 de dezembro.
A estimativa do Dieese é que, neste ano, a economia paulista deva receber R$ 46 bilhões, até o final do ano, em decorrência do 13°. No país, serão R$ 158 bilhões.
A maior parte das empresas usa recursos provisionados durante o ano para fazer caixa e conseguir pagar o salário extra no prazo.
Mas, em 2014, a indústria brasileira já acumula até setembro retração de 2,9% na produção, e o emprego completou o sexto mês de queda consecutiva, segundo o
IBGE.
Resultado: o percentual de empresas que conseguiram provisionar recursos é o menor desde que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) iniciou o levantamento, há seis anos.
Neste ano, 29,2% das 578 empresas consultadas pretendem usar financiamento de bancos para pagar o 13º -maior índice desde 2009, quando a economia sofria a crise financeira global.
A situação é ainda pior entre as indústrias de menor porte, com até 99 empregados. Cerca de um terço delas (32,2%) recorrerá a empréstimos para quitar o 13º, com financiamentos equivalentes a quase 80% de suas folhas de pagamento.
"Em um ano em que a economia está em situação difícil, o crescimento perto de zero, os ganhos de renda menores e a situação de crédito comparativamente pior do que no passado, não se podia esperar nada diferente do setor industrial", diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp.
"O ano está morto. Só falta agora enterrar o defunto."
Seis em cada dez empresas esperam vender menos no último trimestre de 2014 do que no do ano passado. A queda média prevista é de 7,8%.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Fonte: Folha Online - 13/11/2014 e Endividado