Mostrando postagens com marcador Libéria registra novo caso de ebola após 27 dias de recuo da epidemia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Libéria registra novo caso de ebola após 27 dias de recuo da epidemia. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de março de 2015

Libéria registra novo caso de ebola após 27 dias de recuo da epidemia

As autoridades da Libéria confirmaram hoje (20) que mais uma pessoa foi infectada com o vírus do ebola na Monróvia, capital do país.
“Uma mulher está contaminada com o vírus. Este é um novo caso”, afirmou o porta-voz do Governo, Lewis Brown.
A Libéria não tinha registros de novos casos de ebola há 27 dias.
Desde o início da epidemia, no ano passado, 22.894 pessoas foram infetadas em nove países e 9.177 morreram. Com exceção de 15, todas as demais mortes ocorreram na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.

Agência Lusa e Agência Brasil




Museum Week divulga atividades e curiosidades de museus no Twitter


Daniel Mello — Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Durante a próxima semana, de 23 a 29 de março, os 18 museus administrados pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo vão participar da Museum Week. A inciativa é do microblog Twitter e convida instituições culturais de todo o mundo a divulgarem suas atividades, cotidiano e curiosidades. Com a hashtag #MuseumWeek as informações serão agrupadas na rede social, permitindo o intercâmbio de informações entre os museus e com o público.
A coordenadora da Unidade de Museus da secretaria, Renata Motta, explica que as postagens, como de costume nas redes sociais, serão informais e contemplarão desde bastidores do trabalho até selfies. “Os museus vão poder mostrar imagens, por exemplo, dos seus laboratórios de restauro”, exemplifica. A divulgação, no entanto, será orientada por um tema geral a cada dia.
Além da interação com os museus de outras partes do mundo, Renata enfatiza a importância das redes sociais para informar e atrair novos públicos: “Você pode, mais e mais, descobrir novas formas de usar essas ferramentas digitais para mobilizar o público que já está ali ligado nos nossos museus, mas também ativar novos públicos”.
Com as grandes filas que se formam em muitas exposições de museus paulistas, a coordenadora explica que o foco das instituições é muito mais diversificar o perfil de visitantes do que aumentar a quantidade de pessoas que vão às mostras. “A gente não está só olhando numericamente o público. Nos interessa a diversificação desse público. A gente sabe que isso para os museus é um grande desafio”, destaca.
Entre os fatores que ainda afastam o público de museus, Renata citou a localização e até a arquitetura dos edifícios, que passam uma imagem cerimoniosa das instituições. “Os museus ainda são identificados como instituições culturais não tão abertas ao público”, disse.
Para quebrar esse sentimento, os museus têm investido em ações para atingir pessoas que normalmente não visitam exposições. Na Pinacoteca, por exemplo, Renata citou os programas específicos para idosos, escolas e para deficientes. “A Pinacoteca tem uma galeria a parte para visitas de cegos. A gente sempre brinca que nós não podemos tocar nas obras, mas os cegos podem. É muito bacana e recebe vários grupos”, concluiu.

Agência Brasil

Dinamarca reduziu consumo per capita de água em 35% nos últimos 20 anos


Giselle Garcia – Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Lílian Beraldo
banner_água
A falta d'água já foi um problema para a Dinamarca, que hoje, com a Alemanha, encabeça a lista das nações consideradas referência na Europa no que diz respeito ao sistema de abastecimento. Depois de enfrentar um período de escassez na década de 70, o país nórdico vivenciou uma ampla reforma no setor, que gerou melhorias na qualidade da água e na eficiência do sistema, queda no percentual de perda por vazamentos e redução de 35% no consumo per capita de água por ano.
Até a década de 80, cada cidadão dinamarquês consumia, em média, 60 mil litros de água por ano, cerca de 164 litros por dia. Atualmente, o consumo médio é 39 mil litros por ano, 107 litros por pessoa/dia. No Brasil, o consumo médio atual chega a 166,3 litros per capita/dia.
Para o especialista em políticas ambientais da Universidade de Aarhus, Mikael Skou Andersen, o ponto central da reforma conduzida pelo governo foi o repasse do custo real da água para os consumidores, o que, na Europa, é chamado de “preço cheio da água”. Além de pagar pelo que consome, o cidadão na Dinamarca paga taxas ambientais e de serviços. “Com a elevação no preço, pudemos observar uma redução considerável no consumo”, enfatiza o pesquisador que acompanhou o processo de mudança no país.
>> Confira a série especial sobre o Dia Mundial da Água
A diretiva-quadro sobre água da União Europeia (principal instrumento do bloco em relação à gestão dos recursos hídricos), lançada em 2000, estipula a introdução do chamado “preço cheio da água” em todos os países-membros, como forma de estimular o uso racional do recurso. Entretanto, muitos deles ainda não conseguiram cumprir o estabelecido. Na Irlanda, por exemplo, onde a água era fornecida gratuitamente aos cidadãos até outubro do ano passado, a escassez de água levou à implementação de um sistema de cobrança, o que tem gerado amplos protestos populares.
“A água é um recurso limitado e a implementação gradual do preço cheio é um incentivo ao uso consciente e à melhoria das instalações. Países com sistema de preço adequado, como a Dinamarca, conseguiram reduzir o consumo para algo em torno de 100 litros por pessoa, por dia, sem perda de conforto para o consumidor”, afirmou Skou. Para um consumo de 50 mil litros por ano, um cidadão dinamarquês que vive sozinho paga hoje mais de dez vezes o que pagaria em 1980: em torno de 3,5 mil coroas por ano (R$ 1,5 mil por ano, ou R$ 125 por mês).
De acordo com o pesquisador, o modelo aplicado na Dinamarca poderia ser seguido por países maiores, como o Brasil. “Para balancear, o governo poderia optar pela redução de outras taxas, ou mesmo oferecer um subsídio, o que chamamos de cheque verde, para famílias de baixa renda.”
Para ampliar a eficiência do sistema, a legislação prevê que as companhias de abastecimento mantenham o percentual de perda de água por vazamentos abaixo de 10%, do contrário, não são autorizadas a repassar a taxa ambiental aos consumidores, tendo, assim, que pagá-la ao Estado. A perda, que era de 15% na década de 80, hoje é de 6%, uma das menores do mundo. No Brasil, essa taxa varia de 30% a 40%, dependendo do município.
infografia água
A reportagem da Agência Brasil visitou a Companhia de Água de Aarhus, segunda maior cidade da Dinamarca, com cerca de 330 mil habitantes. A diretora de produção do Departamento de Água Potável, Pia Jacobsen, informa que o percentual de perda de água por causa de vazamentos em Aarhus, hoje, chega a 6%, e que a meta é reduzir para 5% até 2030. “O aumento desse percentual para acima de 10% é inadmissível, pois representaria um custo muito alto para a companhia”, observa ela, em referência ao que prevê a legislação.
A companhia de Aarhus conta com 1,5 mil quilômetros de rede, a maior da Dinamarca. Todos os anos, em média, 15 quilômetros de redes velhas ou com defeito são trocadas ou renovadas. O chefe de Operações do Departamento de Água, Michael Rosenberg Pedersen, diz que o segredo da eficiência é investimento em manutenção e monitoramento 24 horas. “Dividimos a cidade em zonas e fazemos um monitoramento especial, com equipamentos modernos. Quando um problema é detectado, enviamos uma equipe imediatamente ao local para checagem”, explica. Ele enfatizou que, para a empresa, “perder água é perder dinheiro”. “É o nosso produto que estamos jogando fora.”
Desde a seca enfrentada na década de 70, a Dinamarca passou a retirar toda a água que consome dos lençóis freáticos, e não da superfície. Nas estações de tratamento, ela passa por processos de filtragem e aeração (adição de oxigênio) e, de lá, vai direto para as torneiras. No país nórdico, é proibido fazer o tratamento da água potável com cloro ou outros aditivos, como se faz no Brasil. O governo prefere trabalhar para combater a contaminação, por meio de um monitoramento rigoroso da qualidade e da pureza de sua água subterrânea.
O resultado é uma água de alta qualidade, que sai da torneira direto para o copo dos dinamarqueses. A estudante mineira Fernanda Bartels, que mora em Aarhus há seis meses, conta que levou um tempo para tomar, com naturalidade, água da torneira. “Eu desconfiava, achava que não era pura de verdade e que iria me fazer algum mal.”
A água de torneira é servida em restaurantes e hotéis dinamarqueses. O país tem ainda um concurso anual, o Danish Water Grand Prix, em que provadores de vinho, os sommeliers, provam a água de 30 companhias de abastecimento localizadas em diferentes regiões do país e indicam qual é a mais saborosa. Os organizadores do concurso garantem que o sabor da água varia bastante de região para região, de acordo com os minerais presentes em sua composição.
Para o especialista em políticas ambientais da Universidade de Aarhus, apesar do sucesso das reformas na Dinamarca, ainda há desafios a serem enfrentados. “Os mais significativos são o controle dos níveis dos lençóis freáticos, o combate à poluição e à contaminação por pesticidas e o controle das consequências das mudanças climáticas.”
Ele destaca, entretanto, que a população dinamarquesa aprendeu a valorizar a água e avalia que esse é o caminho para os demais países. “A água é um recurso escasso e não dá mais para adotar medidas paliativas. As nações precisam encontrar um melhor balanço entre a oferta e a demanda.”

Agência Brasil



Polícia Federal prende militar no Rio pelo crime de pedofilia


Paulo Virgílio Edição: Armando Cardoso
A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante no Rio de Janeiro um capitão de corveta da Marinha, de 40 anos de idade, que armazenava imagens pornográficas de crianças e adolescentes e as postava na internet, através da rede social Twitter.
De acordo com nota divulgada hoje (21) pelo setor de comunicação social da PF no Rio, o preso foi indiciado pelo crime de pedofilia, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90).
A prisão do militar ocorreu na manhã de ontem (20), durante cumprimento de dois mandados de busca e apreensão no bairro da Ilha do Governador, zona norte do Rio. Os policiais federais constataram que o preso armazenava milhares de imagens com cenas de sexo explícito e pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
Conforme a nota, dados colhidos durante a investigação da PF apontavam o upload transnacional de imagens semelhantes. O investigado tinha seguidores na rede social que replicavam as imagens para a Europa e Estados Unidos.

Agência Brasil