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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

TCU investiga empréstimo do Banco do Brasil à Val Marchiori

Socialite conseguiu o empréstimo junto ao Bndes, com juros subsidiados de 4% ao ano, abaixo da inflação

Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga empréstimo de R$ 2,7 milhões feito pelo Banco do Brasil à empresa Torke Investimentos, da apresentadora de TV e socialite Val Marchiori. A assessoria da corte confirmou a informação nesta segunda-feira.

Socialite e apresentadora de TV Val Marchiori Foto:  Ag. News A operação foi realizada em 2013, na gestão de Aldemir Bendine, que é amigo da socialite. Na última sexta-feira, o executivo deixou a presidência do banco e foi confirmado para comandar a Petrobras.

Além do TCU, o Ministério Público Federal também investiga o caso para averiguar a concessão do empréstimo, informou o jornal Folha de S.Paulo.

Esse empréstimo foi concedido pelo Banco do Brasil a partir de uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), com juros subsidiados, contrariando normas do banco.

Novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine Foto:  Divulgação Segundo o TCU, o processo foi aberto em novembro do ano passado a pedido do procurador do Ministério Público junto ao tribunal Júlio Marcelo de Oliveira.

De acordo com a Folha de S.Paulo, Val Marchiori conseguiu o empréstimo junto ao Bndes, com juros subsidiados de 4% ao ano, abaixo da inflação. A publicação informou ainda que a socialite tinha restrição de crédito e não teria capacidade financeira para contrai-lo, indo contra as normas do banco. Na época, Bendine negou participação na concessão de crédito.
Fonte: O Dia Online - 09/02/2015 e Endividado
 

A R$ 2,779, dólar segue no maior valor desde dezembro de 2004

O clima de aversão ao risco que contagiou o dólar na manhã desta segunda-feira (9) se dissipou ao longo da sessão. Após atingir a máxima de R$ 2,799, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, freou a alta e subiu 0,20% em relação ao real, cotado a R$ 2,779. Ainda é o maior valor desde 9 de dezembro de 2004, quando a moeda encerrou a R$ 2,780.

Já o dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, fechou estável em R$ 2,778, após alcançar a máxima de R$ 2,798. O valor desta segunda é o maior nível desde 9 de dezembro de 2004, quando encerrou a R$ 2,781.

Para Fábio Lemos, da São Paulo Investments, a forte alta da moeda nesta manhã teve influência da piora da perspectiva para a crise grega, com o país relutando em renegociar sua dívida com os credores, mas também reflete ainda os dados de emprego nos Estados Unidos divulgados na sexta-feira.

"O mais importante do dado divulgado na sexta foi a elevação do salário. A preocupação de toda politica monetária do Fed (banco central americano) é com os salários, que podem pressionar a inflação", avalia Lemos. "A expectativa de elevação de taxa de juros se baseia em dois fatores: o petróleo subindo e a melhora forte do salário, o que pode causar inflação", ressalta.

O petróleo vem de três sessões seguidas de alta no mercado internacional. E hoje a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) elevou a previsão de demanda por seu próprio petróleo em 2015, afirmando que a redução pela metade dos preços desde junho deve retardar a produção nos Estados Unidos e em outros países mais rapidamente do que se pensava antes.

Com a elevação da taxa de juros, o Fed usaria a mesma "arma" que o Banco Central brasileiro tem usado para conter o aumento de preços.

Ao mesmo tempo, os juros mais altos nos Estados Unidos tendem a atrair recursos internacionais para investimentos em títulos americanos -remunerados pela taxa e considerados de baixo risco-, em detrimento de aplicações mais arriscadas, como em países emergentes. Diante da perspectiva de entrada menor de dólares no Brasil, o preço da moeda americana sobe.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às atuações diárias no mercado cambial e vendeu a oferta de 2.000 contratos de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro). Foram vendidos 900 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.100 contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 97,9 milhões.

O BC também vendeu a oferta integral de até 13.000 contratos de swap para rolagem dos contratos que vencem em 2 de março, equivalentes a US$ 10,438 bilhões. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 36% do lote total.
Fonte: Folha Online - 09/02/2015 e Endividado
 
 


Lazer é o que mais traz gastos para o consumidor

De acordo com a pesquisa, entre os maiores gastos mensais estão despesas com viagens de fins de semana, boates e restaurantes

Idas ao cinema, boates, bares e restaurantes custam em média R$ 389 por mês aos brasileiros que direcionam despesas ao lazer. A categoria de consumo é a que traz mais gastos mensais para o bolso do consumidor, revela a pesquisa realiazada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz.

No ranking de gastos mensais com atividades de lazer, as viagens de fim de semana aparecem em primeio lugar , com gastos médios de R$ 425. Já em segundo lugar surgem as saídas para boates (R$ 320), seguidas pelas idas a restaurantes sofisticados (R$ 301) e pelas idas aos restaurantes do dia a dia (R$ 247). Em quinto lugar se destacam as saídas para bares (R$ 174).

Sensação de felicidade e realização foram os fatores apontados por 80% dos entrevistados na decisão de compra. Culpa e tristeza foram as itens menos citados, apontando por 8% dos pesquisados. 

Gastos com produtos em geral (roupas, calçados, acessórios e outros) custam R$ 223 por mês e serviços (telefonia móvel, tevê a cabo, plano de saúde e outros) consomem em média R$ 137 por mês.

O estudo foi realizado junto a 620 pessoas maiores de 18 anos, de todas as 27 capitais brasileiras.

Valor médio ressalta diferenças entre classes sociais

Com relação ao perfil socioeconômico, o estudo aponta algumas diferenças significativas: para 43% dos entrevistados das classes A e B, as experiências de lazer constam entre as categorias com maiores gastos. Já entre os consumidores das classes C, D e E, este percentual é de 30%.

O mesmo ocorre com as viagens de fim de semana. Para os entrevistados das classes A e B, os gastos mensais com viagens de fim de semana são de R$ 573, enquanto que na Classe C, D e E, essas despesas são de R$ 281.

A ida a restaurantes com familiares e amigos também aponta disparidade semelhante em relação ao ticket médio mensal: R$ 348 nas classes A e B e R$ 178 na Classe C, D e E. Somando os gastos com viagens de fim de semana e idas a restaurantes do dia a dia, observa-se que os entrevistados mais abonados gastam o dobro em relação aos consumidores das classes C, D e E: R$ 921, contra R$ 459.
Fonte: opovo.com.br - 09/02/2015 e Endividado