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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Instituto em SP expõe peças produzidas por jovens com transtornos psicológicos



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Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, mostra peças produzidas por jovens com transtornos psicológico - Instituto Tomie Ohtake
Uma mostra em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, na zona oeste da capital paulista, expõe trabalhos feitos por um grupo de 40 adolescentes com transtornos psicológicos. As peças em madeira, esculpidas manualmente, têm temáticas voltadas a objetos presentes no cotidiano deles, como casinhas, mesinhas, bonecos e carrinhos de rolimã.
De acordo com o psiquiatra William Luiz Aoqui, coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (CAPSi) Vila Maria, a inclusão desses jovens no ambiente das artes proporcionou um salto de qualidade no tratamento. “A gente tinha adolescente que ficava na rua e usuários de substâncias que, depois que vieram para cá, conseguiram aderir melhor ao tratamento. Porque tem aquela questão do estigma, de ir ao Capsi, o adolescente tem um pouco de receio. Só de a gente trabalhar num ambiente fora, já traz outra perspectiva”, disse William.
Os principais transtornos apresentados por esses adolescentes, segundo Aoqui, são autismo, depressão, déficit de atenção, hiperatividade, esquizofrenia, transtornos psicóticos, uso de drogas, além de sequelas por serem vítimas de violência, abusos e negligência.
“Muitas vezes, eles estão incapacitados de ter o desenvolvimento pleno, muitas vezes não conseguem ir para a escola, ser alfabetizadas, não conseguem brincar, sair de casa, desenvolver autonomia”, explica o médico. Ele ressalta que o principal obstáculo ao tratamento desses jovens ainda é o preconceito e a negação da condição.
Luís Soares, coordenador do Projeto Marcenaria do Tomie Ohtake, desenvolvido em parceria com a prefeitura de São Paulo, diz que os adolescentes têm idade entre 11 e 15 anos. Alguns dos jovens artistas fazem tratamento em dois centro de Atenção Psicossocial (CAPSi), dos bairros Vila Maria e Lapa. Outra parte do grupo cumpriu medida socioeducativa na Fundação Casa ou mora em abrigos da prefeitura.
“Esse curso é feito por meio de leis de incentivo, mas o instituto arca com os custos de transporte, lanches e materiais”, disse Luis. As aulas ocorrem semanalmente em oficina dentro do próprio Tomie Ohtake, em Pinheiros.
Alcino Bastos, engenheiro aposentado, visitou a exposição esta semana e aprovou a iniciativa. “Vi essa parte de marcenaria, achei legal, são trabalhos simples, mas muito interessantes. Gostei de ver, ainda mais sabendo que são pessoas com problemas mentais”, afirmou.
A mostra começou no dia no último dia 16 e pode ser visitada até 10 de janeiro. O instituto Tomie Ohtake está localizado na Rua Coropés, número 88. Funciona de terça a domingo, das 11h às 20h, com entrada permitida até as 19h. Os ingressos custam R$ 10. Crianças com até 10 anos e portadores de necessidades especiais têm entrada gratuita. Às terças-feiras, a entrada é gratuita mediante a retirada de senhas na bilheteria do local.





Chinês e norueguês foram assassinados nesta quarta (18); confirmação veio através da revista mensal publicada pelo Estado Islâmico:http://glo.bo/1PPd7yk
Dólar supera os R$ 4 pela 1ª vez desde 94

Alta de 1,84% foi alavancada por incertezas e turbulências políticas


São Paulo – O dólar fechou ontem a R$ 4,05, seu maior valor desde a criação do Plano Real, em 1994. A alta no dia, de 1,84%, foi puxada principalmente por incertezas sobre a situação fiscal do país e as turbulências políticas, além da possibilidade de o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, elevar os juros este ano. No ano, o dólar tem alta acumulada de 52,47%.
A mais elevada cotação até então havia sido em 10 de outubro de 2002, quando o dólar chegou a ser vendido a R$ 4,00 durante o pregão, mas desacelerou a alta e fechou naquele dia a R$ 3,98. Na época, a valorização do dólar foi impulsionada pelas incertezas sobre os destinos do país com a possível eleição do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), naquele momento uma incógnita para o mercado brasileiro.
Apesar de a agência de classificação de risco Moody's ter garantido que não vai mexer no ratting (nota) brasileiro neste ano, os temores de novo rebaixamento continuam presentes nas mesas de operação. A Fitch Rattings, outra grande agência, enviou uma equipe ao Brasil para avaliar a situação econômica do país. O ratting brasileiro pela Fitch está dois níveis acima do “grau especulativo”. Para tirar o selo de bom pagador do Brasil, a agência, portanto, rebaixar o país em dois patamares.
Os mercados temem ainda que o Fed eleve ainda este ano as taxas de juros americanas. A elevação da taxa, mantida nas mínimas históricas desde a crise financeira internacional, deverá atrair recursos para os EUA, retirando dólares do Brasil – e incentivando a alta na cotação da moeda ante o real. Integrantes do Fed ressaltaram que podem dar início ao aperto monetário em 2015, após postergar na semana passada esse movimento em meio a preocupações com a economia global.
A disparada do dólar colocou um freio nos gastos dos brasileiros no exterior. Segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central, essas despesas caíram 46,2% em agosto, frente ao mesmo mês do ano anterior, para 1,26 bilhão de dólares.
Nas casas de câmbio, a disparada do dólar já mostra seus reflexos. Ontem, a cotação do dólar turismo chegava em algumas delas a R$ 4,50 no cartão pré-pago, com o IOF de 6,38% incluído.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 23 de setembro de 2015.


Doleiro relata disputa no PP por dinheiro


O doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato, revelou uma reunião que teve com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), em Brasília, para discutir “conflitos internos” no partido sobre a distribuição de recursos oriundos do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo o delator, o conflito foi levado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aos então ministros Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência). Costa assumiu a diretoria de Abastecimento da estatal em 2004, indicado pelo PP.
Yousseff afirmou que o ex-diretor dizia necessitar de uma “indicação” do Planalto sobre qual ala do PP deveria receber os recursos de propina. As reuniões nas quais Costa fez as afirmações, segundo Youssef, foram realizadas com parlamentares do PP.
Segundo o doleiro, o deputado Nelson Meurer (PP-PR) e o ex-ministro Mário Negromonte trataram da distribuição de vantagens do esquema co Ideli e Carvalho. Costa negou que o assunto tenha sido levado ao Planalto. Em depoimento, ele afirmou que ocorreram tratativas com o PP para alterar o operador da distribuição de propinas, já que o grupo liderado por Nogueira não confiava em Youssef. Costa negou ter conversado com Ideli ou Carvalho sobre o assunto e disse que aguardou a definição do próprio partido a respeito do grupo que deveria receber os recursos.
Youssef disse ainda que Nogueira recebeu US$ 150 mil para se filiar ao PP, sigla que preside hoje. No início de julho, o doleiro relatou que o dinheiro foi passado por ele ao ex-deputado José Janene, morto em 2010, e saiu de recursos obtidos no esquema do Banestado, esquema de evasão de cerca de US$ 30 bilhões.





Fonte: Correio do Povo, página 3 de 12 de setembro de 2015.
Dois PMs feridos em confronto


Quatro criminosos armados assaltaram um supermercado na esquina da avenida Aureliano de Figueiredo Pinto a rua Múcio Teixeira, no bairro Menino Deus, sexta-feira à noite, na Capital. A quadrilha entrou em confronto com o efetivo do 9º BPM. Dois policiais militares foram baleados e feridos.
Duas viaturas foram danificadas pelos disparos. Os assaltantes prosseguiram a fuga em um Honda Civic, em alta velocidade, efetuando disparos pelo caminho. Uma bala perdida atingiu um comerciante, que passeava com seu cão, na avenida Getúlio Vargas. Os ladrões abandonaram depois o carro perto da vila Planetário.

Fonte: Correio do Povo, página 17 de 6 de setembro de 2016.

Documentos revelam mal-estar na fronteira

Relatórios mostram tensão entre Brasil e Argentina nas décadas de 1940 e 1950

Hygino Vasconcellos

Para assassinar nossos patrícios, os argentinos apelam para golpes baixos”.
João Caminha
Investigador na época


O contrabando de mercadorias na região da fronteira entre Brasil e Argentina gerou mal-estar entre os dois países e levou à criação, em 1949, de uma CPI pelo Congresso Nacional para apurar denúncias de violação do território brasileiro, que era invadido por policiais argentinos na perseguição aos contrabandistas. O documento com as investigações estava sob sigilo e foi liberado recentemente pela Comissão Especial de Documentos Sigilosos da Câmara dos Deputados. São mais de 150 páginas, entre inquéritos e relatórios com pedidos de providências em relação ao problema.
Em um relatório do ano de 1949, o delegado de Polícia regional, Elly Nascimento Machado, mostrava como o contrabando de mercadorias havia se tornado rotina na região entre Uruguaiana e Paso de los Libres, na Argentina. Ela também destacava a repressão a esse crime por parte das autoridades do país vizinho preocupava os policiais brasileiros.
Os brasileiros reclamavam da brutalidade com a Gendarmeria – equivalente à Polícia Civil, no Brasil – atuava para reprimir o mercado informal, inclusive até matando quem tentasse atravessar a fronteira pelo rio Uruguai, levando produtos sem procedência. Naquele momento, foi instaurada uma CPI no Congresso Nacional para apurar os casos.
Segundo os documentos liberados, 16 brasileiros, tidos como contrabandistas, foram mortos pela Gendarmeria argentina entre os anos de 1948 e 1952. O número de vítimas, no entanto, pode ser maior. Em alguns casos, os corpos eram atirados no rio e levados pela correnteza. Neste sentido, constava apenas que a pessoa tinha “desaparecido”. A situação começou a ficar mais tensa com o fechamento da fronteira do lado argentino, em 1951. O motivo foi escassez de produtos de primeira necessidade no país vizinho.


Um jovem foi assassinado em 1952

A situação crítica entre o Brasil e a Argentina começou a preocupar as autoridades brasileiras pela violência empregada pela Polícia vizinha e pela morte de pessoas que não tinham relação com o contrabando de mercadorias ou de animais. Segundo o delegado Elly Nascimento Machado, que à época atuava na região, até bem pouco tempo, eram metralhados pelos gendarmes argentinos os homens que praticavam o contrabando. “Mas, os dois últimos fatos fogem essa regra, para se revestirem de crueldade e selvageria”, classificou o policial.
Um dos fatos citados pelo delegado estava relacionado com a morte de Donário Oliveira e Freitas, de 17 anos, que nadava em uma ilha argentina no rio Uruguai, em Canal Torto. O fato ocorreu em 17 de maio de 1952. Inclusive o subchefe da Polícia gaúcha, Renato Souza, foi até a regão para apurar os fatos.
Segundo a Polícia gaúcha, Donário estava com um outro jovem na praia. Ele brincava na água, enquanto o outro jovem estava em um pequeno caíque. Três testemunhas perceberam uma movimentação estranha na margem oposta e “viram quando um dos componentes do grupo de gendarmes, empunhando um fuzil, destacou-se dos demais e foi até a margem do rio”. Donário e o amigo não perceberam o que se passava e foram surpreendidos por vários disparos. O jovem foi atingido. “O Itamaraty está enviando instruções à embaixada em Buenos Aires para solicitar do governo argentino a punição dos culpados e a eventual indenização à família do falecido”, escreveu na época o 2º secretário da Secretaria de Estado das Relações Exteriores, Galba Santos.





Fonte: Correio do Povo, página 17 de 6 de setembro de 2016.


Governo é ruim ou péssimo para 70%


A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff ficou praticamente estável entre julho e outubro, de acordo com levantamento produzido pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em conjunto com a MDA Pesquisa, divulgado ontem. Entre os entrevistados, 70% avaliaram negativamente o governo da petista. Na última pesquisa, divulgada em 21 de julho, o percentual estava em 70,9% - a variação ficou dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais. O governo foi avaliado positivamente por 8,8% dos entrevistados, proporção superior a do levantamento anterior (7,7%).
Segundo a pesquisa, 18,1% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como “ruim” e 51,9% o consideraram “péssimo”. Para 20,4% dos entrevistados o governo da petista é “regular”, enquanto para 7,5% é “bom”. Apenas 1,3% dos entrevistados classificou o governo como “ótimo”. O percentual dos entrevistados que não souberam ou não responderam foi de 0,8%.
Em relação ao desempenho pessoal de Dilma, também houve oscilações dentro da margem de erro. A desaprovação atingiu 80,7% enquanto a aprovação ficou em 15,9%. Em julho, o desempenho da petista era desaprovado por 79,9% e aprovado por 15,3%. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 136 municípios, entre 20 e 24 de outubro de 2015.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 28 de outubro de 2015.


Governo fará novas concessões


O secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, anunciou ontem, no 9º Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões, que o governo federal pretende dar sequência ao processo de concessões de rodovias. A intenção é de firmar os projetos de 2017 e 2018. Ainda não há definição sobre os trechos abrangidos. “A presidente Dilma Rousseff está recebendo informações constantemente dos estados e de municípios, com indicações.”
A União deverá enfrentar resistências por parte das empresas. Basicamente dois pontos deverão pesar: a redução do índice de confiança do Brasil e a dificuldade de financiamentos. O secretário reconheceu que os obstáculos por parte das empresas serão maiores. Mas descartou revisão na taxa de retorno para as próximas concessões. “A taxa foi revista recentemente e foi revista recentemente e foi apurado o período de 1995 a 2015, em que ocorreram momentos críticos economicamente.”



Fonte: Correio do Povo, página 21 de 15 de setembro de 2015.

Governo do RS: responsabilidade fiscal deve ser votada apenas em 2016


Base aliada na Assembleia age com cautela em relação à matéria que gera tensão entre servidores e Piratini.


Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 4 de outubro de 2015.

Governo faz o óbvio, por Taline Oppitz

O ingresso de ação cautelar pelo governo José Ivo Sartori no Supremo Tribunal Federal, para tentar impedir o bloqueio das contas do Estado em função do não pagamento da parcela da dívida com a União, como antecipado com exclusividade pelo Correio do Povo, é o primeiro passo de um segundo movimento, anunciado ontem, que irá questionar a composição da dívida. Desde 2012, já tramita no Supremo ação similar, da OAB gaúcha. O Estado assinou um contrato com a União em 1998, que hoje consome mensalmente 13% da receita corrente líquida para uma dívida impagável, atualmente em mais de R$ 47 bilhões. Ao ingressar no Supremo, independentemente do entendimento dos ministros e do desfecho das ações, o governo fez mais do que o esperado. Fez o óbvio, o necessário. Era incompreensível que na atual situação financeira, em que não há recursos para honrar o mais básico, como os salários do funcionalismo e a prestação de serviços essenciais à população, como nas áreas de segurança, saúde e educação, que o Piratini continuasse descartando posicionamento mais incisivo e apostando no diálogo com o governo federal. Priorizar articulações políticas e negociações nunca obteve resultados satisfatórios na relação entre os entes federados, tampouco agora, em que o Planalto assume desgastes para viabilizar medidas de ajuste e garantir fôlego ao próprio caixa.

Urgência retirada

O Piratini recuou e mandou retirar o regime de urgência do projeto de extinção da Fundação Zoobotânica. A proposta estaria apta à votação em plenário dia 8, mas as resistências de servidores, da comunidade e de aliados forçaram o Executivo a dar mais tempo às discussões.

Janot em PoA

Reconduzido quarta-feira para mais dois anos como procurador-geral da República, após sabatina de mais de 10 horas no Senado, Rodrigo Janot confirmou presença na inauguração da nova sede da Procuradoria Regional da República, hoje às 15h, na Capital.

Proposta

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, chega hoje a Porto Alegre e irá conversar com o governador José Ivo Sartori. No encontro, com a presença do ministro da Aviação, Eliseu Padilha, às 11h, no terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, deve ser proposto a Sartori que a geração da CEEE seja assumida integralmente pela União, que faria fusão com a CGTE, deixando a parte da distribuição, em sua totalidade, com o governo gaúcho. Atualmente, a União administra 32% da geração eu mesmo índice de distribuição da companhia. Segundo o ministro, com a iniciativa, em 2017, os problemas de caixa da CEEE estariam sanados. Ontem, Eduardo Braga se reuniu, em Brasília, com o presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia, Adolfo Brito, os senadores Ana Amélia Lemos e Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, e o deputado federal Luís Carlos Heinze. Na oportunidade, Brito entregou projeto piloto do programa “Energia – A Qualidade que o Brasil Precisa”, de sua autoria, em parceria com a comissão. O projeto, nos moldes do “Luz para Todos”, prevê a reconstrução d redes ultrapassadas e a construção de novas, mono, bi e trifásicas, para atender ao Interior.

Apartes

Ibsen Pinheiro afirmou em entrevista ao “esfera Pública”, da Rádio Guaíba, que a proposta de elevação de alíquotas de ICMS deveria ter estabelecido tempo de vigência dos reajustes. “Neste ponto divirjo do governador. Deveria constar no projeto período de vigência de quatro anos”, disse.
Mesmo que não tenha grande êxito, o movimento do Piratini no Supremo garantirá ao próprio governo e aliados o discurso de que ações foram tomadas para minimizar danos ao funcionalismo e à população. De quebra, será neutralizada a acusação de inércia feita por adversários.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 28 de agosto de 2015.