por HENRIQUE MORAES
São 132 vagas em cargos de apoio para todos os níveis
Rio - As inscrições do concurso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para 132 vagas em diversos cargos da área de apoio em níveis Fundamental, Médio, Técnico e Superior começam nesta terça-feira. E os interessados têm até dia 23 para se candastrar pelo www.concursos.pr4.ufrj.br/, que é o site da Coordenação de Políticas de Pessoal da Pró-Reitoria de Pessoal da UFRJ, banca organizadora da própria instituição. Os salários variam de R$ 1.640,34 a R$ 5.936,73.
As taxas de inscrição são de R$ 60 (Fundamental), R$70 (Médio e Técnico) e R$100 (Superior). Os participantes do CadÚnico do governo federal podem pedir isenção. As provas objetivas estão previstas para 1º de fevereiro, exceto para auxiliar em administração, que ocorrerá na semana seguinte, no dia 8.
Diretor do site Questões de Concursos, Fernando Bentes diz que o concurso da UFRJ promete bastante concorrência e que o candidato terá dificuldade de estudar baseado em provas anteriores. “Contrariamente a outras seleções que recorrem a bancas tradicionais, a UFRJ deixou os interessados ‘no escuro’, porque não há muitos outros certames organizados anteriormente que sirvam de base para consulta”, informa.
Especialista do Universo do Concurso, Gladstone Felippo ressalta que esta seleção é boa oportunidade para candidatos que já estudaram para outras áreas. Tem núcleo de matérias comuns a outros concursos públicos. Felippo destaca ainda que a instituição apresenta uma prova simples.
“Os enunciados não costumam ser muito extensos e as questões são bem objetivas”, informa o especialista. Ele lembra ainda que o aprovado em um cargo de Nível Médio ganhará um adicional de qualificação em sua remuneração se possuir formação Superior.
A fisioterapeuta Cristhiane Cardoso, 44 anos, vem se preparando com antecedência e diz que aproveitará conteúdo de disciplinas comuns de provas que já fez. A concurseira diz ainda que tem melhor aproveitamento quando estuda em grupo. “O bom do estudo em grupo é que um ajuda o outro nas dificuldades”, comenta.
Fonte: O Dia - IG Notícias - 02/11/2014 e Endividado
Grêmio espera vencer Gre-Nal para não igualar marca de 30 anos
Atualmente, Tricolor está desde 2012 sem ganhar um clássico
Grêmio espera vencer Gre-Nal para não igualar marca de 30 anos | Foto: Lucas Uebel / Flickr Grêmio / Divulgação / CP
Vale, teoricamente, os mesmos três pontos que qualquer outra rodada. Na prática, no entanto, o peso de um Gre-Nal é infinitamente superior a qualquer outro confronto do Brasileirão. Ainda mais para quem está há nove clássicos sem derrotar o seu grande rival. O jejum vem desde 2012 e pode alcançar marcas semelhantes às enfrentadas contra os melhores times do Inter, de 30 anos atrás.
O Grêmio não fica a dez partidas sem bater o tradicional adversário desde o fim dos anos 1970 e início da década de 1980. Entre 1978 e 1981, venceu apenas uma vez em meio a dois jejuns que chegaram a dez confrontos cada um. Alguns anos antes, o clube encarou a sua pior seca, acumulando 17 jogos sem vitória. Os outros três longos tabus remetem a um tempo mais antigo ainda, à época do Rolo Compressor vermelho.
Oito dos nove enfrentamentos deste período ocorreram sob o comando de Fábio Koff. Desde que voltou à cadeira da presidência, o mandatário não conseguiu bater o maior rival. A chance derradeira é neste domingo na Arena. As últimas gestões que passaram em branco foram as de Paulo Odone e Luiz Carlos Silveira Martins, com a diferença que o clássico foi disputado em um número bem menor de oportunidades.
Na volta de Odone ao cargo de presidente, no biênio 2005/2006, o clássico não foi disputado no primeiro ano. No segundo, foram três empates — dois deles que garantiram o título do Campeonato Gaúcho ao Grêmio — e uma vitória do Inter. Após ser reeleito, a equipe voltou a vencer o rival na temporada seguinte. Com Cacalo como mandatário, entre 1997 e 1998, foram três derrotas e dois empates em Gre-Nais.
Maiores jejuns
17/10/1971 até 13/5/1975
17 jogos (7 empates e 10 derrotas)
1º/5/1947 até 7/9/1949
16 jogos (5 empates e 11 derrotas)
11/1/1942 até 28/5/1944
12 jogos (3 empates e 9 derrotas)
17/8/1952 até 9/1/1955
11 jogos (4 empates e 7 derrotas)
7/9/1978 até 22/7/1979
10 jogos (6 empates e 4 derrotas)
20/9/1979 até 29/11/1981
10 jogos (7 empates e 3 derrotas)
Santa Cruz pode receber primeira pista de curling do Brasil
Confederação Brasileira de Desportos no Gelo assumirá elaboração do projeto
Santa Cruz pode receber primeira pista de curling do Brasil | Foto: Damien Meyer / AFP / CP
Santa Cruz do Sul não é exatamente uma cidade fria, muito pelo contrário. A média de temperatura anual é de 19,6°C e, em seis dos 12 meses do ano, essa média fica acima dos 20°C. Mesmo assim, o município gaúcho poderá ficar conhecido como o polo dos esportes de gelo no Brasil, recebendo inclusive a primeira pista do País de curling, modalidade quase desconhecida do grande público até há pouco tempo.
O objetivo é aproveitar parte dos investimentos previstos para os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil para viabilizar a obra — a estrutura deve sediar disputas de curling (5x45m), patinação e hóquei (30x60m), além dos 24,5 metros necessários para eisstocksport. A prefeitura avalia a área e ainda neste mês ou em dezembro deve elaborar um termo de cooperação, por meio do qual o município formalizará a cedência do espaço para a construção da estrutura, e a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) assumirá a elaboração do projeto.
O passo seguinte, explica o presidente da CDBG, Emilio Strapasson, é, com a aprovação do projeto, contratar uma consultoria para fazer o projeto de um ginásio multiuso, que poderia abrigar outros eventos durante alguns meses do ano, não necessariamente relacionados aos esportes no gelo.
Temperatura não é o problema
Do ponto de vista prático, a temperatura da cidade não seria um impeditivo, já que o espaço precisaria contar de qualquer forma com máquinas desumidificadoras, que eliminassem qualquer resquício de umidade do local. De acordo com o secretário municipal de Segurança, Cidadania, Relações Comunitárias e Esporte, Henrique Hermany, o aporte de recursos para a construção da estrutura ficará sob a responsabilidade da CBDG.
O custo está estimado em R$ 10 milhões, e a ideia é inserir o projeto nos R$ 800 milhões previstos para investimentos em atividades de esporte com vocação olímpica no Brasil até a Olimpíada de 2016. “A cidade tem toda a estrutura logística e localização geográfica favorável para receber a arena”, afirma Hermany.
A ideia de construir uma pista de curling no Brasil partiu da Federação Internacional da modalidade, impressionada com os altos índices de audiência na TV verificados durante os Jogos de Inverno, no início deste ano, em Sochi, na Rússia. “Nem nós temos a menor ideia de como essa audiência absurda se deu”, brinca Strapasson. Em termos de resultado, ele avalia que em 12 anos será possível colher os primeiros frutos do esporte no país.