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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Maria do Rosário entra com queixa-crime no STF contra Bolsonaro

Deputada alegou que Bolsonaro fez declarações ameaçadoras e incitou a violência

Deputada alegou que Bolsonaro fez declarações ameaçadoras e incitou a violência  | Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil / CP

Deputada alegou que Bolsonaro fez declarações ameaçadoras e incitou a violência | Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil / CP

 

A QUE SERVE O BRT?


1. O governo federal tem priorizado e se associado aos investimentos de prefeituras nos BRTs - ônibus articulados correndo em canaletas/corredor. Belo Horizonte, Recife e Rio são exemplos. É um projeto polêmico, pois as estações não têm conexão com outras linhas, como ocorre no "ligeirinho" de Curitiba. São corredores lineares, sem conexão que atravessam bairros.
2. A travessia dos bairros divide os mesmos ao meio, repetindo os problemas históricos dos trens suburbanos no Rio de Janeiro. Isso afeta o comércio, desintegra as relações de vicindade e gera riscos de acidentes nas travessias. No Rio já são contados às dezenas estes acidentes, com outros veículos e com pessoas.
3. Além disso, o corte das linhas de ônibus interbairros para garantir um alto IPK (índice de passageiros por km) e a ausência de integração para grande parte dos bairros gera um custo adicional para a conexão. E o tempo economizado durante o transporte linear é superado, em muito, pelas necessidades de conexões. Agregue-se os problemas que acarretam para os que vivem na periferia dos bairros, seja pela necessidade de conexão, seja pelo deslocamento a pé.
4. O projeto do BRT foi apresentado pela Federação de Transportes do Rio há mais de dez anos, no boletim semanal ou quinzenal que divulgava como publicidade nos jornais. O projeto, na época, não caminhou porque as empresas não deram solução para as conexões e para o acesso dos passageiros que moram afastados do corredor do BRT. O custo para as pessoas aumentava, assim como o tempo de deslocamento quando exigida conexão.
5. A questão que envolve essa decisão das empresas de ônibus leva em conta a insustentabilidade de um sistema que, só no Rio-capital, funciona com 9 mil ônibus. Os conflitos com os usuários, os problemas de trânsito, o transporte público como foco da imprensa e reclamação das pessoas, as pressões dos políticos, as convergências/divergência, com os três poderes..., levaram consultores das empresas de ônibus a projetar uma curva negativa crítica já em médio prazo.
6. Dessa forma, a proposta foi reduzir drasticamente o número de ônibus em circulação, minimizando as tradicionais relações políticas e aliviando as pressões sociais. Para isso, havia dois caminhos: o sistema se associar ao transporte sobre trilhos, ou criar um novo sistema em base às experiências de outras cidades. Dada a impossibilidade de associação ao Metrô/Trens pelos os investimentos requeridos e o funcionamento sob regime de concessão, adaptou-se a visão de Lerner. que chamou de Metrô Sobre Rodas.
7. Mas essa adaptação ocorreu com simplificação drástica e redução de investimentos. Daí saiu o BRT - um corredor linear desconectado. Com a redução do número de linhas de ônibus, o IPK cresceu imediatamente e assim o retorno do investimento. Na medida em que o sistema BRT é de controle eletrônico facilitado, as desconfianças sobre sonegação de informações e -por isso- também de tributos, simultaneamente, reduz a dependência anterior das empresas de ônibus aos políticos e aos poderes.
8.  Do ponto de vista da higienização política do sistema é um avanço e um objetivo positivo das empresas. Do ponto de vista da mobilidade/custo, desenho urbano, acesso, etc., é um retrocesso em relação ao transporte porta a porta, criticado por afetar o tráfego, mas requerido para o conforto das pessoas. Solução mesmo seria ampliar muito o transporte de massa sobre trilhos e usar o sistema sobre rodas para abastecê-lo onde for necessário e/ou integrar o sistema base com as linhas -digamos- vicinais.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

Dólar ultrapassa R$ 2,70 e fecha no maior valor desde 2005

 

Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

Uma semana após ultrapassar R$ 2,60, a moeda norte-americana supera a barreira de R$ 2,70. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (16) vendido a R$ 2,736, com alta de R$ 0,05 (1,87%). O valor é o mais alto desde 28 de março de 2005, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,739.

O dia foi marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Durante toda a sessão, a moeda operou em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, o dólar chegou a atingir R$ 2,756. A moeda norte-americana acumula alta de 6,37% em dezembro e de 16,03% no ano.

Contribuiu para a alta o anúncio do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, de que a autoridade monetária deverá reduzir as operações de swap cambial (vendas de dólares no mercado futuro) a partir de janeiro. Atualmente, o BC leiloa US$ 200 milhões por dia para segurar a divisa. Segundo Tombini, o montante diário ficará entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões no próximo ano.

Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o dólar registra grande volatilidade. A cotação não caiu mesmo após a confirmação da nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central.

A instabilidade é agravada pelo cenário externo, com as perspectivas de aumento de juros nos Estados Unidos na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. Além disso, a queda dos preços internacionais do petróleo e a alta de juros na Rússia, onde o Banco Central reajustou a taxa básica de 10,5% para 17% ao ano, têm aumentado a tensão no mercado financeiro global.

O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,75% ao ano. Em tese, os jurosdomésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar, porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para aplicadores internacionais.

O dia também foi de oscilação na Bolsa de Valores. Depois de alternar momentos de alta e de queda, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão praticamente estável, com queda de 0,02%. O índice, no entanto, permanece no menor nível desde março deste ano. As ações da Petrobras, as mais negociadas, diminuíram 2,2% depois de uma queda de 9,2% ontem (15).

 

Agência Brasil

 

MUNDO

Atentado contra ônibus escolar causa 26 mortes no Iêmen

 


a - Crédito: Paul Ellis / AFP / CP
INGLATERRA

Igreja Anglicana tem 1ª mulher designada para o cargo de bispo

 

Danos ao aeroporto de San José del Cabo foram causados pelo furacão Odile, em setembro, no México - Crédito: Ronaldo Schemidt / AFP / CP

INTERNACIONAL

Desastres naturais dão prejuízo de US$ 113 bilhões em 2014

 

Fiéis dançam tango no Vaticano para comemorar aniversário do Papa  - Crédito: Filippo Monteforte / AFP / CP

VARIEDADES

Fiéis dançam tango para comemorar aniversário do Papa

 


Bill Cosby escapa de acusação por agressão sexual - Crédito: Stan Honda / AFP / CP
GENTE

Bill Cosby escapa de acusação por agressão sexual

Crime teria ocorrido há 40 anos e promotores negaram ação por conta da prescrição

     

    Adiada para esta quarta-feira sessão do Congresso que votará LDO de 2015

     

    Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

    O Congresso Nacional adiou para hoje (17), às 10h, a sessão marcada para a noite dessa terça-feira (16) destinada à apreciação e votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem. Na sessão da Câmara na noite de ontem, que terminou depois da meia-noite, foram aprovadas duas medidas provisórias (MPs). A primeira (MP 655) abre crédito extraordinário de R$ 5,4 bilhões em favor do Ministério da Educação para cobrir despesas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida será agora encaminhada à apreciação do Senado.
    Em outra votação, os deputados também apreciaram a MP 656, que promove muitas mudanças na legislação tributária federal, tais como a prorrogação de incentivos tributários e dos dispositivos para facilitar o crédito consignado na iniciativa privada. Diversas matérias consideradas estranhas ao texto da MP foram incluídas no relatório aprovado pela comissão especial. No entanto, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), rejeitou diversos dispositivos incluídos no relatório da MP.
    Alguns dispositivos que foram incluídos e que são conexos à MP foram mantidos no relatório aprovado pela comissão especial. O relator na comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR), incluiu no relatório um novo regime de tributação para as bebidas frias, além de dispositivos sobre registro de colheitadeiras, aviação regional e até sobre canais de TV. Os destaques, que visam a modificar o texto principal da MP, foram rejeitados, mantendo-se o texto já aprovado.
    Além dessas duas MPs, a pauta da Câmara prevê a apreciação de diversas matérias como propostas de emendas à Constituição (PECs), projetos de reajuste salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal, deputados e senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado. Essas matérias serão apreciadas hoje, logo após o encerramento da sessão do Congresso Nacional para apreciar e votar a LDO.

    A chuva forte que atingiu a região central de Brasília, inclusive a Esplanada dos Ministérios, no fim da noite de ontem, causou problemas de abastecimento de energia éltrica para alguns setores do Congresso Nacional, que não são abastecido por gerador, inclusive o Anexo 4, onde fica a maioria dos gabinetes dos deputados. A falta de energia foi motivo de pronunciamento, em plenário, do deputado Espiridião Amim (PP-SC), que falou sobre as dificuldades de continuar os trabalhos.

     

    Agência Brasil

     

    RM-RIO: AUMENTA USO DE CARROS E DIMINUI OS DEMAIS! TEMPO NO TRÂNSITO CRESCEU 32%!


    (Globo, 16) 1. A dinâmica dos deslocamentos da Região Metropolitana do Rio continua bastante focada no transporte individual, em detrimento do coletivo. É o que mostram dados recentes do PDTU.  Em 2003, o transporte individual era utilizado por 25,8% da população diariamente. Em 2012, 28,5% passaram a fazer uso dessa alternativa. Por outro lado, 74,2% usavam o transporte coletivo em 2003, fatia que encolheu para 71,5% em 2012.  Isso significa que o número de viagens de carro, táxi e motocicleta aumentou cerca de 3 pontos percentuais no período — mesmo índice de revés nas viagens de trem, metrô, ônibus e barcas.
    2. Em números absolutos, porém, todos os modais ganharam passageiros, algo esperado em função do crescimento da cidade: as viagens em coletivos subiram em 1,8 milhão por dia, totalizando 11 milhões. Enquanto isso, as viagens em transporte individual aumentaram 1,1 milhão por dia, chegando a 4,4 milhões.
    3. Também em função disso, o tempo médio diário gasto pelos motoristas de carro subiu 32%. Outra constatação do estudo é que houve significativa redução do número de passageiros do transporte alternativo de 2003 para 2012. As viagens de vans e Kombis sofreram revés de 59,65% no período, caindo de 1,6 milhão/dia para apenas 658 mil.
    4. Os deslocamentos a pé ou de bicicleta também caíram cinco pontos percentuais — de 37% para 31,8%.

     

    Ex-Blog do Cesar Maia

     

    Governo brasileiro e Unicef condenam ataque a escola no Paquistão

     

    Da Agência Brasil* Edição: Stênio Ribeiro

    O governo brasileiro e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) condenaram hoje (16) o ataque talibã a uma escola da cidade de Peshawar, Norte do Paquistão. “O governo brasileiro condena com veemência o atentado", diz trecho da nota divulgada pelo governo brasileiro.

    No ataque, ocorrido por volta das 10h30 (horário local), pelo menos cinco homens armados, vestidos com uniformes militares, entraram na escola. As últimas informações são de 141 mortos no ataque, dos quais 132 crianças.

    “Neste momento de pesar e consternação, o povo e o governo brasileiros manifestam solidariedade ao governo do Paquistão e às famílias enlutadas. O Brasil reitera, igualmente, seu repúdio à violência e sua condenação categórica a atos terroristas, independentemente das motivações”, completou a nota.

    O diretor executivo do Unicef, Anthony Lake, também condenou o ocorrido. “[O ataque] não deve apenas chocar a consciência mundial – como certamente fará –, deverá também mobilizar-nos ainda mais para apoiarmos os pais do Paquistão, que desejam para seus filhos a melhor educação possível, bem como todos aqueles que estão empenhados em proporcioná-la”, disse ele, em comunicado.

    Segundo testemunhas, o ataque começou com forte explosão na Escola Militar Pública de Peshawar. Homens armados entraram no estabelecimento e foram de sala em sala disparando nos alunos. De acordo com o Exército paquistanês, foi o ataque terrorista mais sangrento da história do país.

    O grupo Tehreek-e-Taliban Pakistan reivindicou a autoria do ataque como retaliação a uma grande operação do Exército, desenvolvida desde junho, nas zonas tribais do Waziristão do Norte e Khyber. De acordo com fontes oficiais, a operação já deixou mais de mil mortos.

     

    Agência Lusa e Agência Brasil

     

    IPC-S cai em cinco capitais na segunda semana de dezembro

     

    Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

    A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), da primeira e para a segunda semanas de dezembro. A maior queda foi registrada em Salvador (0,15 ponto percentual, ao passar de 0,88% para 0,73% no período).

    Também tiveram quedas no IPC-S as cidades de Belo Horizonte (0,13 ponto percentual, ao passar de 0,55% para 0,42%), Brasília (0,12 ponto percentual, ao passar de 0,73% para 0,61%), o Rio de Janeiro (0,07 ponto percentual, ao passar de 1,34% para 1,27%) e São Paulo (0,06 ponto percentual, ao passar de 0,57% para 0,51%).

    Por outro lado, duas cidades tiveram alta na inflação: Porto Alegre (0,34 ponto percentual, ao passar de 0,6% para 0,94%) e o Recife (0,06 ponto percentual, ao passar de 0,54% para 0,6%). A média nacional do IPC-S, divulgada ontem, manteve-se em 0,77% nas duas semanas.

     

    Agência Brasil