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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Governo veta inclusão de três setores na desoneração da folha

As farmácias, os escritórios de engenharia e arquitetura e as empresas de transporte de afretamento ficarão fora da desoneração da folha. O presidente da República em exercício, Michel Temer, vetou a inclusão dos setores no regime especial de contribuição previdenciária.

Segundo o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, a falta de recursos para arcar com novas desonerações incluídas durante a tramitação da Medida Provisória (MP) 651 no Congresso Nacional justificou o veto. “Tinham sido incluídos setores, mas em virtude da falta de compensação das renúncias fiscais, eles foram vetados”, declarou.

Com os vetos, permanece em 56 o número de setores da economia beneficiados pela desoneração da folha. Nesse regime, os empresários deixam de pagar 20% da folha de pagamento para a Previdência Social e pagam 1% ou 2% sobre o faturamento, dependendo do setor.

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A MP 651 tornou permanente a desoneração da folha para os setores beneficiados. O incentivo originalmente acabaria no fim do ano. De acordo com Dyogo, o texto publicado hoje no Diário Oficial da União tem um erro que excluiu as empresas de serviços na desoneração permanente. Ele disse que, nos próximos dias, o governo editará uma errata para fazer a correção, sem a necessidade de publicar novamente a lei.

O governo vetou outras emendas parlamentares que ampliariam desonerações em vigor. Um dos artigos previa a inclusão de fabricantes de guindastes e pórticos (dispositivos que transportam cargas) no Reporto, regime que desonera investimentos em portos e ferrovias. Segundo Dyogo, a emenda não se relacionava aos fundamentos do programa, criado para beneficiar operadores de portos e ferrovias, não fabricantes.

O secretário acrescentou que a ampliação do programa abriria brecha para fabricantes de outros produtos usados em instalações portuárias e ferroviárias requererem a desoneração. A emenda faria o governo deixar de arrecadar R$ 200 milhões por ano, sem especificar a fonte de recursos.

O governo também vetou a redução a zero da alíquota do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de pneus novos e de recauchutagem produzidos com borracha natural produzida por extrativismo na Região Norte. Além da falta de fonte de recursos para compensar a desoneração, o governo alegou dificuldade para verificar a procedência da borracha.

Outro veto diz respeito à adesão ao Refis da Crise, programa de renegociação de dívidas com a União, de débitos não tributárias relacionadas a penalidades administrativas. Segundo o governo, a ampliação do parcelamento retiraria o caráter punitivo de multas e de dívidas relacionadas a casos de improbidade administrativa.

 

Agência Brasil

 

CNV pede providências sobre documentos encontrados em hospital do Exército

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, pediu providências ao Ministério da Defesa a respeito de documentos encontrados no Hospital Central do Exército (HCE) sobre presos políticos na época da ditadura militar. O local foi vistoriado ontem (14) por procuradores do Ministério Público Federal (MPF), com o apoio de agentes da Polícia Federal, que cumpriram mandado judicial de busca e apreensão.

Dallari foi informado da operação pelo procurador da República Antônio Cabral e comunicou o ocorrido ao ministro da Defesa, Celso Amorim, solicitando providências da pasta para o rápido esclarecimento dos graves fatos apurados pelo MPF. As informações foram divulgadas em nota distribuída hoje (15) pela CNV.
“A CNV considerou graves duas constatações feitas pelo MPF: a de que aquela unidade do Exército ocultou da comissão documentos que foram objeto de diligência conjunta da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão da Verdade do Rio feita em 23 de setembro deste ano e a informação de que membros e integrantes da delegação foram objeto de investigação preliminar daquela unidade militar”, destacou a comissão em trecho da nota.

A operação feita ontem já havia sido detalhada em nota publicada pelo MPF. “Os procuradores dirigiram-se inicialmente à garagem de ambulâncias e ao setor de manutenção, onde, segundo as investigações do MPF, os documentos estariam ocultos. Posteriormente, foram à Seção de Informações [S-2] do hospital e lá, em uma sala com cofre, encontraram um dossiê com notícias e documentos referentes a Raul Amaro [dissidente político Raul Amaro Nin Ferreira, morto no dia 12 de agosto de 1971, nas dependências do HCE], bem como uma pasta com nomes e fotografias dos integrantes das comissões Nacional e Estadual da Verdade.”

Na diligência, foi encontrada uma pasta com nomes, fotografias e informações de integrantes das duas comissões. A CNV esclareceu que, a pedido do Ministério da Defesa, uma lista somente com nomes foi enviada previamente para a confecção de crachás para facilitar o acesso de todos às dependências do hospital. Um dos objetivos da operação era buscar documentos de pessoas falecidas durante o regime ditatorial, incluindo o dissidente político Raul Amaro, segundo a nota do MPF.

Os fatos apurados pelo MPF serão discutidos em uma reunião do colegiado da CNV, na próxima quarta-feira (19), em São Paulo. Procurado, o Ministério da Defesa informou, através de sua assessoria, que não faz cometários referentes ao trabalho da CNV.

 

Agência Brasil

 

Globo.com

Com golaço de bicicleta, Internacional vence o Goiás

O Repórter

PORTO ALEGRE (O REPÓRTER) - O Internacional venceu o Goiás por 1 a 0, neste domingo (16), pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida foi realizada no Beira-Rio. Durante o jogo, o Internacional ficou sem Alan Patrick, que sentiu dores ...

 

Dilma: investigação da Petrobras mudará para sempre o país

 

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

A presidenta Dilma Rousseff disse que as investigações sobre o escândalo envolvendo a Petrobras mudará, de forma definitiva, as relações entre sociedade, Estado e empresas no Brasil. Segundo ela, este não é o primeiro escândalo do tipo no país, mas o primeiro a ser investigado, o que mudará “para sempre” o país no que se refere ao combate à impunidade, até porque, ressaltou, há possibilidades de que a origem do atual escândalo seja justamente os escândalos anteriores que não foram investigados.

Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista coletiva após a Cúpula G20 ( Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista coletiva após a Cúpula G20 /Roberto Stuckert Filho/PR

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As declarações foram feitas na madrugada de hoje (16), na Austrália, após a presidenta ter participado da Sessão Plenária da Cúpula do G20. “A grande diferença dessa questão é o fato dela estar colocada à luz do sol, porque esse não é, de fato, e eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado, o que é diferente. Isso eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas”, disse.

Dilma Rousseff destacou o fato de, pela primeira vez em sua história, o Brasil trata de forma “absolutamente aberta” um caso dessa dimensão. “Há aí uma diferença substantiva, e eu acho que isso pode de fato mudar o país para sempre, no sentido que vai se acabar com a impunidade. Esta é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que ela não é algo engavetável”, ressaltou.

Perguntada sobre se o caso não pode prejudicar internacionalmente a Petrobras, uma vez que a empresa atua em diversas bolsas de valores, ela disse que, também no âmbito internacional, não é a primeira vez que uma empresa petrolífera se vê envolvida em denúncias de corrupção, e que, portanto, não acredita que ela venha a ser condenada pelo fato de, dentro do quadro, haver uma absoluta minoria de funcionários corruptos.

“Não é monopólio da Petrobras ter processos de corrupção. Quero lembrar que um dos grandes escândalos de corrupção investigados no mundo foi o da Enron, que é uma empresa privada. Então, não é monopólio da Petrobras ser investigada por processos internos de corrupção. A maioria absoluta, quase, dos membros da Petrobras, dos funcionários, não é corrupta. Agora, tem pessoas que praticaram atos de corrupção dentro da Petrobras. Então não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que nós temos de condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados: os corruptos e os corruptores”, disse.

Para a presidenta, o caso representa uma “questão simbólica” para o Brasil. “Acho que é a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil que envolve segmentos privados e públicos. A primeira que vai a fundo. Agora, nós podemos listar uma quantidade imensa de escândalos no Brasil que não foram levados a efeito. E, talvez, sejam esses escândalos que não foram investigados, que são responsáveis pelo que aconteceu na Petrobras”.

 

Agência Brasil

 

 

 

Sul-coreano compra chapéu de Napoleão por 1,8 milhão de euros

Globo.com

Este chapéu, um dos dezenove autenticados do imperador ainda existentes no mundo, fazia parte da coleção de mil lotes reunidas por Luís II de Mônaco (1870-1949), bisavó do príncipe Albert, conservada no museu de recordações napoleônicas de ...