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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

China admite ter executado um inocente em 1996

Tribunal pediu desculpas à família e ofereceu 3,9 mil euros de indenização

 


Policial belga em frente ao apartamento no qual uma pessoa é feita refém   - Crédito: Nicolas Maeterlinck / Belga / AFP/ CP

Quatro homens armados fazem refém na Bélgica

 

Manifestantes protestam contra prisão de editor de jornal na Turquia - Crédito: Ozan Kose / AFP / CP

Governo turco lança operação contra opositores

 

REUNIÃO DA UPLA (UNIÂO DE PARTIDOS LATINO-AMERICANOS) NO RIO – 12-13/12!


1. Frederico Franco, ex-presidente do Paraguai. PIB cresceu 13% em 2013 e 4,5% em 2014. Inflação 2,7%. Tributação 0% sobre importação de bens de capital e remessa de lucro. Reservas 3 vezes a dívida externa. Incentivos a investimentos. Primeiro maior exportador mundial de energia elétrica, segundo maior de Stevia (planta que substitui o açúcar), terceiro de Erva Mate, quarto de soja, sexto de milho, sétimo de carne, décimo de trigo. Oferta ilimitada de água doce (incluindo aquífero Guarani). 70% da população têm menos de 30 anos. Carga Tributária 12% do PIB. População 7,5 milhões. Segurança jurídica, fiscal e política. Chaco (60% da área do país e 3% da população): reserva de 600 mil barris de petróleo por dia. Grande potencial de gás de xisto (shale gas). Contratos de Itaipu e Yaciretá serão renovados até 2023 quando passará a receber US$ 2 bilhões por ano (hoje US$ 350 milhões).
2. Manuel Espino, ex-presidente da ODCA e ex-dirigente do PAN. Apresentou dados graves da situação social e política do México. Há um processo de regressão política.  Eleição intermediária em 2015 quando apresentarão chapa alternativa de um partido de mobilização de cidadãos, pacto de cidadãos (obs.: antipolítica). Um novo partido não pode se coligar até obter 3% da votação em uma eleição. Corrupção geral percebida claramente pela população nas pesquisas. Cartéis de droga fora de controle e entrando com candidatos avulsos em eleições municipais. Novo partido de esquerda MORENA tem potencial para já em 2015 alcança 10% dos votos e será competitivo em 2018 para presidente.
3. Neide Rosal, deputada do Projeto Venezuela. Do estado de Carabobo onde está Porto Cabello, o maior do país. O processo de estatização é crescente e contínuo desde a entrada de Chávez chegando a todos os setores. Desastre produtivo: desabastecimento, desperdício, importação de 85% dos bens de consumo. 70% da produção de alimentos é estatal. Queda do preço do petróleo agravará o desastre. Barril de Petróleo é fixado para efeitos orçamentários em US$ 60. O que passa é para uso discricionário do governo, especialmente gastos de clientela. Governo deve US$ 3 bilhões ao setor aéreo, que está reduzido a uma empresa, a Copa (americana). Esse processo está chegando aos navios. Inflação de 70% em 2014.
4. Dados econômicos de 2014: PIB +0,5% projetando –1,5% para 2015. Desvalorização cambial de 20% esse ano. Taxa de desocupação (IBGE) de uns 5% e mais de 20%, incluindo emprego precário. Déficit fiscal superior a 4% do PIB e déficit em conta corrente 3% do PIB. Balança comercial de produtos manufaturados: +US$ 18 bi em 2005/6 e déficit de US$ 107 bi em 2014. Índice MSI (Brazil Materials) de empresas que produzem recursos naturais - de minério de ferro..., a celulose: caiu 72% nos últimos 4 anos. Minério de Ferro: exportações caíram US$ 20 bilhões desde 2011. Crise política com pulverização parlamentar, 28 partidos na câmara de deputados, e crise moral com escândalos que podem atingir quase 10% dos parlamentares. // Brasil tem um estrangulamento estrutural que inibe seu crescimento. São 3 pontos: baixa taxa de produtividade afetando a competitividade internacional, grande sensibilidade às crises externas. Vide final do primeiro governo FHC –crises asiática e russa- e as consequências econômicas e políticas. Crise de 2008, que governo Lula respondeu com keynesianismo de consumo desorganizando a economia, afetando a competitividade, levando a recessão 2 anos depois e a uma inflação de 6,5%, que subiria a 8% sem os preços controlados.
5. Embaixador Botafogo Gonçalves. Politica Externa Brasileira e América do Sul. História: Alalc implodiu. Aladi ainda é usada para lastrear alguns contratos internacionais. Mercosul. Foi resultante do acordo Brasil-Argentina de “pacificação”: uso dos rios e energia nuclear.  Resultado foi extraordinário por vários anos para Brasil e Argentina especialmente. Desde 2003 há um encilhamento pela politização, com seu auge na entrada da Venezuela fora das regras comerciais e econômicas estabelecidas. Impossível acordos de livre comércio com países bolivarianos pelas políticas econômicas adotadas. Acordos regionais hoje precisam se entender dentro de um mundo globalizado. Empresas brasileiras entenderam isso e várias são transnacionais, alguma tecnologicamente paritárias com Embraer, em função do tipo de mercado. Agronegócio, da mesma maneira (os Institutos café, cacau..., acabaram), compete internacionalmente em nível de excelência, usando insumos internacionais, trocando conhecimento e ainda com lastro na Embrapa. Alimentos terão demanda internacional crescente. China tem meta de em 5 anos urbanizar 400 milhões de pessoas. Integração regional deveria ser realavancada em Alimentos, Infraestrutura e Energia (Oriente Médio perde importância, EUA se torna exportador, preço do barril despenca), (pode afetar preço de equilíbrio do gás de xisto dos EUA). Costa Atlântica (Américas e África) é a área de maior dinamismo em oferta de petróleo/gás. Costa do Pacífico deve der integrada com Costa Atlântica na América do Sul. Ruptura no Itamarati hoje com inflação de novos na diplomacia, inviabilizando a progressão em carreira e dividido politicamente em 3 regiões de comandos distintos.
6. Deputado José Carlos Aleluia. A importância do Foro de S.Paulo na orquestração de políticas populistas-bolivarianas no continente. Poder econômico do Brasil garante financiamento eleitoral para esquerda populista em vários países e governo financia sem critérios vários megaprojetos. Essa é uma questão prioritária para a análise e denúncia pela UPLA. Mobilizações de 2013 no Brasil foram reprimidas e mistificada a violência por ação de grupelhos assustando a classe média que refluiu. Capacidade de reação dos partidos de centro e centro-direita tem sido muito limitada. Comentado no que há a necessidade de intelectuais orgânicos para estabelecer o debate, que nos partidos de centro e centro-direita só se dá nas questões econômicas.
7. Miguel Angel Barreto, deputado da Colômbia. Fortalecer a engenharia militar para acelerar o desenvolvimento no Interior, especialmente se o acordo com as FRAC prosperar. Presidente Santos perde prestígio e é hoje aprovado por 40%. 70% têm dúvidas sobre acordo com as Farc. Conflito armado nesses anos todo produziu 5 milhões de vitimas entre mortos, feridos, sequestrados e refugiados. População 47 milhões. Economia vai muito bem. Mas queda do barril do Petróleo/Gás afetará economia em 2015, pois responde por 33% das exportações. O déficit comercial de US$ 1,6 bi (5,8 x 4,2) deve crescer US$ 1 bi. Negociação com as Farc levanta preocupações, mas há um acordo político nacional: “Não há nada acordado se não estiver tudo acordado”.
8. Juian Obliglio, deputado argentino do Pró. Resume propostas econômicas apresentadas nos debates da UPLA. Foi pedido que o documento fosse precedido das questões políticas (defesa da democracia, liberdade de iniciativa, de expressão, de organização, transparência). Enfatizar questão de segurança pública e tráfico de drogas. Sugerido pelo represente da Nicarágua –ex-deputado Alfredo Cesar- reiterar a Carta da OEA e seus princípios democráticos. Denúncia da situação da Venezuela.
9. Encerramento pelo presidente da UPLA –Armando Calderón-, ex-presidente de El Salvador, enfatizando os problemas políticos, o populismo e a expansão do bolivarianismo que prossegue.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

Sobe número de dinamarqueses que deixam o país para lutar pelo Estado Islâmico

 

Giselle Garcia - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Denise Griesinger

O relatório mais recente do Serviço Dinamarquês de Segurança e Inteligência (PET, da sigla em dinamarquês) diz que o número de cidadãos que deixou o país para lutar pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque aumentou, e que, embora limitado, o risco de um ataque terrorista no país existe.

A agência elevou o tom adotado neste relatório, em relação aos anteriores. Afirmou que “a ameaça do terrorismo contra a Dinamarca é séria” e que o risco de um ataque terrorista evoluiu de “muito limitado” para “limitado”.

O relatório aumenta de 100 para 110 a estimativa de dinamarqueses que deixaram o país para se juntar às fileiras extremistas, mas a agência acredita que o número é muito maior. O relatório também estima que pelo menos 16 deles morreram em campo de batalha.

Em entrevista à emissora pública do país, a DR, o chefe do Serviço de Inteligência, Jens Madsen, explicou que a mudança no tom do relatório foi intencional. “Mudamos a abordagem por causa dos desenvolvimentos negativos que observamos. Isso se deve particularmente ao fato de que estamos vendo continuamente pessoas deixando a Dinamarca para lutar pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque”, afirmou.

Madsen observou que muitos cidadãos dinamarqueses, filhos de imigrantes muçulmanos, resolvem se juntar ao Estado Islâmico por terem a impressão de que o Islamismo está sob ataque do Ocidente.

Esta foi a mensagem transmitida no último dia 7 de dezembro, quando membros e apoiadores do grupo extremista islâmico Hizb ut-Tahir fizeram uma manifestação em apoio à Sharia em Copenhague, capital da Dinamarca. Eles protestavam contra o que chamaram de “ataques de políticos dinamarqueses contra o Islamismo e os muçulmanos”.

Relatório do Centro Nacional Dinamarquês de Pesquisa Social (SFI, da sigla em dinamarquês) identificou 15 diferentes grupos extremistas atuando no país, a maioria em cidades como Copenhague e Aarhus.

Entre as nações ocidentais, a Dinamarca tem o segundo maior número de cidadãos que deixou o país para lutar na Síria e no Iraque, proporcionalmente ao tamanho de sua população, atrás apenas da Bélgica.

 

Agência Brasil

 

 

REDES SOCIAIS E ENGAJAMEMENTO EM MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICOS!


(Lauro Jardim - Radar Online, 13) 1. A F/Nazca acaba de concluir uma pesquisa, ainda inédita, que retrata a influência da internet no engajamento e na informação do brasileiro sobre movimentos sociais e políticos. Obtidos em 2 600 entrevistas em 144 municípios, os números mostram que sete em cada dez internautas foram primeiramente informados sobre o assunto nas redes sociais. Além disso, a pesquisa indica que a maioria dos que adere a estes movimentos na internet também o faz na “vida real”. Em 2014, 26% dos internautas apoiaram alguma causa na internet e 21% deles fizeram o mesmo nas ruas. A mesma pesquisa constatou que 94% dos internautas brasileiros usam ao menos uma rede social. A líder, claro, é o Facebook, acessado por 88% dos internautas.
2. Já o Instagram, utilizado por 9% dos internautas em 2013, chegou a 17% em 2014 e se tornou tão relevante quanto o Twitter, que caiu de 22% para 17%.   O Google+ foi a rede que mais emagreceu: de 43% em 2013 para 33% em 2014. A maior ascensão detectada pela pesquisa é a do WhatsApp. Era usado por apenas 7% dos internautas brasileiros no ano passado e chegou a 37% em 2014.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

domingo, 14 de dezembro de 2014

Matérias como a regulamentação da PEC das Domésticas devem ficar para 2015

Plenário da Câmara durante votação do pedido de cassação do mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR), aprovado por 367 votos a favor, 1 contra e 6 abstenções (Valter Campanto/Agência Brasil)

Congresso corre contra o tempo para aprovar matérias como a regulamentação da PEC das Domésticas e a PEC do Orçamento ImpositivoValter Campanato/Agência Brasil

A uma semana do recesso parlamentar que começa oficialmente no dia 23 de dezembro, projetos importantes para a sociedade foram incluídos na pauta da Câmara. Apesar de colocar em votação matérias como a regulamentação da profissão das domésticas (PLC 302-A/13) e o Estatuto do Portador de Deficiência (PL 7.699/06), a chance de esses textos avançarem são remotas.

Além do pouco tempo, a prioridade estará voltada para o orçamento de 2015 e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo e, como muitos parlamentares não foram reeleitos, a semana deve ficar mais esvaziada e será difícil alcançar o número de necessário para as sessões agendadas.

Saiba Mais

A regulamentação da proposta que ficou conhecida como PEC das Domésticas é esperada há mais de um ano pela categoria. O texto básico que assegura a extensão dos direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi promulgado em abril de 2013, mas ainda depende de algumas regras, como a multa de 40% em caso de demissão sem justa causa e as mudanças no pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Esse complemento que assegura muitos dos direitos previstos na PEC ficou parado por mais de oito meses na Câmara. Mesmo com a tentativa de votá-la, a proposta só deve ser concluída na próxima legislatura, a partir de 1º de fevereiro de 2015. 

Os deputados também tentarão votar o projeto de lei que altera artigos do Código de Processo Penal, que estabelece as regras mais rigorosas para a apuração de mortes e lesões corporais decorrentes da ação policial, justificadas como auto de resistência. O tema ganhou destaque na semana passada, por estar na lista de recomendações do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV). No texto, o grupo destacou que “a prática de detenções ilegais e arbitrárias, tortura, execuções, desaparecimentos forçados e mesmo de ocultação de cadáveres não é estranha à realidade brasileira contemporânea”.

Na última semana, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, tentou negociar a votação da proposta com líderes na Casa, mas os parlamentares ainda precisam votar um requerimento de urgência previsto para esta semana no plenário para que o projeto tenha alguma chance de ser votado nesta legislatura.

As votações previstas para a última semana de trabalho antes do recesso incluem outras propostas de apelo popular, como os projetos de Lei 7.699/06, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência, e a continuação da votação de emendas apresentadas ao PL 4.246-C/12, que ficou conhecido como Lei Geral dos Caminhoneiros.

Outro obstáculo para o avanço dessas matérias é que a pauta está trancada pelo PL 7.735/14, que altera a legislação sobre pesquisa científica e exploração do patrimônio genético de plantas e animais nativos, e pela Medida Provisória (MP 655/14) que abre crédito extraordinário para operações oficiais de crédito.

 

Agência Brasil

 

Criminoso é preso ao delatar testemunha de assalto em motel - Crédito: Brigada Militar / Divulgação / CP

Jovem é preso ao delatar testemunha de crime em motel

Criminoso de 20 anos teria sido ameaçado por quadrilha que fez assalto na zona Sul

 

Condições do gramado obrigam Fifa a mudar local de jogo do Real  - Crédito: Fadel Senna / AFP/ CP MUNDIAL DE CLUBES

Condições do gramado faz Fifa mudar local de jogo do Real

 

Morador de Rio Pardo é resgatado do trabalho escravo  - Crédito: Tarsila PereiraGERAL

Morador de Rio Pardo é resgatado do trabalho escravo

 

Operação Verão foi lançada na manhã deste domingo - Crédito: Evandro Oliveira / PMPA / CP

VERÃO

Reforçadas linhas de ônibus que vão até as praias do Guaíba

 

Cobiçado pelo Inter, Tite ouve pedidos de retorno ao Corinthians  - Crédito: Julia Chequer / Folhapress / Divulgação / CP Memória

FUTEBOL

No RS, Tite ouve pedidos para retornar ao Corinthians

Grêmio irá conhecer adversários na Copa do Brasil na próxima semana - Crédito: Fabiano do Amaral / CP MemóriaCOPA DO BRASIL

Grêmio irá conhecer adversários na próxima semana

 

Colisão entre dois carros mata jovem na região central do Estado  - Crédito: Fabricio Vargas / Divulgação / CP

TRÂNSITO

Colisão entre dois carros mata jovem na região central do Estado

 

Manifestantes protestam contra prisão de editor de jornal na Turquia - Crédito: Ozan Kose / AFP / CP

INTERNACIONAL

Governo turco lança operação contra opositores

 

Governador eleito diz que crise financeira do Distrito Federal é "muito grave"

 

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira

O governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, apresentou hoje (13), com sua equipe de transição, um diagnóstico das contas do governo distrital e um mapa de riscos sobre as áreas que estão sendo e poderão vir a ser atingidas pela atual crise financeira. Segundo ele, a situação é “muito grave” e exigirá “austeridade” do próximo governo, que terá que fazer cortes e ampliar as receitas para reequilibrar as finanças.

Desde o mês passado, o Distrito Federal vem sofrendo com a interrupção de diversos serviços públicos devido à falta de pagamento do governo local a fornecedores, servidores públicos e empresas prestadoras de serviços. Os reflexos já chegam aos hospitais, que tiveram o fornecimento de alimentação e remédios suspensos; ao transporte coletivo, cujo repasse de verbas não foi feito às empresas, resultando na paralisação de motoristas e cobradores por atrasos nos salários; às escolas, que não estão sendo reformadas para o início das aulas do próximo ano; e até o corte do mato, que vem tomando conta das praças e avenidas da cidade devido à suspensão dos serviços de limpeza.

O governador eleito, Rodrigo Rollemberg concede entrevista coletiva à imprensa para apresentar o diagnóstico e o mapa de riscos do Distrito Federal levantados pela equipe de transição (José Cruz/Agência Brasil)

O governador eleito Rodrigo Rollemberg apresenta plano para enfrentar crise fiscal do Distrito Federal, que sofre com a interrupção de vários serviços públicos José Cruz/Agência Brasil

“Houve um sério problema de gestão. O governo ampliou as suas despesas sem consultar a Secretaria de Fazenda, sem consultar a Secretaria de Planejamento, e isso é fatal na administração pública. E isso se reflete na interrupção de serviços essenciais”, definiu o governador eleito. Além disso, Rollemberg classificou o atual orçamento do DF como uma “peça de ficção” com receitas superestimadas e despesas subdimensionadas.

Segundo o diagnóstico apresentado, o aumento do déficit primário do governo do Distrito Federal (GDF) vem crescendo fortemente ao longo dos últimos quatro anos. Em 2010, a diferença entre receitas e despesas gerava pequeno superávit de cerca de R$ 40 milhões. Em 2012, o déficit primário chegou a cerca de R$ 300 milhões. Este ano, até outubro, o déficit primário estava em R$ 1,6 bilhão, mas a equipe de transição projeta que, até o início de janeiro, deverá estar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 3,8 bilhões.

Segundo o governador eleito, as estimativas foram feitas com base no que já foi publicado noDiário Oficial do Distrito Federal, nos números que foram passados pelo atual governo e em informações coletadas com funcionários públicos de carreira e técnicos do GDF. “O governo pode ter repasse do governo federal para pagar alguma coisa, pode ter alguma outra dívida que a gente ainda não tenha conhecimento, mas aproximadamente é esse o número”, definiu Rollemberg.

Além dos serviços que já não estão sendo prestados, outros podem entrar na lista em breve, devido à falta de cumprimento dos contratos por parte do GDF, segundo a equipe de transição. Escolas podem ficar sem energia elétrica, água, telefone e internet; hospitais e postos de saúde podem ficar sem o fornecimento de alimentação aos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde; as viaturas da Polícia Militar podem quebrar por falta de manutenção e o metrô poderá ser paralisado.

Na próxima segunda-feira (15), o futuro governador irá anunciar seu secretariado e disse que a equipe estará imediatamente apta a começar as negociações com os setores e “buscar soluções” para retomar a normalidade dos serviços. Segundo Rollemberg, uma das primeiras medidas do grupo será traçar um plano de trabalho do governo para os primeiros 120 dias que permitia reduzir os impactos da crise financeira nos serviços essenciais. Além disso, o governador disse que irá estudar com a equipe econômica a possibilidade de fazer uma securitização da dívida, para tentar resolver parte dos problemas de caixa.

Rollemberg não fez previsão de quanto tempo levará para reorganizar as finanças, mas disse que a estratégia será a de aumentar a receita e reduzir as despesas até conseguir um “colchão de liquidez”. Para isso, ele disse que irá cortar cargos comissionados de livre provimento e secretarias de governo. Para aumentar as receitas, o governador disse que não irá apostar necessariamente em aumento de impostos, mas não descartou essa possibilidade. “Juntamente com a equipe econômica e as demais áreas do governo, nós vamos analisar o que pode ser feito. Por exemplo, ampliando a nossa capacidade de apresentar projetos ao governo federal e buscar recursos do Orçamento Geral da União, a capacidade de buscar recursos de financiamento internacional para obras de infraestrutura. Tudo isso contribui para aumentar receita”, apontou.

O atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, não quis receber a imprensa para esclarecer ou contestar o diagnóstico apresentado pela equipe de transição de Rollemberg. O secretário de Comunicação da atual gestão, André Duda, informou por telefone que “o governo não reconhece os números e dados apresentados e está trabalhando para entregar o GDF no dia 1º de janeiro em perfeito funcionamento e com as contas em dia”.

 

Agência Brasil

 

Senado prepara lei mais democrática para substituir Estatuto do Estrangeiro

 

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira

Uma proposta que regula a entrada de estrangeiros no Brasil (PLS 288/2013) deve ser votada na próxima terça-feira (16) na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado. O texto de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) revoga quase todo o Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/190) e cria a Lei da Migração. Além de readequar novas regras ao cenário atual, o projeto repudia a xenofobia e a criminalização da imigração. Se aprovado na CRE, a proposta deve seguir para Câmara, sem ter que passar pelo plenário do Senado.

refugiados

O atual Estatuto do Estrangeiro é associado à visão preconceituosa do regime militarArquivo/Agência Brasil

“Não sei o que é mais grave. Se o atual Estatuto do Estrangeiro, fruto de uma visão preconceituosa do regime militar, ou se a inércia das autoridades que durante todo o período pós-ditadura ainda não fizeram a adequação óbvia dessa legislação”, criticou o presidente da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Saiba Mais

Segundo dados da Agência da ONU para Refugiados, entre 2010 e 2014, o número de novos refugiados no país cresceu 1.255%. Hoje, o governo brasileiro reconhece pouco mais de 7,2 mil refugiados, de 81 nacionalidades, dentre as quais os sírios representam o maior grupo, com 20% do total. No momento, estão em análise 8,6 mil solicitações de refúgio no Brasil, das quais 7,1 mil protocoladas este ano.

Os números não incluem os haitianos que chegaram ao Brasil desde o terremoto que atingiu o país em 2010, aos quais foram concedidos o chamado “visto humanitário”, criados pela Resolução 97 do Conselho Nacional de Imigração, em 2012. De acordo com a Polícia Federal, mais de 39 mil haitianos ingressaram no Brasil entre 2010 e 2014.

“Os migrantes não saem do seu país em busca de um lugar pior. Então, o lado positivo é que a imagem do país [Brasil] lá fora, de algum modo, transmite essa ideia de que aqui é uma terra de oportunidades, e cada vez mais migrantes elegem o Brasil como local de destino”, avaliou o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, em audiência pública que debateu o assunto na CRE, essa semana.

Já na visão dos refugiados, que não têm necessariamente como prioridade um novo lar com melhores condições de vida, mas sim um local que dê capacidade de garantir segurança, Abrão observou que a percepção também é de que o Brasil é um país que tem tido cada vez mais capacidade de garantir proteção e de respeitar os direitos humanos.

Como a lógica do atual Estatuto do Estrangeiro é restritiva de entrada no país, Paulo Abrão reconheceu que não havia uma rede de atendimento a esses migrantes e refugiados, pessoas que geralmente são atendidas por organizações não-governamentais . Ainda segundo o secretário nacional de Justiça, estão sendo estabelecidas parcerias com os estados mais atingidos, como Acre e São Paulo, para a construção de centros de atendimento.

 

Agência Brasil

 

 

Lá em cima – Charge do Correio do Povo

 

 

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Ex-gerente alertou Petrobras sobre fraudes

 

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As Aventuras da Família Brasil – 14.12.2014

 

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Marco Aurélio l Zero Hora – 14.12.2014

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