Publicado em 21 de nov de 2014
O colunista Lauro Jardim fala sobre o amadorismo de Dilma na tentativa de encontrar o novo ministro da Fazenda. Mapa do site de Veja mostra quais são as principais obras do Brasil tocadas pelas nove empresas na mira da Lava Jato. Banco Central informa que bloqueou quase 50 milhões de reais das contas dos integrantes do clube do bilhão. PSDB protocola representações pedindo o afastamento imediato de Graça Foster do comando da Petrobras.
Tunisiana conquista título de Miss Muçulmana
Vencedora é especialista em informática de 25 anos
Tunisiana conquista título de Miss Muçulmana | Foto: Adek Berry / AFP / CP
Uma especialista tunisiana em informática, Fatma Ben Guefrache, de 25 anos, conquistou na sexta-feira na Indonésia o título de Miss Muçulmana, um concurso que deseja ser uma resposta aos concursos ocidentais de beleza. "Que Alá todo poderoso me ajude nesta missão e liberte a Palestina, por favor, por favor, liberte a Palestina e o povo sírio", disse chorando a vencedora ao receber o prêmio, que inclui um relógio de ouro e uma viagem a Meca.
As 18 finalistas desfilaram com véu e vestidos brilhantes em Prambanan, um conjunto de templos hindus do século IX que formam parte do patrimônio mundial da Unesco.
No concurso as 18 participantes precisaram demonstrar seu conhecimento do Corão e sua visão do Islã no mundo moderno.
Em 2013, a terceira edição do concurso, considerado uma resposta aos concursos de beleza ocidentais, teve repercussão mundial porque naquele mesmo ano era realizada em Bali a final do Miss Mundo, considerado por vários grupos indonésios como um "concurso de prostitutas".
AFP e Correio do Povo
Ex-chefe da polícia é preso por desaparecimento de estudantes no México
Homem é suspeito de entregar 43 jovens a organização criminosa
Desaparecimento de estudantes gerou diversos protestos | Foto: Alfredo Estrella / AFP / CP
O ex-chefe da polícia de Cocula, o município mexicano onde, segundo declarações de testemunhas, os estudantes de Ayotzinapa foram massacrados, foi detido por participar supostamente da entrega dos jovens a uma organização criminosa, informou o Ministério Público na sexta-feira.No dia 16 de novembro foi registrada "a captura de César Nava González, ex-vice-diretor da polícia de Cocula, Guerrero, integrante da organização criminosa autodenominada Guerreros Unidos", disse o Ministério Público em um comunicado de imprensa.
A detenção foi notificada antes aos pais dos 43 estudantes desaparecidos durante uma reunião informativa com funcionários mexicanos de alto escalão. Nava González estava foragido desde os dias posteriores ao desaparecimento dos jovens. Refugiou-se primeiro no Distrito Federal e depois em Colima (oeste), onde foi detido sob as acusações de crime organizado e sequestro. O ex-chefe da polícia está recluso em uma prisão de Jalisco (oeste).
Os jovens, que estudavam para ser professores na escola rural de Ayotzinapa, foram brutalmente atacados no dia 26 de setembro por policiais municipais de Iguala, no estado de Guerrero (sul), e entregues no município vizinho de Cocula ao cartel Guerreros Unidos que, segundo três testemunhas apresentadas pelo Ministério Público, os assassinaram, queimaram seus corpos e lançaram suas cinzas em um rio.
Nava González confessou que na madrugada de 27 de setembro, quando ainda ocupava seu cargo, respondeu ao chamado do chefe da polícia de Iguala, Felipe Flores Velázquez, que segue foragido, para que o ajudasse na detenção dos jovens, disse Vidulfo Rosales, advogado dos pais dos 43 desaparecidos.
Este ex-chefe da polícia confessou ter se deslocado de Cocula às celas da polícia de Iguala para pegar ali os estudantes, levá-los a um local na entrada de seu município e entregá-los a integrantes do cartel Guerreros Unidos, indicou Rosales, que considerou pequenos os avanços apresentados pelas autoridades.
Os pais dos 43 estudantes rejeitam a informação que indica que os jovens, segundo os testemunhos, foram assassinados e afirmam que eles estão sequestrados. O desaparecimento dos 43 estudantes, que desencadeou uma mobilização social no país, provocou a pior crise de segurança do governo do presidente Enrique Peña Nieto (2012-2018) e da esquerda, que governa desde 2005 o empobrecido estado de Guerrero, afetado pela violência do narcotráfico.
Desde o crime, há quase dois meses, foram registrados protestos violentos no país, com bloqueios e queima de prédios estatais, sobretudo em Guerrero. Em 8 de novembro passado, um pequeno grupo tentou incendiar a porta do Palácio Nacional, na Cidade do México.
AFP e Correio do Povo