Da Agência Lusa
Doze pessoas morreram na noite deste domingo (3) devido ao frio na Polônia, onde foram registradas em vários locais temperaturas inferiores a menos 20 graus centígrados, anunciaram hoje fontes oficiais.
Chegam a 30 as mortes em consequência do frio que atinge o país desde novembro, a maioria de alcoolicos e mendigos, que as temperaturas geladas surpreendem em refúgios improvisados nas periferias, informa a agência de notícias Efe.
Até o fim de semana, os termômetros vinham registrando temperaturas consideradas suaves para a estação e escassas nevascas.
A polícia pediu à população que ajude as pessoas sem abrigo, de forma a evitar mais mortes, e avise imediatamente as autoridades para que essas pessoas sejam encaminhadas a um abrigo.
As baixas temperaturas levaram a um reforço do dispositivo policial de controle das casas desabitadas, solares e parques a fim de localizar indigentes.
Intensidade foi de 6,7 na escala Richter: http://glo.bo/1O5GGb6
Cunha
diz que manterá cautela
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), disse
ontem que está preparado para enfrentar a pressão de partidos de
oposição para que dê início ao processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff. O deputado disse, no entanto, que manterá
a cautela. “Toda pressão é válida, mas nós vamos continuar da
mesma forma que fizemos até agora”, declarou.
Fonte:
Correio do Povo, página 4 de 18 de agosto de 2015.
Débitos:
Receita notifica 3,4 mil empresas
A
Receita estadual está enviando um comunicado via Caixa Postal
Eletrônica (CP-e) a 3.437 empresas optantes pelo Simples Nacional
que tenham débitos sem exigibilidade suspensa de aproximadamente R$
82 milhões. É um alerta ao contribuinte antes da publicação do
Termo de Exclusão. Caso não ocorra o pagamento ou parcelamento dos
valores devidos, serão excluídas do Regime Diferenciado de
Tributação e Arrecadação a partir de 1º de janeiro de 2016.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
21 de setembro de 2015.
Déficit
chegará a R$ 30,5 bi
Projeto de orçamento de 2016,
entregue ao Congresso, prevê um salário mínimo de R$ 865,50
Brasília
– Pela primeira vez na
história, o governo entregou ontem ao Congresso um projeto de
orçamento que prevê gastos maiores do que as receitas. A estimativa
para 2016 é de um déficit de R$ 30,5 bilhões, o que representa
0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O texto prevê, ainda,
crescimento de 0,2% no PIB no próximo ano e um salário mínimo de
R$ 865,50. A inflação deve ficar em 5,4%. De acordo com a
Constituição, o orçamento de 2016 deve ser aprovado pelo Congresso
até dezembro deste ano.
O ministro do Planejamento, Nelson
Barbosa, disse que para enfrentar o déficit previsto no orçamento
de 2016 será preciso propor mudança na legislação que permita
cortar despesas obrigatórias, como as de saúde, educação e
Previdência, este último o maior gasto do governo. Segundo o
ministro, será preciso o apoio do Congresso para construir
alternativas. “Qualquer situação sobre um gasto obrigatório
necessita de uma proposta legal, uma proposta de lei. Ou seja,
precisa, ser construída com a sociedade, principalmente com o
Congresso”, disse.
O ministro afirmou que o governo
continuará adotando medidas para melhorar os resultados das contas
públicas em 2016 por meio do aumento de tributos e da venda de
participações acionárias, além de novas concessões. Devem ser
revistas as tributações sobre smartphones, vinhos e destilados,
entre outros produtos, para aumentar a arrecadação em R$ 11,2
bilhões.
Com a ampliação do processo de
concessões e venda de imóveis, além do aperfeiçoamento e aumento
da cobrança da dívida ativa da União, o governo espera receber R$
37,3 bilhões. Após receber a proposta orçamentária de Barbosa e
do ministro da Fazenda Joaquim Levy, o presidente do Congresso, Renan
Calheiros, falou em “mudança de atitude do governo” ao
apresentar uma proposta “mais realista” e com “menos ficção”.
O peemedebista que nos últimos dias
se tornou fiador de uma agenda anticrise, disse que o Congresso vai
fazer o que for possível para cortar despesas e melhorar o ambiente
de negócios e de investimentos. Mas destacou que o aumento de
impostos “não pode ser caminho único” e defendeu eficiência
dos gastos públicos.
O anúncio formal de que o orçamento
de 2016 está sendo enviado com um déficit discal inédito
repercutiu mal no mercado financeiro, com o dólar subindo 1,4%, a R$
3,6330, e a Bovespa registrando retração de 1,12%. O temor dos
investidores é que o Brasil perca o chamado “grau de investimento”
por conta do desequilíbrio nas contas públicas.
Fonte:Correio do Povo, página 7 de 1º
de setembro de 2015.