Rio Grande do Sul está em quinto lugar na comparação com outros estados
Rio Grande do Sul está em quinto lugar na comparação com outros Estados | Foto: Alexandre Mendez / CP Memória
A expectativa do gaúcho passou de 76,9 anos em 2013 para 77,2 em 2014. Em quinto lugar na comparação com outros Estados, o Rio Grande do Sul ficou acima da média nacionalque teve um incremento de 3 meses e 18 dias, saltando de 74,9 anos para 75,2 anos, conforme a Tábua Completa de Mortalidade do Brasil, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Rio Grande do Sul já esteve por anos no topo do ranking dos Estados com maior esperança. Em 1980, por exemplo, estava em primeiro lugar, com expectativa de 67,8 anos. Em segundo, estava o Distrito Federal (66,8), seguido de Santa Catarina (66,6). A ordem se inverteu ao longo dos anos e, se formos observar 2013, Santa Catarina já estava com a melhor taxa: 78,1 anos. Depois aparece o Distrito Federal (77,3), São Paulo (77,2), Espírito Santo (77,1) e Rio Grande do Sul (76,9).
Na avaliação do supervisor de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE no Rio Grande do Sul, Ademir Barbosa Koucher, a mudança pode ter relação com os indicadores sociais dos outros Estados que subiram bastante, principalmente no caso de Santa Catarina. Ele disse que a mortalidade infantil também tem ligação. “Quanto mais baixa a mortalidade infantil, maior a esperança de vida.” A mortalidade das crianças até 1 ano é um importante indicador da condição socioeconômica de uma região.
A taxa ficou em 14,4 para cada mil nascidos vivos no ano passado no Brasil. O Rio Grande do Sul ficou com o quarto menor índice (10,2 óbitos por mil) no ano passado, perdendo para o Espírito Santo (9,6), Santa Catarina (9,8) e Paraná (10,1). Conforme Koucher, apesar de ter caído bastante no país, ainda é maior do que em outros países, como Japão e Finlândia, cujo índice é de 2 por mil. Contudo, indicadores brasileiros estão melhores do que os de países da África Ocidental e Central cujas taxas de mortalidade infantil estão em torno de 90 por mil. De 1940 a 2014, a queda no Brasil foi de 90,2%, passou de 146,6 óbitos por mil nascidos vivos para 14,4 óbitos por mil. .
No ano passado, a menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Estado do Espírito Santo, 9,6 óbitos de crianças menores para cada 1.000 nascidos vivos. A maior pertenceu ao Estado Amapá, 23,7 por mil.
A mortalidade dos jovens entre 15 a 24 anos de idade também diminuiu entre 1940 e 2014, mas o diferencial entre os sexos aumentou. Em 1940, de cada mil jovens que completavam os 15 anos, aproximadamente 59 jovens do sexo masculino e 51 do sexo feminino não completavam os 25 anos, ou seja, uma diferença de oito óbitos a mais para os homens. Em 2014, essa taxa era de 21‰ para os homens e de 5‰ para as mulheres. Enquanto o declínio desta probabilidade na população feminina foi de aproximadamente 90,0%, na população masculina foi de apenas 60,5%.
O Rio Grande do Sul já esteve por anos no topo do ranking dos Estados com maior esperança. Em 1980, por exemplo, estava em primeiro lugar, com expectativa de 67,8 anos. Em segundo, estava o Distrito Federal (66,8), seguido de Santa Catarina (66,6). A ordem se inverteu ao longo dos anos e, se formos observar 2013, Santa Catarina já estava com a melhor taxa: 78,1 anos. Depois aparece o Distrito Federal (77,3), São Paulo (77,2), Espírito Santo (77,1) e Rio Grande do Sul (76,9).
Na avaliação do supervisor de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE no Rio Grande do Sul, Ademir Barbosa Koucher, a mudança pode ter relação com os indicadores sociais dos outros Estados que subiram bastante, principalmente no caso de Santa Catarina. Ele disse que a mortalidade infantil também tem ligação. “Quanto mais baixa a mortalidade infantil, maior a esperança de vida.” A mortalidade das crianças até 1 ano é um importante indicador da condição socioeconômica de uma região.
A taxa ficou em 14,4 para cada mil nascidos vivos no ano passado no Brasil. O Rio Grande do Sul ficou com o quarto menor índice (10,2 óbitos por mil) no ano passado, perdendo para o Espírito Santo (9,6), Santa Catarina (9,8) e Paraná (10,1). Conforme Koucher, apesar de ter caído bastante no país, ainda é maior do que em outros países, como Japão e Finlândia, cujo índice é de 2 por mil. Contudo, indicadores brasileiros estão melhores do que os de países da África Ocidental e Central cujas taxas de mortalidade infantil estão em torno de 90 por mil. De 1940 a 2014, a queda no Brasil foi de 90,2%, passou de 146,6 óbitos por mil nascidos vivos para 14,4 óbitos por mil. .
No ano passado, a menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Estado do Espírito Santo, 9,6 óbitos de crianças menores para cada 1.000 nascidos vivos. A maior pertenceu ao Estado Amapá, 23,7 por mil.
A mortalidade dos jovens entre 15 a 24 anos de idade também diminuiu entre 1940 e 2014, mas o diferencial entre os sexos aumentou. Em 1940, de cada mil jovens que completavam os 15 anos, aproximadamente 59 jovens do sexo masculino e 51 do sexo feminino não completavam os 25 anos, ou seja, uma diferença de oito óbitos a mais para os homens. Em 2014, essa taxa era de 21‰ para os homens e de 5‰ para as mulheres. Enquanto o declínio desta probabilidade na população feminina foi de aproximadamente 90,0%, na população masculina foi de apenas 60,5%.