A partir de hoje (2), operadoras de planos de saúde em todo o país serão obrigadas a oferecer cobertura para o teste rápido de dengue e a sorologia para febre chikungunya. Além dos dois exames laboratoriais, outros procedimentos foram adicionados ao rol pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A entidade destacou que o diagnóstico do vírus Zika, recém-chegado ao Brasil e também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode ser presumido pela exclusão da dengue e da febre chikungunya e pelo acompanhamento dos sintomas clínicos da doença.
“A ANS está alinhada ao Ministério da Saúde nas ações para prevenção e combate ao Aedes aegypti. No nosso site, a população pode obter maiores informações sobre a prevenção dessas doenças”, informou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisbôa.
O rol de procedimentos da ANS consiste em uma lista de cobertura obrigatória por planos de saúde, baseada em doenças classificadas pela Organização Mundial da Saúde. O índice é revisado a cada dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
Acesse aqui a lista completa de novos tratamentos.
Cachoeirinha
(RS): obra modifica trânsito em via
A intervenção busca conter os
alagamentos na rua Amapá e seguirá neste final de semana
A Prefeitura de Cachoeirinha concluiu
ontem a primeira etapa da travessia de canos na parada 53 da avenida
Flores da Cunha, sentido Gravataí. Os trabalhos tiveram início
nesta quinta-feira, com o bloqueio parcial da via, e terminaram às
16h. A obra faz parte de uma série de ações para conter os
alagamentos da rua Amapá.
De acordo com o município, o serviço
segue hoje, a partir das 7h, quando os motoristas deverão voltar a
usar o desvio pelas ruas Tabajaras e Tamoios. Agentes de trânsito
estarão no local orientando os condutores. No sábado, os trabalhos
serão deslocados para o outro lado da avenida, sentido Porto Alegre,
que será fechada na altura da rua Amapá. Os motoristas, então,
precisarão fazer um desvio na própria Flores da Cunha, mas na pista
contrária. A operação seguirá até domingo e a expectativa é de
que o trânsito da avenida normalizando apenas na segunda-feira.
O secretário municipal de
Infraestrutura, Ibaru Barbosa, garante que além de resolver o
problema da Amapá, a obra deverá encerrar os históricos
alagamentos do Condomínio Porto Rico, um dos mais populosos e
antigos da região central. Na chuva da semana passada, os moradores
ficaram ilhados. Se chover, a operação será adiada.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de
23 de outubro de 2015.
Caixa cobra taxas da União na
Justiça
Brasília – A
Caixa Econômica Federal cobra na Justiça R$ 274,4 milhões da União
por conta de “pedaladas” dos ministérios das Cidades e da
Agricultura. As duas pastas deixaram de pagar as taxas de
administração por serviços prestados pelo banco público na
execução, por exemplo, do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), no caso da pasta das Cidades, e de projetos financiados com
emendas parlamentares, no caso da agricultura.
Desde o final de 2013, duas ações
judiciais de cobrança tramitam na 1ª e na 5ª Vara Federal, em
Brasília, mas até agora não tinham sido divulgadas. A falta de
repasses aos bancos oficiais está justamente entre as principais
reclamações feitas ao governo no Tribunal de Contas da União
(TCU). Nas chamadas “pedaladas fiscais”, nas contas de 2014, o
Executivo fez com que os bancos públicos, como a Caixa Econômica,
arcassem com as despesas de programas federais sem que a União
enviasse os recursos previstos.
Na última semana, o governo entregou
a defesa no processo que tramita no TCU e que pode detonar a próxima
crise. A Advocacia-Geral da União (AGU), que atua em nome do governo
no TCU, também faz a defesa dos dois ministérios na Justiça, e
tenta derrubar as ações de cobrança. A Caixa insiste na briga
judicial com a União. A dívida do Ministério das Cidades é de R$
188,1 milhões, incluída a atualização monetária. A do Ministério
da Agricultura chega a R$ 86,3 milhões.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de
14 de setembro de 2015.
Calheiros depõe à PF
O
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), depôs ontem à
Polícia Federal (PF), em Brasília, no âmbito da Operação Lava
Jato. Ele é alvo de três inquéritos no Supremo sobre suposta
participação no esquema de corrupção na Petrobras. Em uma hora e
meia, Calheiros respondeu a todas as perguntas dos investigadores.
Ele foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa,
delator da Lava Jato, como responsável pela permanência de Sérgio
Machado na chefia da Transpetro, que teria contratos com valores
“canalizados” para o esquema.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 2
de setembro de 2015.