Elissandro Spohr afirmou em depoimento que MP, bombeiros e prefeitura foram negligentes
Elissandro Spohr afirmou em depoimento que MP, bombeiros e prefeitura foram negligentes | Foto: João Vilnei / Especial CP
*Com informações da repórter Ananda Muller
Em depoimento no Foro de Santa Maria, o ex-sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, recomendou ao juiz Ulysses Louzada, que mais gente, incluindo o prefeito Cezar Schirmer (PMDB), responda criminalmente pelo caso, junto com ele. “Assassino eu não sou. O foco é só em mim. Como se eu tivesse feito tudo sozinho. Se sou dono da boate, ele (Schirmer) é dono da cidade”, enfatizou.
Louzada respondeu que “o processo não acabou ainda”. O incêndio na Kiss matou 242 pessoas e feriu 636, em janeiro de 2013. Já em resposta às perguntas da acusação, que começaram às 17h, Spohr afirmou que, até hoje, quase três anos após o incêndio, depende de ajuda familiar para se manter. Ele também salientou que Ministério Público, bombeiros e Prefeitura foram “negligentes, omissos e irresponsáveis” em fiscalizar a boate.
“Me disseram que eu podia trabalhar, e eu trabalhei. Se tivessem fiscalizado certo em 2009, eu não estava aqui. E, se soubesse, não deixaria usar fogos de artificio”, reiterou. Mais cedo, o empresário disse que desconhecia a intenção da banda Gurizada Fandangueira de usar pirotecnia no palco, no dia da tragédia.
O réu também rebateu a informação veiculada pela imprensa local, de que a Kiss funcionou com 1,4 mil pessoas no dia do incêndio. “Eu não botei fogo na boate. Eu não pulei com fogo na mão. Eu não queria que isso acontecesse. Posso ter minha parcela de culpa, mas não sou assassino. Quis fazer o melhor”, garantiu.
Em depoimento no Foro de Santa Maria, o ex-sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, recomendou ao juiz Ulysses Louzada, que mais gente, incluindo o prefeito Cezar Schirmer (PMDB), responda criminalmente pelo caso, junto com ele. “Assassino eu não sou. O foco é só em mim. Como se eu tivesse feito tudo sozinho. Se sou dono da boate, ele (Schirmer) é dono da cidade”, enfatizou.
Louzada respondeu que “o processo não acabou ainda”. O incêndio na Kiss matou 242 pessoas e feriu 636, em janeiro de 2013. Já em resposta às perguntas da acusação, que começaram às 17h, Spohr afirmou que, até hoje, quase três anos após o incêndio, depende de ajuda familiar para se manter. Ele também salientou que Ministério Público, bombeiros e Prefeitura foram “negligentes, omissos e irresponsáveis” em fiscalizar a boate.
“Me disseram que eu podia trabalhar, e eu trabalhei. Se tivessem fiscalizado certo em 2009, eu não estava aqui. E, se soubesse, não deixaria usar fogos de artificio”, reiterou. Mais cedo, o empresário disse que desconhecia a intenção da banda Gurizada Fandangueira de usar pirotecnia no palco, no dia da tragédia.
O réu também rebateu a informação veiculada pela imprensa local, de que a Kiss funcionou com 1,4 mil pessoas no dia do incêndio. “Eu não botei fogo na boate. Eu não pulei com fogo na mão. Eu não queria que isso acontecesse. Posso ter minha parcela de culpa, mas não sou assassino. Quis fazer o melhor”, garantiu.
Rádio Guaíba e Correio do Povo