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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Gata com expressão de eterno desprezo fatura R$ 262 milhões em dois anos

Nestle Purina PetCare/Associated Press

Grumpy Cat, a

Grumpy Cat, a "gata rabugenta", que faturou R$ 261,59 milhões em dois anos, mais do que Nicole Kidman ou Rodrigo Faro

Com seu olhar de inesgotável e profundo desprezo, a Grumpy Cat (ou gata rabugenta, numa tradução livre), tomou a internet de assalto desde que um vídeo em que era acariciada foi publicado pelo irmão da dona no YouTube há dois anos.
Desde então, Tabatha Bundessen, proprietária da gatinha, faturou 64 milhões de libras (R$ 262 milhões), segundo reportagem do tabloide britânico "Express". A título de comparação, o apresentadorRodrigo Faro, uma das celebridades mais valorizadas por marcas no país, afirmou à Folha no final de 2013 que ganhava R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões com merchandising e salário por mês.
′Grumpy Cat′ - Cara de mal-humorada enquanto é acariciada

 

 

O vídeo que catapultou a gatinha vítima de nanismo felino –que lhe deixa com a permanente expressão de desgosto– ao estrelato teve 16,6 milhões de visualizações.
Os fãs pediram mais e receberam o filme "Grumpy Cat′s Worst Christmas Ever", além de dois livros da diva, "Grumpy Cat - Um Livro Azedo" (Ed. Belas Letras, 96 págs., R$ 29,90), e "The Grumpy Guide to Life: Observations from Grumpy Cat" (Ed. Chronicle Books, 112 págs.).
"Ela é irrefreável", disse Bundesen, ao Express. Tabatha conta que pôde largar seu emprego de garçonete dois dias depois da primeira aparição pública de sua gata, que hoje é garota-propaganda de uma marca de ração felina. "O telefone simplesmente não parou de tocar", diz.
O último negócio da gata, que faturou mais do que Nicole Kidman, Cameron Diaz, Matt Damon ou Matthew McConaghey nos últimos dois anos, é a sua própria marca de café gelado, chamada Grumpuccino.
"O que ela alcançou em tão pouco tempo é inimaginável e completamente embasbacante", disse Bundesen.
Fonte: Folha Online - 08/12/2014 e Endividado

 

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo chegaram a quase 4 mil em 2013

 

Flavia Villela - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Casamento gay

No ano passado, foram realizados 3.701 casamentos entre pessoas do mesmo sexoMarcello Casal Jr./Agência Brasil

As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que foram realizados no país, no ano passado, 3.701 casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A maioria dos casais (52%) era formada por mulheres. São Paulo liderou o número de casamentos.

Esta é a primeira vez que a pesquisa investiga o casamento entre pessoas do mesmo sexo, graças à aprovação do Conselho Nacional de Justiça (Resolução nº 175) que possibilita esse tipo de união.

Em média, a idade dos casais homoafetivos foi 37 anos para os homens e 35 anos para as mulheres. Nos registros de casamento entre pessoas de sexo diferente, as idades ficaram em 30 anos para os homens e 27 para as mulheres. A maioria era solteira ao se casar - 82,3% dos casais masculinos e 75,5% dos femininos nunca haviam se casado antes.

O Sudeste foi a região com o maior percentual de casamentos - 65,1%, seguida do Sul, com 14,2%, do Nordeste, com 13,4%, do Centro-Oeste, com 5,8%, e do Norte, com 1,5%. São Paulo detinha 80,8% dos registros.

O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, e seu companheiro, João Silva, foram os primeiros a ter a união convertida em casamento no estado do Rio de Janeiro, em 2011. Hoje, ele ajuda a transformar em realidade o sonho de centenas de casais homoafetivos. A superintendência promove desde 2011 cerimônias coletivas de casamento e de união estável, que já beneficiaram mais de 500 casais. Em novembro foi celebrada a maior cerimônia desse tipo no porto do Rio.

“Aumenta, cada vez mais, a procura de casais homoafetivos para formalizar a união, para gerar mais segurança à relação, para adotar uma criança, aumentar a família, comprar um patrimônio”, comentou Nascimento. “Não basta ter o direito, é preciso dar à população LGBT condições de acesso a esses direitos, por isso fazemos cerimônias coletivas”, acrescentou. Segundo ele, essas cerimônias também servem para preparar oficiais e escrivães dos cartórios para a nova realidade.

O Supremo Tribunal Federal reconheceu em maio de 2011 a legalidade da união homossexual estável. Desde o ano passado, os casais homoafetivos podem registrar casamento civil nos cartórios do Rio de Janeiro. 

Em todo o país, os casamentos entre pessoas de sexo diferente aumentaram 1,1% em 2013, na comparação com 2012, chegando a 1,1 milhão. O Sudeste concentrou a maior parte - 48,2%.

Também no ano passado, foram concedidos 324,9 mil divórcios em primeira instância e sem recursos ou por escrituras extrajudiciais. O número representou queda de 4,9% em relação a 2012, 16.679 divórcios a menos. A maior incidência foi percebida nos casais com idade entre 40 e 44 anos para as mulheres e 45 e 49 anos para os homens.

 

Agência Brasil

 

Taxa de desemprego no terceiro trimestre fica estável, mostra IBGE

 

Cristiane Ribeiro – Repórter do Radiojornalismo Edição: Marcos Chagas

Carteira de trabalho

Pnad Contínua mostra taxa de desemprego estável no terceiro trimestreArquivo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no país ficou em 6,8% no terceiro trimestre deste ano, mostrando estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2014 (6,8%) e ao terceiro trimestre do ano passado (6,9%). Os dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), a pesquisa de emprego do IBGE que abrange todo o país a cada três meses, enquanto a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) investiga as seis principais regiões metropolitanas.

De acordo com o levantamento, o nível de ocupação no período investigado foi 56,8%, também permanecendo estável na comparação com o segundo trimestre deste ano (56,9%) e com o terceiro trimestre de 2013 (57,1%).

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Entre os meses de julho e setembro deste ano, a pesquisa apontou 6,7 milhões de desempregados no país, contra 6,8 milhões no segundo trimestre do ano, o que significou queda de 1,4% na população desocupada. A Região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa de desemprego (8,6%) e a Região Sul ficou com a menor taxa, 4,2%.

No período apurado, o desemprego de jovens entre 18 e 24 anos de idade foi 15,3%, bem acima da média total de 6,8%. De acordo com o IBGE, o comportamento foi verificado em todas as cinco regiões do país, com destaque para o Sul (10,2%) e o Nordeste (19,1%). Entre as pessoas com idade entre 25 e 39 anos e de 40 a 59 anos, o desemprego foi 6,4% e 3,4%, respectivamente.

A Pnad Contínua do terceiro trimestre de 2014 confirmou que das 92,3 milhões de pessoas ocupadas (69,8%), o número de trabalhadores por conta própria (23,3%) é maior que o de empregados (4,1%) e o de trabalhadores familiares auxiliares (2,8%). A maior concentração daqueles que trabalham por conta própria foi verificada nas regiões Norte (30,2%) e Nordeste (29,4%).

Entre os trabalhadores do setor privado, 78,1% tinham Carteira de Trabalho assinada, o que, segundo o IBGE, representou avanço de 2,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2012. Também houve aumento do número de trabalhadores com carteira assinada em todas as regiões, na comparação com o terceiro trimestre de 2013. As maiores taxas ocorreram no Norte (65,6%) e no Nordeste (63,0%).

Em relação ao gênero, a Pnad Contínua mostra que o Norte apresentou a maior diferença na contratação de homens (71,0%) e mulheres (43,1%), no terceiro trimestre de 2014. A Região Sul ficou com a menor diferença, sendo 71,2% para os homens e 51,8% para as mulheres.

 

Agência Brasil

 

 

Em Lima, negociações sobre mudanças climáticas entram em etapa decisiva

 

Da Andina - Agência Peruana de Notícias

As negociações da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 20) entram em uma etapa decisiva hoje (9) com a instalação do diálogo de alto nível que reunirá o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ministros de vários países.

Delegações de 195 países que participam da COP 20 devem chegar a um consenso até sexta-feira (12) sobre diversos pontos que, dentro de um ano, serão levados à Conferência do Clima em Paris (COP 21) - na qual se espera chegar a um acordo multilateral para enfrentar o aquecimento global.

“Nos próximos dias teremos que redobrar nossos esforços para atender às preocupações de cada um. Esse tem de ser um processo de escuta e não de lições a dar”, disse ontem o comissário europeu do Ambiente, Miguel Arias Cañete.

Os debates tiveram início no dia 1º de dezembro. Os países se mostram divididos sobre alguns dos temas fundamentais, entre eles, os fundos de financiamento para adaptação e mitigação da mudança do clima – que devem iniciar as operações até junho de 2015.

Outro ponto de difícil acordo é a forma com que se medirá o cumprimento de cada país com relação à redução das emissões de gases de efeito estufa. A meta é limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius (ºC) até o fim do século.

No atual nível de emissão de gases, a estimativa é que haja um aumento das temperaturas entre 4ºC e 5ºC para 2100, uma perspectiva que ameaça causar problemas ligados à segurança alimentar e de acesso à água potável, assim como eventos climáticos extremos.

Outro tema de difícil negociação é a diferenciação, entre os países, de responsabilidades com relação ao aquecimento global.

Ainda que as nações industrializadas reconheçam sua responsabilidade no aumento das temperaturas do planeta, atualmente, alguns dos países emergentes figuram entre os principais emissores de gases de efeito estufa, como a China, em primeiro lugar, e a Índia, em quarto.

“Nesse assunto, o mundo de 2015 ou o de 2020 não é mais o de 1992”, destacou Arias Cañete, em referência à convenção da ONU sobre o clima em que houve a diferenciação de responsabilidades em duas categorias de países: os desenvolvidos e os em desenvolvimento.

 

Agência Brasil e Andina - Agência Peruana de Notícias