Economista Marcos Coimbra
Professor, Titular Fundador da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
Na luta para reconquistar a Amazônia brasileira, na prática já perdida em parte para estrangeiros de várias partes do mundo, com a cumplicidade de maus brasileiros, através da utilização de ONGs, voltamos a classificar a administração petista como esquizofrênica. Ainda mais ao assistir a atual presidente apresentando-se como defensora de nossa Soberania, enquanto nada faz para impedir sua perda. Desta forma, nossa convicção aumenta sobre a contradição entre a teoria e a prática da sua “gestão”. Causa-nos perplexidade a obsessão em obter um assento no Conselho de Segurança da ONU. Quais as verdadeiras razões por trás disto? Para ser útil a outros países? Afinal, o Brasil não possui poder de dissuasão nuclear. A atual administração, a exemplo de anteriores, sequer tem propiciado às Forças Armadas recursos orçamentários capazes de manter sua capacidade operacional em nível adequado à estatura estratégica do país.
Os salários dos militares estão abaixo da média de outras carreiras de Estado. São obrigados a cumprir meio expediente em parte da semana, pois não possuem provisões suficientes. Os projetos de pesquisa indispensáveis ao aprimoramento tecnológico das três forças singulares estão estacionados. A Marinha já poderia ter o submarino nuclear, indispensável à proteção de nossa imensa costa. Existe tecnologia, porém os esforços duramente obtidos, ao longo do tempo, estão perdidos. Nossos técnicos abandonam suas funções, em virtude dos baixos salários e da ausência de condições de trabalho. A FAB é obrigada a operar com caças ultrapassados, comprados de 2ª mão. Se houver uma situação de guerra, será muito difícil colocar no ar, em condições de combate, a quantidade mínima de aeronaves para garantir a proteção de nosso território.
O Exército opera com armas de 40 anos atrás. Traficantes atuam com armas modernas, de maior poder de fogo. Destruíram a ENGESA, a IMBEL, a AVIBRÁS. A EMBRAER foi privatizada. Ao invés de investirmos na autossuficiência tecnológica, estamos cada vez mais dependentes do exterior. Como pensar em ser respeitado e participar como ator significativo no concerto das nações? O ministério da Defesa continua a ser um verdadeiro “elefante branco”. É impossível o cumprimento da função constitucional das Forças Armadas na situação atual. A Mobilização Nacional é descurada. Poucas autoridades conhecem o assunto. Todo o esforço acumulado, com muito sacrifício no passado, está sendo perdido. A Força terrestre não possui munição para atuar em caso de necessidade.
No campo interno, a coesão social é destruída, com a importação de modelos alienígenas, onde se procura jogar negros contra brancos, brancos contra índios etc. Em nenhum país do mundo seria admitida a possibilidade, como no Brasil de hoje, da demarcação de áreas indígenas em regiões de fronteira, com o evidente risco de perda futura destas áreas, em função de pressões externas. Por “coincidência”, estas áreas demarcadas de modo duvidoso, sem a necessária oitiva do Conselho de Defesa Nacional e aprovação do Congresso, encontram-se justamente em cima das regiões mais ricas da Amazônia, onde o subsolo tem água doce, urânio, nióbio e outros minérios raros. ONGs estrangeiras, com cúmplices nacionais, praticam livremente a biopirataria e o contrabando de nossas riquezas, sem qualquer controle. É urgente definir várias questões sobre nossos índios. Eles são brasileiros ou passaram a ser considerados estrangeiros? A maior parte de nossos irmãos indígenas já é aculturada e a miscigenação é uma realidade. Como considerá-los selvagens, que necessitam de grandes extensões de terra para caçar e pescar? A experiência demonstra que eles são manipulados por alienígenas, com interesses espúrios, objetivando tirá-los do Brasil.
Na área externa, a tibieza demonstrada no trato com a Bolívia, abriu o precedente. A cada dia, a administração federal vai cedendo mais e aceitando exigências absurdas, em detrimento do povo e da Nação. Dívidas de outros países são perdoadas, sem a devida aprovação do Congresso. Um ardiloso documento da ONU sobre indígenas foi assinado por representantes da administração federal. Onde estava o Itamaraty? E quem paga e pagará? Somos nós e as gerações futuras. Um marciano chegado ao Brasil, ao ser confrontado com os discursos de membros do PT e sua prática, enlouqueceria. Pensaria que o PT é oposição à administração federal, que é comandada por ele. Está chegando a hora da verdade, quando todos nós, brasileiros, teremos que assumir nossas responsabilidades e resgatar a Soberania perdida.
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