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sábado, 26 de dezembro de 2015

Direito de arrependimento?

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Policiais do Tigre estouram cativeiro, resolvem sequestro e libertam empresário



O ano de 2016 será regido pela vibração do número 9. O nove representa um ano de finalizações e representa o fim de um ciclo. 2016 será um ano essencialmente…
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José Carlos Bumlai entregou à Polícia Federal mais um detalhe importante da conduta de Lula. Ao ser questionado sobre como mantinha contato com o ex-presidente, a quem repassava demandas, o amigão explicou que ligava para Dona Marisa.
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Helder CaldeiraSeguir
Os ministros do Supremo Tribunal Federal podem ter enorme poder e uma bela capa preta — que inclui até um caríssimo assessor para vestir a toga! —, mas não são ...
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MPF decide processar Renan por improbidade

Presidente do Senado não fornece informações sobre irregularidades na ocupação de CCs


O Ministério Público Federal (MPF)do distrito Federal informou ontem que propôs ação por improbidade administrativa contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Renan deixou de fornecer ao MPF informações necessárias para subsidiar um inquérito que apura supostas irregularidades na ocupação de cargo comissionados na Casa Legislativa. Segundo o Ministério Público, foram enviados ao presidente do Senado sete ofícios reiterando o pedido de explicação, mas não houve respostas. Diante disso, “o órgão ministerial instaurou um segundo inquérito – desta vez para apurar a conduta do presidente do Senado – e que teve como desdobramento o oferecimento da ação judicial”. Na petição inicial, o MPF detalha que foi feito ao longo de dois anos para garantir o fornecimento das informações.
Em nota, o MPF explica que o procedimento foi aberto em outubro de 2013 “para apurar a existência de desproporção entre o número de servidores efetivos e comissionais no quadro de pessoal do Senado, bem como se havia desvio de função por parte dos ocupantes de cargos em comissão. O primeiro ofício foi enviado ainda no mês de outubro daquele ano e apresentava uma lista de questionamentos a serem respondidos pelo presidente do Senado”.
Além da relação de ocupantes de cargos comissionados, o MPF solicitou, à época, informações referentes à remuneração e lotações desses funcionários, horário de expediente e a atividade desenvolvida pelos profissionais. Também foi perguntado se eles desempenhavam atividades de direção, chefia e assessoramento e se deram ou não filiados a partidos políticos. O presidente do Senado deveria, ainda, explicar como é feito o controle de frequência dos comissionados e a quantidade de candidatos aprovados em concursos públicos – ainda vigentes – que aguardavam nomeação.
Na ação, o procurador da República Anselmo Henrique Lopes ressalta que, por lei, a requisição ministerial possui caráter coercitivo, impositivo e obrigatório, e que foi feita de acordo com o que prevê a legislação. “Os ofícios foram encaminhados via Procuradoria-Geral da República. Dessa forma, ao ignorar as solicitações, o presidente do Senado cometeu improbidade administrativa por ato que atenta contra os princípios da administração pública: retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício”, cita a nota. O pedido do MPF é para que Renan seja condenado às sanções previstas na Lei 8.429/92, que estabelece, por exemplo, a perda da função pública, suspensão de direitos políticos por até cinco anos e pagamento de multa.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 2 de outubro de 2015.


MPF denuncia Dirceu e Vaccari por corrupção

Ex-ministro teria movimentado R$ 59 milhões no esquema da Petrobras

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, preso na Operação Lava Jato, foi denunciado pelo Ministério Público Federal ontem. Além do ex-ministro, também foram denunciados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e outros 15 investigados na Operação Pixuleco, desdobramento da Lava Jato. Todos os acusados de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Roberto Marques, o Bob, é apontado como braço direito do ex-ministro. Luiz Eduardo Silva é irmão e ex-sócio de José Dirceu na JD Assessoria e Consultoria – empresa pela qual o petista teria recebido propinas do esquema de corrupção instalado na Petrobras em 2004 e 2014. Camila Ramos Silva é filha de Dirceu.
Também estão entre os denunciados a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini – que reformou a casa de Dirceu em um condomínio de luxo em Vinhedo (SP) -, o lobista Fernando Moura, ligado ao PT, seu irmão Olavo Moura, o delator Milton Pascowitch – pivô da deflagração da Pixuleco. Estão na lista ainda os executivos Cristiano Kok, José Sobrinho e Gerson Almada, todos da Engevix, e Júlio César Santos, ex-sócio de Dirceu, em cujo nome está a casa onde mora a mãe do ex-ministro, em Passa Quadro (MG).
Relatórios de investigação da Polícia Federal indicam que o esquema de corrupção atribuído ao ex-ministro movimentou mais de R$ 59 milhões. A PF estima que o valor pode ultrapassar R$ 84 milhões. Dirceu está preso preventivamente desde 3 de agosto, quando foi deflagrada a Pixuleco. Na quarta-feira, ele foi transferido para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.
As defesas de Dirceu e de Vaccari têm reiteradamente negado que o ex-ministro e o ex-tesoureiro do PT tenham recebido qualquer propina do esquema de corrupção na Petrobras.



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 5 de setembro de 2015.


MPF pede condenação de Vargas

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação do ex-presidente da Câmara dos Deputados André Vargas (ex-PT-PR) por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele é acusado de receber propina em contratos de publicidade assinados pelo Ministério da Saúde e pela Caixa Econômica Federal. Procuradores da Operação Lava Jato afirmam que Vargas comandava o esquema criminoso.


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 29 de agosto de 2015.