Motoristas
apelam por mais segurança
Doze
ônibus foram usados em ato por mais segurança em Porto Alegre. A
fila de veículos acompanhou a caminhada de motoristas, taxistas e
representantes de 15 associações de bairros. O presidente do
Sindicato dos Rodoviários, Adair Silva, disse que os coletivos foram
cedidos pelas empresas. “Todos são da frota reserva, e isso não
afetou o serviço.”
O
grupo se concentrou ao Largo Glênio Peres e seguiu pela Borges de
Medeiros até o Tribunal de Justiça (TJ) interrompendo o trânsito
no sentido Centro-bairro. O tráfego foi liberado em uma das pistas.
Silva
disse que, do início do ano para cá, aconteceram cerca 300 assaltos
a ônibus. Pelo menos uma lotação é atacada por dia. “Estamos
preocupados com o motorista e o passageiro”, declarou o gerente
executivo da ATL, Rogério Lago. O presidente do Sintáxi, Luiz
Nozari, calcula que cinco ou seis taxistas são vítimas por dia.
Conforme ele, a intenção foi fazer pressão no poder Judiciário
para aplicar as leis penais com rigidez.
O
2º vice-presidente do TJ, desembargador Manuel José Martinez Lucas,
recebeu ofício e abaixo-assinado. Explicou que as questões
referentes à legislação devem ser encaminhadas ao Congresso. Os
sindicatos querem uma Vara Criminal especializada em crimes no
transporte público. Lucas vai enviar o pedido para a
Corregedoria-Geral.
Fonte:
Correio do Povo, página 15 de 26 de agosto de 2015.
Mortes
em rodovias federais caem 19,3%
Uma
queda de 19,3% no número de mortes nas rodovias federais gaúchas
foi registrada no primeiro semestre em relação ao mesmo período em
2014. Neste ano ocorreu ainda a redução de 21,5% nos acidentes de
trânsito atendidos pela Polícia Rodoviária (PRF). De janeiro até
junho passado. 104.416 motoristas foram autuados por excesso de
velocidade.
Fonte:
Correio do Povo, página 15 de 26 de agosto de 2015.
Moody's
rebaixa nota de bancos e Bovespa
São
Paulo – A agência de classificação de risco Moody's rebaixou
ontem as notas de crédito de bancos e empresas, além dos ratings
dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Maranhão e de
duas capitais – Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As perspectivas,
que eram negativas, foram definidas como estáveis, assim como a do
Brasil. Segundo a Moody's, as ações são consequência direta do
rebaixamento da nota do Brasil, anunciado na véspera: “baa2”
para “Baa3”, a nota mais baixa dentro da classificação que
garante ao país o selo de bom pagador.
Na
visão da agência, a contínua deterioração da economia do Brasil
e a posição fiscal soberana “terão impacto direto no ambiente
operacional dos estados e municípios brasileiros. Paraná e Minas
Gerais, assim como sua capital Belo Horizonte, perderam o selo de
grau de investimento, caindo para a categoria especulativa. Foram
rebaixadas as notas de 12 bancos, de Baa2 para Baa3: Alfa, Bradesco,
Citibank, Banco do Brasil, BNDES, Itaú Unibanco, Mizuho, Safra,
Santander, Caixa Econômica, HSBC e ING. Desta forma, os principais
bancos do país também ficam a um degrau de perderem o grau de
investimento.
Em
nota, a Moody's aponta que o ambiente de atividade deve permanecer
fraco em 2015 e 2016, com queda na produção industrial e alta do
desemprego e da inflação, com deterioração da capacidade de
pagamento das empresas e das famílias – o que deve levar só
bancos a reofrçar suas provisões. “Embora a perfomance recente
dos bancos tenha se beneficiado dos altos spreads, a
desaceleração das empresas e o aumento dos custos de crédito podem
desafiar a geração de receitas”, diz a Moody's. A agência
rebaixou ainda as notas de empresas e seguradoras: BM&FBovespa,
Globo Comunicação e Participações, ACE Seguradora, Chubb
Companhia de Seguros e Munich Re Resseguradora. A BM&FBovespa
ficou a dois passos de perder o grau de investimento.
Embora
o rebaixamento seja uma notícia ruim, de falta de confiança na
economia brasileira, o fato de a Moody's ter indicado perspectiva
estável tanto para a dívida do país quanto para estados,
municípios, bancos e empresas, foi interpretado pelo mercado como um
bom sinal, de que o país ganhou tempo, para tentar evitar a perda de
grau de investimento. A perspectiva estável significa que é baixa a
chance de um novo rebaixamento da nota no curto prazo.
Fonte:
Correio do Povo, página 6 de 13 de agosto de 2015.
MP mostra o caminho da propina a
Cunha
Documentos
enviados pelo MP suíço às autoridades brasileiras apontam o
caminho do dinheiro supostamente repassando a contas bancárias
atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB). As investigações indicam que Cunha manteve quatro contas na
Suíça, entre 2007 e 2008. Dessas, duas teriam sido fechadas pelo
peemedebista em 2014. Segundo as investigações, o empresário
Idalecio de Oliveira era proprietário de um campo d petróleo em
Benin e fez um contrato de US$ 34,5 milhões com a Petrobras para
exploração desse campo com a ajuda de Cunha, que então teria
recebido a propina.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
10 de outubro de 2015.
MPE é favorável a registro da
Rede
O Ministério Público Eleitoral
(MPE) deu parecer favorável à criação da Rede sustentabilidade,
partido idealizado pela ex-senadora Marina Silva. Na manifestação,
enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o MPE afirma que o
partido conseguiu ultrapassar o número mínimo de 486 mil
assinaturas de apoiadores para obter o registro. Ainda não há
previsão para que registro do partido seja analisado pelo plenário
da Corte. Em outubro de 2013, por 6 votos a ', o TSE negou registro
ao partido, porque a legenda não havia conseguido, o mínimo de
assinaturas exigidas pela Justiça Eleitoral. O tribunal só validou
442.524 assinaturas. Com a decisão, a Rede não conseguiu participar
das eleições de 2014.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de
28 de agosto de 2015.