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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Diógenes

Diógenes de Sinope, que viveu nas cidades gregas no século 4º antes de Cristo. Filósofo cínico, Diógenes vivia numa barrica e desfilava pelas ruas de Atenas e Corinto, em pleno dia, com uma lanterna na mão, à procura de um homem honesto.
Quando Alexandre Magno o encontrou em Corinto lhe perguntou o que queria, Diógenes, que tomava sol sentado junto à sua barrica e estava irritado com a sombra que a comitiva do general lhe fazia, respondeu com uma frase que ficaria famosa:
-Não me tires o que não pode me dar. Estava Diógenes jantando seu costumeiro prato de lentilhas quando Arístipos, que enriquecera bajulando os poderosos, lhe disse:
-Se aprendesses a bajular, não precisarias reduzir a tua comida a um prato de lentilhas.
Ao que Diógenes retrucou:

-E tu, se satisfizesses com um prato de lentilhas, não precisarias passar a vida bajulando o rei.

Diógenes, o cínico

Diógenes foi um célebre filósofo grego. Passou à história como um dos maiores símbolos do cinismo. O cinismo, doutrina fundada por Antístenes de Atenas, rezava que a riqueza e a fama são os males e pobreza e obscuridade, os bens. Apesar disso, foi acusado de fabricar moeda falsa e expulso de Sinope, onde nasceu, indo para Atenas, onde morreu em 323 a.C. em Atenas, estudou com Antítenes, fundador da escola dos cínicos, que, por sua vez, foi discípulo do grande Sócrates. Fazia questão de ser pobre e consta que morava dentro de um barril. Quando Alexandre, o Magno, parou diante de sua casa-barril, perguntou-lhe o que desejava. Diógenes respondeu: “Que não me tires o que não podes me dar”, referindo-se ao sol que a silhueta do imperador barrava, fazendo sombra.
Volta e meia, cansava do barri e, mesmo com o sol alto, acendia uma lanterna e saía gritando: “Procuro um homem honesto”. Parece que não encontrou nenhum.






Dilma: meta é reduzir em 43% as emissões


Nova Iorque – A presidente Dilma Rousseff anunciou neste domingo nas Nações Unidas, em Nova Iorque (EUA), os objetivos do Brasil para conter a emissão de gases que causam o efeito estufa. Até 2030, a meta é reduzir em 43% a emissão, tendo em conta o ano-base de 2005. Dilma explicou ainda que o Brasil se compromete com o fim do desmatamento ilegal até 2030, a recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas, a integrar 5 milhões de hectares de lavouras, pecuárias e florestas e ainda a reflorestar 12 milhões de hectares. “Nossas obrigações devem ser ambiciosas”, disse ela, ressaltando que os riscos das mudanças climáticas sobre a população mais pobre são grandes.
A presidente citou que o Brasil vem diversificando as fontes de energia e que tem uma das “matrizes energéticas mais limpas do mundo”. Além disso, frisou ela, o país vai aumentar em 10% a eficiência energética até 0 ano de 2030. Dilma ressaltou ainda que houve uma redução de 82% no desmatamento da Amazônia brasileira.
Um grande impacto global para o clima é aguardado para novembro, durante a COP21, na capital da França. Segundo o presidente francês, François Hollande, 81 entre 190 países apresentaram seus planos para conter as emissões de carbono, respondendo por 75% do total de emissões mundiais. “O mundo todo está convencido de que haverá um acordo em Paris, mas a questão é que tipo de acordo”, afirmou. A COP21 visa limitar a elevação das temperaturas em até 2 graus com base nos níveis pré-industriais, um limite que os cientistas afirmam que reduziria os riscos dos efeitos devastadores das mudanças climáticas.


Fonte: Correio do Povo, página 8 de 28 de setembro de 2015.