Econômicas
– 13.11.2005
Econômicas
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PALOCCI
– O líder do governo no
Senado, Aloizio Mercadante, confirmou em plenário, que o ministro
da Fazenda, Antonio Palocci, aceitou participar de audiência
pública na Comissão de Assuntos Econômicos, no dia 22. O
presidente da Casa, Renan Calheiros, (PMDB-RJ), sugeriu que a
reunião ocorra no plenário.
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AÉREAS
– As companhias aéreas
TAM e Varig lançaram promoções para o feriado de 15 de
novembro. A TAM oferece desconto de até 70% sobre o valor da
tarifa cheia em todas as rotas domésticas até o dia 19. Já a
Varig dá 75% de desconto nos voos domésticos, também para as
viagens da ida e volta, até o dia 19.
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PETROBRAS
– Encerram-se amanhã as
inscrições ao concurso público da Petrobras (nos Correios ou no
site
www.cesgranrio.org.br).
São 598 vagas para cargos de níveis médio (taxa de R$ 28,00) e
superior (R$ 42,00), além de formação de cadastro de reserva.
Os salários iniciais estão entre R$ 766,00 e R$ 3,4 mil.
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TELEFONIA
– A partir do dia 21, a
rede de lojas Bockbluster venderá o adaptador da Hip Telecom para
ligar um telefone comum ao acesso de banda larga e fazer chamadas
via Internet.
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Fonte: Correio do Povo, página 11 de
13 de novembro de 2005.
Economia
é o desafio
A
notícia de que a arrecadação federal caiu 10% no mês de agosto,
sendo esse percentual indicador do menor desempenho da série
histórica nos últimos cinco anos, mostra que é preciso encaminhar
medidas que tornem possível a retomada do crescimento. De acordo com
os dados divulgados pela Receita Federal, foram arrecadados R$ 93,738
bilhões no mês passado, com queda real, já descontada a inflação
oficial, de 9,32% em relação a agosto de 2014. O valor é o mais
baixo para esse mês desde o ano de 2010.
Muito desse recuo na geração de
recursos para o Erário federal se deve a uma diminuição da
atividade econômica. Com o varejo vendendo menos, todo o ciclo de
geração e de aquisição de bens de serviços é atingido.
Consequentemente, o processo de tributação igualmente recebe os
reflexos do arrefecimento do mercado. Com menos verbas disponíveis,
a prestação do serviço público em áreas essenciais, como
educação e saúde, mostra fragilidade.
Para reverter esse quadro adverso, é
certo que se precisam focar os investimentos em inovação,
infraestrutura, ensino e logística, entre outros itens fundamentais,
capazes de agregar valor aos nossos produtos. O país precisa
melhorar sua produtividade, inclusive para poder realizar uma disputa
paritária num comércio globalizado. Aportes na qualificação da
mão de obra também são desejáveis. Em meio a isso, a melhoria do
gasto público também é um imperativo. Os gargalos atuais têm de
ser superados com brevidade e muito trabalho.
Fonte: Correio do Povo, página 2,
editorial da edição de 21 de setembro de 2015.
Economia: Levy vê sinais de reação
São
Paulo – O
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou ontem que a capacidade da
economia brasileira se recuperar em 2016 “não é nada
desprezível”. A declaração foi dada no 10º Encontro Nacional de
Administradores Tributário (Enat), em São Paulo. O evento foi
fechado à imprensa.
Segundo Levy, algumas medidas tomadas
pelo governo começam a surtir efeito. “Nossa economia já tem
respondido positivamente. Eu tenho absoluta convicção que,
superadas algumas turbulências, haverá uma recuperação importante
e, com isso, também vamos ver a arrecadação respondendo de maneira
positiva”, disse.
Na saída de outro evento, sobre
energia, organizado pelo Instituto das Américas, ele destacou a
importância de equilibrar o orçamento de 2016. Levy defendeu menos
despesas e mais receitas com mais impostos. Sobre a a volta da Cide,
contribuição que incide sobre combustíveis, disse que o governo
“vai examinar todas as possibilidades”.
Fonte: Correio do Povo, página 5 de
24 de outubro de 2015.
Dólar cai 1,55% para R$ 3,751
Cenário externo ajudou a conter a
valorização da moeda, que desacelerou 4,74% na semana
São
Paulo – O dólar voltou
ontem a fechar em queda ante o real, um dia depois de o Federal
Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, reforçar as
expectativas de que a taxa de juros norte-americana deve subir
somente no próximo ano, o que deve manter a atratividade de
investimentos em países emergentes com o Brasil. A moeda americana
terminou o dia vendida a R$ 3,751, em baixa de 1,55%. Este foi o
menor valor de fechamento desde 1º de setembro, quando a cotação
terminou o dia a R$ 3,688.
Na semana, o dólar caiu 4,74%. Em
outubro, há queda acumulada de 5,61% e no ano, valorização de
41,38%. Nas últimas nove sessões, o dólar desabou 8,53% ante o
real. Caso os EUA aumentassem as taxas, mais investidores seriam
atraídos para que aquele país, tirando dólares de outros mercados.
Com maior demanda pelo dólar, seu valor subiria em relação a
moedas como o real. Apesar da expressiva dos últimos dias, as
incertezas políticas locais seguem no radar dos investidores, com
potencial de voltar a pressionar o dólar.
O Ibovespa, principal índice da
Bolsa brasileira, fechou ontem em alta de 0,47%, aos 49.338 pontos.
Foi o nono avanço consecutivo, na maior série desde agosto de 2013.
Foi, também, a segunda semana seguida de ganhos, obtidos com o
aumento no exterior do apetite por risco.
Fonte: Correio do Povo, página 7 de
10 de outubro de 2015.