A
população consciente de um país, quando sente que a Nação está
vivendo momentos difíceis, sejam eles de qualquer natureza,
percebe-os, vivencia-os anotando suas consequências.
O
Estado brasileiro sofre nos últimos tempos com as crises
internacionais, refletindo em nossa realidade, atingindo assim nosso
organismo nacional. A estabilidade econômica/financeira começou a
ser apanágio de todos, deixando-nos a inflação uma presença viva
que não pode ser despercebida pelos técnicos e pelo povo.
Toda
a crise se inicia quando o povo começa a fazer sentir seu
desconforto. E mister adotar atitudes firmes condizentes com as
realidades que o desafiam. Nossos compatriotas, nos últimos meses,
várias vezes foram à rua para manifestar desencanto, e ao mesmo
tempo, esperança de que os titulares dos poderes, em especial do
Executivo, tomassem posições e decisões em sintonia com os
problemas que o momento atual exige. Outros movimentos estão
programados para os meses que virão, mas deve-se alertar para que
não tenham o objetivo de tumultuar, mas buscar a renovação e não
a destruição. Buscar o despertar dos direitos não implica destruir
o bem comum nem olvidar os deveres.
No
momento em que a crise se tornou perceptível os integrantes do
governo apelidaram de marola, e alguns da oposição a maximizaram.
Nem uma nem outra é válida, no meu entender. A melhor postura a ser
assumida é a da serenidade, da confiança, o despertar dos valores
que nossa nação possui, que marcaram um passado e continuarão
definindo o futuro. A responsabilidade pelos destinos da Nação está
a exigir que aqueles que estiverem investidos de mandatos esqueçam
suas ambições pessoais e os interesses partidários para colocar a
causa nacional acima de tudo. Vale também para as redes sociais a
expectativa de uma postura que não busque uma vitória política em
detrimento das causas maiores. As instituições democráticas não
se consolidando, e não colaborarmos, abrindo mão de quizilas,
valerá a observação: este não é um país sério...
Professor
Correio
do Povo, edição de 8 de agosto de 2015, página 2.
Diego Casagrande
QUE DELÍCIA SER ARTISTA PETISTA
Todos, absolutamente todos os artistas famosos que conhecemos e vemos defendendo o indefensável - o governo corrupto do PT e de Dilma - estão na verdade defendendo seus interesses pessoais e seus lucros. Direta ou indiretamente, recebem recursos públicos da Lei Rouanet para seus projetos milionários, cujo principal é a aprovação dos projetos culturais em Brasília, ou são chamados para eventos, palestras e comerciais. Há também os "apoios" culturais de estatais como Petrobras, Correios, Bndes, CEF, BB, etc, etc, etc. E há também as ONGs, mas esta é outra história...
No caso dos artistas, podem até estar próximos ideologicamente, mas ganham um bom dinheiro com a defesa dos poderosos da hora, e isso é desleal com o público ignorante que não sabe, não faz a menor ideia. Não tem erro. É como um business e defender o "patrão" faz parte do jogo. E se não beijar a mão do partido e do governo, não tem conversa. Por isso estas demonstrações públicas que volta e meia deixam a todos constrangidos. O petismo e seus satélites são hegemônicos, não aceitam que manifestações culturais contrárias ao pensamento único sejam subsidiadas. Mas para a turma tem de sobra. E do nosso suado dinheiro. No Brasil patrimonialista é assim. Estamos falando de bilhões todos os anos, distribuídos por critérios subjetivos, ou seja, ideológicos. Só a Velhinha de Taubaté, que Veríssimo matou para não ter de falar mal do governo Lula, acreditaria.
Enfim, agora que você já sabe, abra o olho, fique esperto. Como dizia Millor, "eu desconfio de todo idealista que lucra com o seu ideal".
Cresce
o número de inadimplentes
Brasília
– O número de consumidores inadimplentes cresceu 4,47% em
julho, mês em que as vendas a prazo caíram 3,26% ante o mesmo mês
de 2014. Conforme dados divulgados ontem pelo Serviço de Proteção
ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas (CNDL), 57 milhões de consumidores estão no cadastro de
vendedores. Em junho eram 56,5 milhões. Para Honório Pinheiro,
presidente da CNDL, a conta indica que quatro em cada dez adultos têm
o nome sujo atualmente. A maior parte deles está na região Sudeste,
com 39,88%, Nordeste, 25,97%, e Sul, 12,8%.
Fonte:
Correio do Povo, página 8 de 12 de agosto de 2015.
CPI
das Próteses: acusados optam por silenciar
O
médico Fernando Sanchis, especialista em cirurgia minimamente
invasiva de coluna vertebral, optou pelo silêncio na audiência da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Próteses e
Medicamentos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A
advogada Niele Campos Severo também ficou calada. Ambos estavam
amparados por habeas
corpus concedidos
pela Justiça.
O médico e a advogada são apontados
como supostos responsáveis por cirurgias realizadas para a colocação
de próteses amparadas po liminares. Para o presidente da CPI,
deputado Missionário Volnei o silêncio de Sanchis é fruto da
investigação da CPI das Próteses, na Câmara Federal. “Ele já é
investigado em Brasília”, disse. O relator da CPI, deputado Ênio
Bacci, avalia que o médico estava constrangido. “O silêncio é
quase sinônimo de culpa”.
Fonte: Correio do Povo, página 18 de
23 de outubro de 2015.
CPI da Petrobras: Dirceu opta por
ficar calado
O
ex-ministro José Dirceu ficou calado, ontem pela manhã em
depoimento à CPI da Petrobras, em Curitiba (PR). O depoimento durou
menos de 15 minutos e frustrou membros da comissão. À tarde, Dirceu
também ficou em silêncio diante da Polícia Federal (PF). Ele seria
ouvido por investigadores, mas, por recomendação da defesa,
permaneceu calado.
O Ministério Público Federal decide
esta semana se denuncia o ex-ministro, acusado de ter recebido
propina por meio de falsas consultorias prestadas a empreiteiras
investigadas pela Operação Lava Jato. O ex-ministro tem negado as
acusações. Preso em Curitiba desde 3 de agosto, Dirceu está
visivelmente mais magro do que quando foi preso. Seu advogado,
Roberto Podval, pediu à Justiça que o ex-ministro seja transferido
da carceragem da Polícia Federal de Curitiba.
Todos os depoentes de ontem da CPI
ficaram calados. Além de Dirceu, foram interrogados Jorge Luiz
Zelada, ex-diretor da Petrobras; Otávio Marques de Azevedo e Elton
Negrão de Azevedo, executivos da Andrade Gutierrez; e João Antônio
Berdardi, da empresa Saipem.
Fonte: Correio do Povo, página 5 de
1º de setembro de 2015.
Cotações da soja em queda
Para analistas, reação de ontem não
é tendência
Depois de quatro dias seguidos de
queda, o preço da soja na Bolsa de Chicago fechou o dia de ontem a
US$ 8,79 o bushel, alta de 1,69% em relação a quarta-feira. A
reação, contudo, foi pontual e nada indica que deva se consolidar.
O raciocínio é do doutor em economia da Unijuí Argemiro Brum.
“Ocorreu o que a gente chama de ajuste técnico, quando se registra
mais compra do que venda de contratos. Mas tudo indica que (a
cotação) continue no mesmo patamar”, disse.
Economista chefe do Sistema Farsul,
Antônio da Luz afirma que a recente oscilação se deve ao cenário
de incerteza econômica na China e ao aumento dos estoques, resultado
de três supersafras norte-americanas. Segundo Da Luz, os Estdos
Unidos colheram, em 2015, 18 milhões de toneladas a mais que em
2014, o que “inundou o mercado” com o grão. Apesar disso, o
economista aposta em reversão do atual cenário para 2016. A
explicação está na expectativa para a próxima safra, que deve
registrar crescimento de 0,5% na produção enquanto o aumento
esperado para o consumo é de 4,4%.
Menos otimista, o consultor em
agronegócio Carlos Cogo diz que a recuperação está atrelada ao
fim das “suspeitas” de desaquecimento na economia chinesa. “Os
chineses têm fama de não serem muito transparentes e isso deixa o
mercado inseguro. Enquanto perdurarem essas suspeitas, os preços vão
permanecer pressionados”, afirmou, sem fazer projeções.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
28 de agosto de 2015.
Corte
nas RPVs: PDT pode garantir aprovação
Emendas
propostas pelo PDT deverão garantir a aprovação, hoje, em votação
na Assembleia, do PL 336, pelo qual José Ivo Sartori (PMDB) busca
reduzir o limite pago nas Requisições de Pequeno Valor. O texto
original propõe passar de 40 salários mínimos (cerca de R$ 31,5
mil) para sete salários mínimos, o que dá pouco mais de R$ 5,5
mil.
As emendas do PDT propõem a redução
de 40 salários mínimos para dez salários mínimos: R$ 7.880, o que
deverá diminuir o impacto negativo do voto favorável para os
aliados do governador. A outra emenda que ajuda a pacificar o tema
entre a base é a que garante lugar na fila aos credores com decisões
finais da Justiça.
Como a maior parte dos integrantes da
oposição já ocupou a tribuna para criticar o projeto, resta tentar
derrotá-lo, nos bastidores, pelo convencimento a outros
parlamentares. Já os governistas apostarão em um 'requerimento de
preferência' para priorizar as duas emendas e o texto principal na
ordem de votação.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
20 de outubro de 2015.