Grandes
escolas param atividades
De
acordo com Cpers/Sindicato, a mobilização foi 100% em cidades como
Pelotas e Rio Grande, na Zona Sul do Estado
As
maiores escolas da Capital e do Interior pararam totalmente suas
atividades ontem, ou abriram parcialmente, no primeiro dia de greve
do funcionalismo. Segundo o Cpers/Sindicato, a mobilização foi de
100% em cidades como Rio Grande e Pelotas, no Sul do Estado. “A
adesão foi muito alta”, declarou a presidente Helenir Aguiar
Schürer, informando que o comando de greve foi instalado na tarde de
ontem.
Cerca
de 90% dos professores do Colégio Estadual Júlio de Castilhos
pararam de trabalhar ontem e nenhum aluno compareceu pela manhã. No
Instituto de Educação General Flores da Cunha, na avenida Osvaldo
Aranha, apenas 20% dos professores não aderiram à greve. Eles deram
aula para os 3% dos alunos que compareceram. A diretora Leda Larratéa
informou que havia uma média de um ou dois estudantes por turma e
que os familiares não pararam de ligar para a instituição para
saber sobre o funcionamento. A maioria das salas permaneceu vazia.
Somente
um professor do Colégio Estadual Protásio Alves foi trabalhar
ontem. A vice-diretora da manhã, Katia Martini Labarthe, informou
que, desde o dia 3, os docentes têm se reunido e adotado o turno
reduzido em protesto ao parcelamento de salários. “Houve um
amadurecimento da decisão de acompanhar a decisão da assembleia,
que é soberana.” Ela ressaltou que muitos alunos apoiam a postura
dos grevistas e até estiveram no Largo Glênio Peres.
A
Secretaria Estadual de Educação está controlando a adesão dos
professores à greve por meio das 30 coordenadorias regionais no
Interior. Porém, os números es~toa sendo usados apenas para
conhecimento interno e não são divulgados.
Concentração
no Caff
Parte
dos servidores estaduais em greve se reuniram ontem nas portas do
Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), onde fica a maioria
das secretarias. O grupo não impediu a entrada de trabalhadores que
não aderiram ao movimento e, portanto, houve a manutenção de
alguns serviços. Os sindicatos fizeram “folha ponto paralela”
para que os grevistas assinassem. “Entraremos na Justiça, se
necessário”, ameaçou o presidente do Sindicato dos
Técnicos-Científicos só RS (Sintergs), Joanes Rosa, se referindo à
decisão do governador de descontar os dias não trabalhados.
O
presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos no Estado
do RS (Fessergs), Sérgio Arnoud, disse que as categorias que não
pararam totalmente, realizam operação padrão. Para ele, s postura
do governo não deve abalar o movimento. “Como que não está
pagando pode cortar o ponto”?
O
presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do
Brasil (CTB), Guimar Vidor, declarou que a greve é legítima. 'As
pesosas podem defender seus direitos, que foram infringidos quando
não se pagou em dia e quando se tem uma ameaça de que isso
continue”.
Em
algumas cidades do Estado, a adesão à greve foi total, de acordo
com o Cpers.
Fonte:
Correio do Povo, página 14 de 20 de agosto de 2015.
Grande
procura ao INSS
O
movimento foi intenso ontem nas agências do INSS, em Porto Alegre,
após o término da greve dos servidores. Voltaram a funcionar as
agências Centro, Partenon, Passo D'Areia, zona Sul e Petrópolis. A
superintendência regional informou que foram tomados os atendimentos
agendados para aposentadorias, pensão, auxílio-doença e
salário-maternidade. No começo da manhã o setor de triagem da
agência Centro estava lotado de segurados em busca de informações.
A bancária Giordana Mascarenhas foi
à agência buscar informações sobre o atendimento dos médicos
peritos. Eles seguem paralisados, apenas com atuação de 30% dos
profissionais. Os segurados terão de realizar um contato pelo fone
135 para saber quando será realizado novo agendamento de perícia.
Os médicos estão em greve há mais de 20 dias. Os servidores
administrativos ficaram parados por cerca de 80 dias. A categoria
recebeu 10,8% de reajuste.
Fonte: Correio do Povo, página 16 de
2 de outubro de 2015.
Grécia
resgata mais de 900 no mar
Atenas
– Nos últimos três dias, a
Guarda-Costeira da Grécia resgatou 922 refugiados que tentavam
chegar até as ilhas do mar Egeu oriental clandestinamente a partir
da costa da Turquia. Foram realizadas 32 operações de busca e
resgate da manhã de sexta-feira até a manhã desta segunda-feira na
coda das ilhas de Lesbos, Chios, Samos, Agathonisso, Kalymnos,
Kalolimnos, Kos, Symi e Rhodes.
Ontem, 11 operações em frente à
costa da Líbia resgataram 1.1151 pessoas no Mediterrâneo.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
29 de setembro de 2015.