Crime "cabeludo": assaltante rouba 12 quilos de cabelo de loja no Centro de Porto Alegre. Veja o vídeo: zhora.co/1Bzm3MZ
Os
concursos para cargos efetivos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) terão 20% das vagas reservadas para
candidatos negros e pardos. Segundo o texto da resolução assinada hoje
(18) pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski , as cotas serão
aplicadas sempre que o número de vagas for superior a três. Os editais
deverão especificar o total de vagas correspondentes à reserva para cada
cargo oferecido.
Poderão concorrer às vagas reservadas os candidatos que se autodeclararem negros ou pardos no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Durante a solenidade em que assinou a resolução que cria a norma, Lewandowski disse que, em breve, o CNJ vai deliberar sobre o assunto, para estender a política de reserva de vagas em concursos públicos a todo o Judiciário.
“Eu penso que o exemplo deve ser seguido, quanto aos servidores, por outros tribunais. Sei que alguns estão discutindo o tema, mas esse assunto deverá dentro em breve ser submetido ao CNJ. Eu tenho certeza de que o plenário terá a sensibilidade de compreender esse grande problema que é a segregação racial, os conflitos raciais, que infelizmente ainda persistem em nosso país”, disse o ministro.
A resolução regulamenta a Lei 12.990, de 9 de junho de 2014, que institui a reserva de vagas para negros no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
Agência Brasil
Supremo terá 20% das vagas de concursos destinadas a negros
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
Edição: Marcos Chagas
Poderão concorrer às vagas reservadas os candidatos que se autodeclararem negros ou pardos no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Durante a solenidade em que assinou a resolução que cria a norma, Lewandowski disse que, em breve, o CNJ vai deliberar sobre o assunto, para estender a política de reserva de vagas em concursos públicos a todo o Judiciário.
“Eu penso que o exemplo deve ser seguido, quanto aos servidores, por outros tribunais. Sei que alguns estão discutindo o tema, mas esse assunto deverá dentro em breve ser submetido ao CNJ. Eu tenho certeza de que o plenário terá a sensibilidade de compreender esse grande problema que é a segregação racial, os conflitos raciais, que infelizmente ainda persistem em nosso país”, disse o ministro.
A resolução regulamenta a Lei 12.990, de 9 de junho de 2014, que institui a reserva de vagas para negros no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
Agência Brasil
Estado do Rio perde 11 mil vagas formais
Fim de contratos temporários, crise na Petrobras e Operação Lava Jato elevaram demissões
Rio - A combinação do fim do contrato de empresas terceirizadas da Petrobras com o fechamento das vagas temporárias abertas pelo comércio e o setor de turismo nos primeiros meses do ano fez o Estado do Rio liderar o ranking do desemprego em fevereiro. No mês passado 11.101 vagas formais de trabalho foram fechadas no estado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. É o pior resultado para o mês desde 1999.
Itaboraí, sede das obras do Comperj, foi a segunda cidade com o pior desempenho. A cidade teve 1.216 vagas fechadas em fevereiro Foto: Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
O comércio foi o setor mais atingido, com a redução de 6.010 vagas, seguido da construção civil, com saldo negativo de 4.043 postos de trabalho. A indústria de transformação perdeu 2.544 vagas. O setor de serviços foi responsável por minimizar os danos, com a abertura de 2.325 oportunidades.
Segundo o ministro da pasta, Manoel Dias, o resultado negativo em todo o país decorre, em parte, dos efeitos da Operação Lava Jato, que apura pagamento de propinas em obras contratadas pela estatal, o que impactou o setor da construção civil e naval em todo o território nacional. “Certamente, nesse primeiro momento, a Lava Jato influenciou em redução de emprego”, afirmou o ministro.
No estado, as cidades ligadas à atividade petrolífera lideram o ranking de vagas fechadas. “Isso mostra a importância da Petrobras para o estado”, afirma o economista Mauro Osório. Ele também avalia que o clima de instabilidade política interfere na dinâmica do comércio. “Quando você tem um cenário de confusão, a tendência das pessoas é reter o consumo. Está se criando um clima em que fica parecendo que o Brasil está numa situação dantesca. O cenário real é melhor do que o que está na cabeça das pessoas”. A capital teve o maior saldo negativo, com eliminação de 1.993 postos. Itaboraí foi a segunda cidade com o pior desempenho. Foram 1.216 vagas fechadas. A cidade tem sido palco de tensões devido às demissões e greves nas obras do Comperj, afetada pelo escândalo de corrupção na Petrobras. Ontem, três mil funcionários do complexo decidiram manter uma greve que completa 11 dias. Cidades como Macaé e Niterói, fortemente ligadas ao setores naval e de petróleo, também foram afetadas. Em Niterói, 681 vagas foram eliminadas. Em Macaé, 890.
No país, queda de 2.415 empregos
No Brasil, o mercado de trabalho teve retração de 0,01% em fevereiro, em relação a janeiro, com a redução de 2.415 postos de trabalho formais. No segundo mês do ano, foram registradas 1.646.703 admissões e 1.649.118 demissões. O resultado foi o pior para o período desde 1999, quando 78 mil postos de trabalho foram fechados.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou o resultado. “Fevereiro foi bom, na expectativa de que estabilizou, pois janeiro dizia que seria muito pior. Vamos aguardar o 1º semestre do ano para termos uma expectativa de como será o comportamento do emprego no ano”, avaliou ontem, durante a apresentação dos dados do Caged.
Os setores mais atingidos foram o comércio, com o fechamento de 30.354 postos, e a construção civil, com perda de 25.823 vagas. A agricultura extinguiu 9.471 postos. No setor de serviços, houve acréscimo de 52.261 vagas.
Fonte: O Dia Online - 18/03/2015 e Endividado
Rio - A combinação do fim do contrato de empresas terceirizadas da Petrobras com o fechamento das vagas temporárias abertas pelo comércio e o setor de turismo nos primeiros meses do ano fez o Estado do Rio liderar o ranking do desemprego em fevereiro. No mês passado 11.101 vagas formais de trabalho foram fechadas no estado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. É o pior resultado para o mês desde 1999.
Itaboraí, sede das obras do Comperj, foi a segunda cidade com o pior desempenho. A cidade teve 1.216 vagas fechadas em fevereiro Foto: Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
O comércio foi o setor mais atingido, com a redução de 6.010 vagas, seguido da construção civil, com saldo negativo de 4.043 postos de trabalho. A indústria de transformação perdeu 2.544 vagas. O setor de serviços foi responsável por minimizar os danos, com a abertura de 2.325 oportunidades.
Segundo o ministro da pasta, Manoel Dias, o resultado negativo em todo o país decorre, em parte, dos efeitos da Operação Lava Jato, que apura pagamento de propinas em obras contratadas pela estatal, o que impactou o setor da construção civil e naval em todo o território nacional. “Certamente, nesse primeiro momento, a Lava Jato influenciou em redução de emprego”, afirmou o ministro.
No estado, as cidades ligadas à atividade petrolífera lideram o ranking de vagas fechadas. “Isso mostra a importância da Petrobras para o estado”, afirma o economista Mauro Osório. Ele também avalia que o clima de instabilidade política interfere na dinâmica do comércio. “Quando você tem um cenário de confusão, a tendência das pessoas é reter o consumo. Está se criando um clima em que fica parecendo que o Brasil está numa situação dantesca. O cenário real é melhor do que o que está na cabeça das pessoas”. A capital teve o maior saldo negativo, com eliminação de 1.993 postos. Itaboraí foi a segunda cidade com o pior desempenho. Foram 1.216 vagas fechadas. A cidade tem sido palco de tensões devido às demissões e greves nas obras do Comperj, afetada pelo escândalo de corrupção na Petrobras. Ontem, três mil funcionários do complexo decidiram manter uma greve que completa 11 dias. Cidades como Macaé e Niterói, fortemente ligadas ao setores naval e de petróleo, também foram afetadas. Em Niterói, 681 vagas foram eliminadas. Em Macaé, 890.
No país, queda de 2.415 empregos
No Brasil, o mercado de trabalho teve retração de 0,01% em fevereiro, em relação a janeiro, com a redução de 2.415 postos de trabalho formais. No segundo mês do ano, foram registradas 1.646.703 admissões e 1.649.118 demissões. O resultado foi o pior para o período desde 1999, quando 78 mil postos de trabalho foram fechados.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou o resultado. “Fevereiro foi bom, na expectativa de que estabilizou, pois janeiro dizia que seria muito pior. Vamos aguardar o 1º semestre do ano para termos uma expectativa de como será o comportamento do emprego no ano”, avaliou ontem, durante a apresentação dos dados do Caged.
Os setores mais atingidos foram o comércio, com o fechamento de 30.354 postos, e a construção civil, com perda de 25.823 vagas. A agricultura extinguiu 9.471 postos. No setor de serviços, houve acréscimo de 52.261 vagas.
Fonte: O Dia Online - 18/03/2015 e Endividado