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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Corinthians debocha da dupla Gre-Nal após absolvição no caso Petros

Clube usou Twitter para postar foto com símbolos dos Jogos Olímpicos nas cores de Grêmio e Inter

Corinthians debocha da dupla Gre-Nal após absolvição do caso Petros  | Foto: Twitter / Reprodução / CP

Corinthians debocha da dupla Gre-Nal após absolvição do caso Petros | Foto: Twitter / Reprodução / CP

Minutos depois da absolvição do Corinthians no caso Petros no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube usou o seu Twitter oficialpara debochar de Grêmio e Inter, que atuaram no julgamento desta quinta-feira como partes interessadas. Com o resultado do processo, o Timão escapou de perder quatro pontos no Campeonato Brasileiro.
No post, o Corinthians colocou uma imagem dos dois mascotes que representam os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Os símbolos do evento estão nas cores de Grêmio e Inter e com inscrições alusivas aos times gaúchos.
A palavra "DVD" lembra a reclamação do ex-presidente colorado Fernando Carvalho, que fez uma compilação de imagens que comprovariam que o título da Copa do Brasil de 2009, conquistado pelo time paulista, teve irregularidades. A expressão "7 a 1" recorda a goleada sofrida pela Seleção Brasileira no Mundial sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari.
Em resposta à corneta do Corinthians, o Grêmio usou o Twitter e colocou o link dos melhores momentos do jogo entre as duas equipes no Brasileirão de 2007. A partida marcou o rebaixamento do clube paulista para a série B.

 

Correio do Povo

 

Nota oficial esclarece posição do Incra sobre a operação Terra Prometida

Investigação

Confira a nota na íntegra divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República

por Portal BrasilPublicado: 27/11/2014 15h49Última modificação: 27/11/2014 15h49

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A Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou nesta quinta-feira (27) nota oficial esclarecendo a posição do Incra diante das acusações divulgadas na imprensa referentes à operação Terra Prometida, da Polícia Federal (PF).

Confira a nota oficial na íntegra:

1.     Em relação às investigações realizadas pela Política Federal para identificar irregularidades na concessão de lotes da reforma agrária, denominada Operação Terra Prometida, ocorrida na manhã desta quinta-feira 27, em Mato Grosso, o Incra esclarece que desde o início apoiou e continua apoiando o trabalho policial, prestando informações e fornecendo documentos ou informações solicitadas, a fim de dar sustentação técnica ao processo.

2.     O Incra vem adotando medidas administrativas para que as áreas da reforma agrária sejam ocupadas exclusivamente por assentados ou agricultores familiares. Para identificar os verdadeiros ocupantes das áreas reformadas o Incra está realizando a atualização cadastral de todos os assentamentos com ênfase naqueles com mais de 10 anos. Até o momento foram realizadas cerca de 100 mil atualizações.

3.     Exemplo desse esforço foi a ação impetrada pela Superintendência Regional do Incra em Mato Grosso para a retomada de lotes no Projeto de Assentamento Tapurah/Itanhangá, localizado no município de Tapurah, na Vara Única da Subseção Judiciário de Diamantino/MT e já obteve decisão liminar favorável para a retomada de 14 lotes para favorável.

4.      O Incra aguarda o julgamento de recursos de Agravo de Instrumento, em trâmite na 5ª Turma do TRF 1ª Região, que visa a retomada de outros sete lotes nesse mesmo assentamento.

5.      Para assegurar o controle e a regularização das áreas de reforma agrária, o Poder Executivo encaminhou Medida Provisória 636/2013 convertida pelo Congresso Nacional na Lei 13.001/2014, que entra em fase de regulamentação, via consulta pública.

6.      A fim de garantir a efetividade das medidas administrativas, necessárias ao trabalho policial e à punição dos ilícitos, o Incra Nacional designará equipe para acompanhar os trabalhos na Superintendência Regional de Mato Grosso, com o objetivo de que as iniciativas sejam plenamente aplicadas.

Fonte:

Secretaria de Imprensa da Presidência da República

 

Portal Brasil

 

Vendas em supermercados crescem 7,18% em outubro

 

As vendas do setor supermercadista cresceram 7,18% em outubro, na comparação com setembro, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação ao mesmo mês no ano passado, houve alta de 4,81% em relação ao mesmo mês de 2013. Esses dados foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado de janeiro a outubro, foi registrada alta de 2,08%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores nominais, as vendas do setor tiveram alta de 7,63% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a outubro de 2013, variação de 11,71%. No acumulado do ano, o crescimento nominal foi 8,52%.

No período de janeiro a outubro, a cesta Abrasmercado acumula alta de 2,75%. Nos últimos 12 meses, o indicador soma alta de 3,25%. No resultado acumulado de 12 meses, osprodutos que mais pressionaram foram o tomate, com 29,9%, a cebola, com 23,6%, e a carne traseiro, com 15,9%. Os produtos com as maiores quedas nos preços no acumulado de 12 meses foram a batata (-37,4%), o feijão (-28,0%) e a farinha de mandioca (-22,7%).

De acordo com o indicador, a cesta da Região Nordeste foi a que apresentou maior queda no mês (-1,81%), passando de R$ 329,15 para R$ 323,19. A Região Sul, por sua vez, foi a que registrou maior alta (0,53%), com valor de R$ 408,56. 

 

Jornal do Brasil e Agência Brasil

 

Brasil dá salto em sobrevivência a câncer de mama e próstata, diz estudo

 

Foto: BBCTaxas de sobrevida 'indicam melhoria de tratamento e diagnóstico na detecção e tratamento de cânceres'

O Brasil deu importantes saltos nas taxas de sobrevivência de câncer de mama e próstata, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na edição online do periódico especializado The Lancet.


O estudo mapeou diversos tipos de tumores em 67 países e quantas pessoas sobreviviam a eles cinco anos após seu diagnóstico.

A partir de dados de diagnósticos e óbitos analisados em sete cidades brasileiras, abrangendo cerca de 80 mil casos, concluiu-se que a porcentagem de sobrevivência de pacientes com câncer de mama subiu de 78,2% entre 1995 e 1999 para 87,4% entre 2005 e 2009 (dados mais recentes). O índice se assemelha ao de alguns países desenvolvidos.

Na análise de pacientes de câncer de próstata, a sobrevivência aumentou de 83,4% em 1995-99 para 96,1% em 2005-09.

"Isso parece indicar uma melhoria na qualidade do tratamento e um aumento na detecção precoce dessas doenças no país", disse à BBC Brasil Gulnar Azevedo e Silva, coautora do artigo do Lancet e pesquisadora e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Mostra que o Brasil melhorou muito na atenção a alguns tipos de câncer."

No entanto, os dados analisados por Azevedo no mesmo período sugerem uma piora nas taxas de sobrevivência a outros tipos mais letais - e de diagnóstico mais difícil - de câncer, como estômago (índice caiu de 33% para 25%), fígado (de 16% para 11,6%) e leucemia em adultos e crianças (de 34,3% para 20,3% e de 71,9% para 65,8%, respectivamente).

Para a especialista, isso pode não necessariamente significar que os brasileiros estão morrendo mais dessas doenças, mas sim que ficou mais fácil o acesso aos dados de mortalidade analisados pelo estudo entre 1995 e 2009.

"Acredito que, antes, muitos desses casos, ainda que letais, não eram registrados como casos de câncer e portanto nós (pesquisadores) não tínhamos como identificá-los. Portanto, essas porcentagens podem não ser totalmente comparáveis", diz.

"Mas também parece não ter havido uma melhora no acesso ao diagnóstico e ao tratamento. Não é um problema só daqui - os índices foram semelhantes em outros países da América Latina."

No Chile e em Cuba, por exemplo, as taxas de sobrevivência em câncer de estômago são de 18% e 26,2%. Mas o índice chega a ser bem mais alto em alguns países desenvolvidos: no Japão, ela sobe para 54%, mais que o dobro da taxa brasileira.

Para Azevedo, o país precisa manter o foco na detecção precoce dos tumores e investir para que a qualidade do tratamento dos cânceres se torne mais igualitária nas diversas partes do país.

Foto: ThinkstockAcesso a tratamento e diagnóstico tem grandes diferenças em vários países do mundo

Disparidades no mundo

O estudo, o maior mapeamento internacional já feito para analisar a sobrevivência de 11 tipos de câncer, envolveu cerca de 26 milhões de casos em 67 países, mas concluiu que os dados de sobrevida de pacientes ainda são escassos.

Uma das principais conclusões, a partir dos dados existentes, é que existe uma grande disparidade entre países na eficiência de sistemas de saúde em diagnosticar e tratar as doenças. Isso faz com que cânceres sejam muito mais letais em alguns países do que em outros.

"A sobrevivência em cinco anos de crianças com leucemia aguda linfoblástica é de menos de 60% em diversos países, mas chega a 90% no Canadá e em quatro países europeus, o que indica grandes deficiências no gerenciamento de uma doença altamente curável", diz o levantamento.

No Brasil, a taxa de sobrevivência dessa doença foi de 65,8% até 2009.

"As comparações de tendências internacionais revelam diferenças muito amplas de sobrevivência, que provavelmente podem ser atribuídas a diferenças no acesso a diagnósticos precoces e tratamento ideal", prossegue o texto.

"A continuidade da observação da sobrevida ao câncer deve se tornar uma fonte indispensável de informação para pacientes e pesquisadores e um estímulo para políticos, que devem melhorar leis e sistemas de saúde."

Por um lado, o estudo afirma que "o fardo global do câncer está crescendo, particularmente em países de renda baixa e média", que têm de "implementar estratégias efetivas de prevenção" com urgência e pensar, no longo prazo, em estratégias de prevenção.

Por outro, houve melhorias consistentes na sobrevida de pacientes de câncer de próstata, intestino e mama em diversos países do mundo.

Já os tumores malignos de fígado e pulmão continuam sendo letais no mundo inteiro, com taxas de sobrevida ainda baixas (no Brasil, cerca de um terço dos pacientes sobrevive após cinco anos).

 

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