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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Consumidor pode ser ressarcido por dano a aparelho em queda de energia

Celpe tem até 10 dias para enviar um técnico à casa do consumidor lesado.Segundo a empresa, cerca de 9 mil clientes estão sem luz desde sexta (29).

Após o temporal que trouxe diversos transtornos para a população no Grande Recife, na última sexta-feira (1º), cerca de 500 mil imóveis ficaram sem energia. Segundo balanço da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), aproximadamente 9 mil continuam sem luz. O consumidor que teve prejuízos, com equipamentos eletrônicos danificados, pode ser ressarcidos.

Tanto a Celpe quanto o Procon estão com equipes para orientar a população sobre como funciona o processo. Na Celpe, o atendimento começa pelo site da empresa ou pelo telefone 0800 282 5599, com o cliente registrando a queixa. O telefone do Procon é o 0800 282 1512.
Depois que for aberto o procedimento junto à Celpe, a companhia tem até dez dias para enviar um técnico à residência do consumidor. Se o equipamento servir para a conservação de alimentos e remédios, como geladeira e freezer, o prazo para o encaminhamento do técnico é de um dia útil.

Depois disso, o laudo deve sair em 15 dias. “É preciso que o técnico comprove se esse dano foi mesmo provocado pela falha na distribuição de energia”, explica o gerente-geral do Procon, Erivaldo Coutinho. Se for verificado que o prejuízo foi ocasionado pela queda de eletricidade, a companhia tem mais 15 dias para fazer o conserto, substituição do equipamento ou pagamento do valor do aparelho.

De acordo com Coutinho, a Celpe vai enviar ao Procon uma lista com as oficinas credenciadas para emitir um parecer sobre os danos. “O consumidor pode também fazer um orçamento com uma loja não-credenciada. Ele pode apresentar dois orçamentos. Mas, de qualquer forma, a concessionária deve fazer o atendimento no local”, diz.
Fonte: G1 - 02/02/2016 e Endividado


Lucro do Itaú Unibanco sobe 15,4% em 2015 e atinge R$ 23,4 bilhões


Mesmo com a recessão na economia e a paralisia no crédito, o lucro líquido nominal —que não desconta a inflação— do Itaú Unibanco subiu 15,4% em 2015 e alcançou R$ 23,36 bilhões. No ano anterior, o banco havia reportado lucro de R$ 20,242 bilhões.

O resultado foi apoiado pela margem maior de ganho nos empréstimos, fruto da alta de juros, além da alta das receitas com serviços e a recuperação de crédito. Isso reduziu em parte o impacto de despesas maiores com provisões para cobrir calotes.

No quarto trimestre do ano, o banco viu seu lucro subir 3,2% na comparação com o mesmo período de 2014, para R$ 5,698 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, porém, o lucro do Itaú caiu 4,2%. O lucro líquido recorrente —que exclui efeitos extraordinários— encerrou 2015 com avanço nominal de 15,6%, para R$ 23,832 bilhões. No quarto trimestre do ano passado, foi de R$ 5,773 bilhões, alta de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2014 e queda de 5,6% na comparação com os três meses anteriores.

CRÉDITO PARALISADO

Os empréstimos, principal negócio dos bancos, ficaram estagnados no Itaú Unibanco no Brasil. Descontando o efeito da variação cambial, a carteira de crédito do banco recuou 2,9% no ano passado, somando R$ 603,046 bilhões. Os financiamentos para o consumidor pessoa física tiveram alta de 0,7% em relação ao ano anterior, com destaque para o crédito consignado (alta de 12,1%) e para o imobiliário (19,8%).

No caso das empresas, o volume de financiamentos cresceu 0,9% em relação ao 2014, sendo que grande parte dessa expansão explicada pelo câmbio. O crédito para pequenas e médias empresas recuou 1,7%, mas o para grandes companhias aumentou 2%.

"O [crédito no] banco é um reflexo da atividade econômica. A expansão de crédito é ligada ao desempenho da economia. Se as empresas crescem, precisam de mais capital de giro. Para pessoa física, está ligada a emprego. Nosso desejo é ampliar a oferta de crédito, mas há o problema da menor demanda", disse Roberto Setubal, presidente do Itaú.

CALOTE

O índice de inadimplência, medido pelo saldo de atrasos com mais de 90 dias, subiu para 3,5%, 0,2 ponto percentual maior que no trimestre imediatamente anterior e 0,4 ponto acima de um ano antes.

Ainda assim, as despesas com provisões para calotes, líquidas de recuperação de crédito, caíram 0,4% em relação aos três meses anteriores, para R$ 4,634 bilhões.

"Essa redução é proveniente do crescimento de 35,4% de nossas receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo", afirmou o Itaú Unibanco no relatório.

As chamadas despesas não decorrentes de juros, que incluem administrativas e salários, subiram 1,95% sobre o trimestre anterior e 9,95% sobre o quarto trimestre de 2014. No consolidado de 2015, o aumento foi de 8,8%, dentro da meta do banco de fazê-la ficar abaixo da inflação, que foi de 10,67% no ano, segundo o índice IPCA.

Em outra frente, as receitas do trimestre com serviços e tarifas avançaram 10,6% ano a ano, para R$ 7,645 bilhões.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido, que mede como o Itaú Unibanco remunera seus acionistas, foi de 22%, queda de 1,3 ponto percentual na medição sequencial e de 2 pontos sobre um ano antes.

2016

Para este ano, o Itaú Unibanco previu um intervalo que vai de contração de 0,5%, para alta de 4,5% em sua carteira de crédito, além de desaceleração das despesas administrativas.

O banco também previu aumento médio superior a 40% das provisões para perdas com inadimplência, considerando o ponto médio da faixa de R$ 22 bilhões a R$ 25 bilhões, em relação à média prevista para o ano passado.

O banco também previu expansão de 2% a 5% da margem financeira com clientes, linha que teve expansão de 15,6% no ano passado.
Fonte: Folha Online - 02/02/2016 e Endividado

Sem chuva, Unidos do Peruche abre segundo dia de desfiles no Anhembi



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O segundo dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, começou sem chuva, por volta das 23h, com a apresentação da Unidos do Peruche. Nem mesmo a tempestade que atingiu a região do sambódromo antes do desfile atrapalhou, e a agremiação entrou sem atrasos, ao contrário da véspera, quando uma forte chuva estourou um transformador de energia e adiou a entrada das escolas em cerca de 2 horas.



São Paulo - Escola de Samba Unidos do Peruche abre o segundo dia dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, no Sambódromo do Anhembi (Divulgação/Paulo Pinto/LIGASP/Fotos Públicas)
Escola de Samba Unidos do Peruche abre o segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, no Sambódromo do Anhembi                                Divulgação/Paulo Pinto/LigaSP
Segundo a prefeitura, o público no Anhembi, no primeiro dia de desfile, chegou a 29 mil pessoas. Além da Unidos do Peruche, mais seis escolas se apresentam neste sábado (6) e madrugada de amanhã (7): Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Mocidade Alegre, Vai-Vai, Dragões da Real e X9-Paulistana.
De volta ao Grupo Especial este ano, a Unidos do Peruche faz uma homenagem aos 100 anos do samba, resgatando as raízes negras do ritmo. São lembrados ainda grandes expoentes do gênero, como Cartola, Adoniran Barbosa, Nelson Cavaquinho, Arlindo Cruz e Chico Buarque.
A Império de Casa Verde, segunda a desfilar, mostra as civilizações antigas e mitos de sociedades perdidas com o enredo Império dos Mistérios. A Acadêmicos do Tucuruvi traz a fé e o sincretismo religioso, incluído a cultura indígena, africana e católica.
A Mocidade Alegre retrata a ligação do samba com as religiões afrobrasileiras, aprensentando Xangô (justiça) e seu tambor, que ao longo da passagem da escola concede espaço para Oyá (senhora dos ventos), Oxumaré (riqueza), Omolú (senhor dos mistérios da vida e da morte) e Ogum (protetor dos guerreiros).
A campeão de 2015, a Vai-Vai, celebrará a França. São lembrados os grandes nomes franceses na moda, gastronomia e pensamento mundial. A influência do país europeu no Brasil aparece retratada nas diversas palavras de origem francesa que compõem o vocabulário nacional.
Com o tema inusitado Surpresa! Advinha o que Eu Trouxe Pra Você?, a Dragões da Real fala sobre presentes. Para encerrar, a X-9 Paulistana, que deve entrar na avenida às 5h deste domingo, fala sobre o açaí, fruto típico da Amazônia. O enredo começa com a lenda indígena sobre a descoberta da planta por uma tribo afligida (angustiada) por tempos de escassez. A história se desenvolve até o fruto ser levado como iguaria às mesas estrangeiras – dos Estados Unidos ao Japão.


Galinho de Brasília garante desfile após ajuda de vaquinha coletiva



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Após ter poupanças confiscadas no Plano Collor, um grupo de amigos pernambucanos não conseguiu viajar para Recife (PE) em 1992, onde iriam curtir o bloco do Galo da Madrugada. Por isso, decidiram trazer o frevo para a capital federal e fundaram o bloco Galinho de Brasília. Em meio a uma nova crise econômica, neste ano o 25º carnaval do Galinho quase não se realizou. Para garantir o desfile, a organização precisou fazer uma vaquinha coletiva para ajudar com os custos da festa.
Bloco Galinho de Brasília
Referência em Brasília, o bloco Galinho de Brasília é uma mistura cultural que anima o carnaval da capital desde 1992Antonio Cruz/Agência Brasil
“Para fazer um Galinho como gostaríamos, seria algo em torno de R$ 800 mil. Conseguimos enxugar para R$ 260 mil este ano, otimizando tudo. As pessoas gostam do Galinho, o que nos ajuda. O bloco é referência em Brasília. Vamos usar essa prerrogativa para fazer um carnaval melhor em 2017”, disse Romildo de Carvalho Júnior, um dos criadores do bloco.
Segundo ele, mesmo com alguns patrocínios e o apoio do Governo do Distrito Federal com banheiros químicos e policiamento, a vaquinha continua aberta pela internet, de modo que o bloco consiga fechar as contas.
O bloco, já tradicional no Distrito Federal, saiu às ruas hoje (6) com a mesma proposta de quando foi criado, em 1992: um carnaval de raiz no ritmo do frevo. “Mas o Galinho não é só frevo. É maracatu, caboclinho, cavalo marinho, banda de pífanos, pastoril, papangus, folia de reis e bumba meu boi. São várias manifestações culturais e queremos fazer a recuperação desses valores para a cultura brasiliense”, acrescentou Romildo.
A taquígrafa Regina Célia disse que vir ao Galinho de Brasília já é tradição na família e todos os anos ela vem com os filhos. “É um bloco bacana, gente de todas as idades, principalmente famílias com filhos pequenos. É um tipo de carnaval que não vai sair nunca da raiz do povo brasileiro. Com as escolas de samba do Rio de Janeiro se elitizando cada vez mais, os blocos de rua são uma oportunidade para que todos possam participar, independente de questão financeira. Além de toda essa tradição do frevo, que é um carnaval mais animado”, afirmou Regina Célia.
“Nós estamos de Maria Lava Jato e sabemos sobre tudo o acontece lá no Congresso. Sou a Jujuzinha e estou esperando o japonês para me pegar”, informou o técnico em segurança do trabalho Eliézer Torres.
Brasília - O técnico em segurança do trabalho, Eliézer Torres, veio com a família vestidos de Maria Lava Jato, fazendo um crítica à operação que prendeu políticos e donos de empreiteiras (Andreia Verdélio/Agência Brasil)
Eliézer Torres e a família participaram do desfile fantasiados de Maria Lava JatoAndreia Verdélio/Agência Brasil
A fantasia dele e dos demais integrantes do grupo é uma referência à Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), que investiga desvio de recursos e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras. O japonês que Eliézer espera é o agente Newton Ishii, chefe do Núcleo de Operações da PF no Paraná, que aparece na mídia durante a escolta de alguns presos.
Segundo Elíezer, há mais de 15 anos ele e a família curtem o carnaval no Galinho. “Todo ano estamos com uma fantasia diferente e falando sobre o que está ocorrendo no Congresso [na política]. Todo ano fazemos uma crítica.”
A professora Mércia Cruz veio de Formosa (MG) para curtir o feriadão em Brasília. “Como nossa cidade não tem carnaval, viemos para o lugar mais próximo. Escolhemos o Galinho porque é um bloco tradicional, onde podemos brincar tranquilamente, já que não temos dinheiro pra desfilar no Galo da Madrugada”, brincou Mércia, que veio com a família vestidos de noivos.
O bloco Galinho de Brasília sai novamente na segunda-feira (8), a partir das 14h, na SQS 202, próximo à sede da Caixa Econômica Federal.

Agência Brasil