A venda de moedas comemorativas das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, lançadas oficialmente hoje (27), no Rio de Janeiro, foi motivo de formação de fila para aquisição das primeiras unidades na sede do Banco Central (BC), em Brasília. O BC lançou uma moeda de ouro, quatro de prata e quatro de circulação comum. Ao todo, o programa compreenderá 36 moedas, que serão lançadas até 2016.
O jornalista aposentado Eliney Faulstich, 66 anos, foi uma das pessoas que aguardaram por cerca de uma hora até que funcionários do BC começassem a permitir a entrada de compradores. Ele faz parte da diretoria da Associação Filatélica e Numismática de Brasília (AFNB) e da Associação de Amigos do Museu de Valores do Banco Central e se interessa por moedas há mais de 30 anos. Eliney estava feliz com a possibilidade de adquirir as moedas comemorativas dos Jogos de 2016, mas se queixou da demora.
"Disseram que a venda ia começar às 11h30, mas só abriu a partir das 12h10. Além disso, diminuiu o limite de moedas a serem vendidas por pessoa", relatou, mostrando formulário distribuído a quem estava na fila. O papel previa no máximo uma moeda de ouro, cinco de cada modelo prata e duas de cada modelo de circulação comum por comprador. De acordo com Eliney, anteriormente, a quantidade de moedas de prata de cada modelo que podiam ser vendidas era dez por comprador.
O servidor público José Pereira de Souza, 58 anos, coleciona moedas há cerca de dez anos e queria adquirir as das Olimpíadas para sua coleção pessoal. "Tenho moedas datadas desde 1850, de ouro, prata", comenta. Ele conta que, além do BC, muitos sites especializados vendem as unidades.
Segundo comunicado divulgado pelo BC, esta semana, a moeda de ouro terá tiragem inicial de 4 mil unidades, com 2 mil para o mercado nacional e 2 mil para o internacional. Segundo a autoridade monetária, essa é a estimativa inicial, mas a tiragem pode chegar a 5 mil. A unidade será comercializada por R$ 1.180.
As moedas de prata terão tiragem inicial de 18 mil unidades por tipo, sendo 8,7 mil para o mercado brasileiro e 10 mil para o internacional. A tiragem pode chegar a 25 mil moedas. Elas serão vendidas pelo preço unitário de R$ 195. Estojos com os quatro modelos da moeda estarão disponíveis em 2015, com data e preço a serem anunciados.
O BC informou ainda que as moedas comuns de R$ 1 entrarão em circulação pela rede bancária. Uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção, com preço unitário de R$ 13. Cartelas com os quatro tipos de moedas de R$ 1 também devem ser disponibilizadas a partir de 2015, com data e preço a serem definidos.
Economia retoma crescimento com alta do PIB, diz Ministério da Fazenda
Da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
O Ministério da Fazenda avalia que o aumento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre na comparação com o trimestre anterior mostra que a economia entrou em processo de retomada do crescimento econômico, embora em ritmo ainda modesto. O ministério destacou também, por meio de nota, a expansão de 1,7% da indústria e de 1,3% dos investimentos.
“Os indicadores antecedentes e coincidentes sinalizam a continuidade dessa trajetória de melhora no quarto trimestre. A retomada do investimento é fundamental para que o crescimento econômico se acelere e tenha sustentação ao longo do tempo”, informa a nota.
Outro destaque, informou o ministério, é que a queda de 1,9% na agricultura no terceiro trimestre foi provocada basicamente pela seca prolongada, que afetou importantes culturas, como a de cana-de-açúcar e a de café.
Na avaliação do ministério, é importante mencionar que a demanda interna mostrou enfraquecimento no terceiro trimestre, situação expressa na queda de 0,3% do consumo das famílias, que reflete a escassez de crédito em um ambiente de restrição monetária para combater a inflação. “É importante destacar que o crédito começa a dar sinais de melhora, mas ainda está aquém do necessário para levar a taxa de crescimento do consumo das famílias para uma situação de normalidade.”
Outro destaque na nota é para o baixo desemprego no país, com a menor taxa de desemprego da série histórica (4,7% em outubro) e para a continuidade do aumento da renda dos trabalhadores. Para o ministério, isso significa que a massa salarial continuou crescendo, mas o desempenho do mercado interno tem sido contido pela falta de crédito.
“O bem-sucedido desempenho do mercado de trabalho brasileiro é resultado da estratégia de política econômica anticíclica, que mitigou os impactos da desaceleração econômica mundial e doméstica sobre os trabalhadores”, diz a nota.
O ministério destaca ainda que a economia brasileira apresenta fundamentos macroeconômicos sólidos e tem todas as condições para apresentar, no quarto trimestre e em 2015, crescimento mais intenso, garantindo e ampliando as conquistas sociais, em especial da população trabalhadora e de menor renda.
O RETRATO DO BRASIL
Meses atrás, por vários motivos, o tamanho do esbanjamento e da irresponsabilidade, explodiu na mídia, o caso de Pasadena.
O estupendo rombo de um bilhão e trezentos milhões de reais era tão absurdo que foram decretadas uma CPI e uma CPMI.
Quem sacramentou a compra? Quem não leu o contrato? Quem, quem?
Tivemos então o início de duas investigações morosas, cheias de contratempos, um festival de oba - oba, com muita fumaceira e condimentos para a confecção de duas imensas pizzas.
Gregos e troianos se empenharam em geral na embromação coletiva dos desforços inúteis, para que as investigações mergulhassem na ignorância e o problema caísse na berlinda, em especial devido à disputa eleitoral pela presidência.
Este era o destino das indigestas pizzas.
Porém, por artes do demônio, ao levantarem a tampa que encobria a fossa fecal da Petrobras, em diversas frentes surgiram escabrosos buracos e o mau cheiro inundou o já pestilento ar do País.
Apesar de benevolentes com assassinatos e estupros, corrupções e abusos de poder, a população, em geral, foi obrigada a tomar conhecimento do mensalão da Petrobras e os seus capilares desdobramentos.
Delatores premiados, canalhas envolvidos até a pleura, impossibilitados de escaparem das mais simples investigações resolveram dar com a língua nos dentes.
A Petrobras revelou - se como um dinossauro de corrupções financeiras, morais e de fraudes que envolvem vários partidos, em especial o PT, grande prócer da sem - vergonhice nacional.
Embora tenha aprendido que o mensalão fora coberto de falhas primárias, na Petrobrás o PT se esmerou, porém as cifras envolvidas foram astronomicamente elevadas e mesmo os nacionais que vivem do jeitinho brasileiro, se impressionaram.
Hoje, como na última eleição em que o Brasil foi dividido em duas partes, o lado comuna ainda venceu por milésimos, o escândalo da Petrobras agigantou - se e atingiu grosso modo uma debacle financeira de incalculáveis bilhões, sendo que algumas maracutaias que envolvem cifras fabulosas, nem foram, ainda, incluídas no rombo total.
Julgando - se pela personalidade de metade da população, os jeitosos lamentam que alguns miseráveis golpistas sejam devidamente caçados, e esperam que os seus lideres políticos numa demonstração de que estão acima da deturpada lei dos homens, nem sejam arrolados.
A outra metade (quase) que é espoliada pelos impostos vai torcendo para que os envolvidos, independente, e, principalmente pelos cargos que possuíam na empresa sejam sancionados, e todos os envolvidos paguem pela sua roubalheira.
Como vemos, prosseguimos com dois brasis, um que torce pelos bandidos e o outro pelos mocinhos, mas infelizmente pelo assistido nas últimas décadas, os bandidos, iguais aos terroristas, que assolaram o País após a Contrarrevolução Democrática de 31 de Março de 1964, deverão ser inocentados e uma borracha será passada para apagar seu conhecido envolvimento nas patifarias.
Os condenados pelo mensalão, na sua maioria estão soltos, o que anima os arrolados nas trapaças do Petrolão.
É nítido que a Petrobras foi privatizada pelo PT, que posiciona - se contra a privatização das autarquias nacionais; para os outros, é claro, pois para o seu usufruto e a decadência da economia nacional luta com todas as forças para a sua privatização pelo partido.
O mais incrível é que a presidente da Petrobras, sob a qual ocorreu a grande parte das colossais falcatruas, continua firme no cargo. Pode?
Hoje, mesmo diante dos mais otimistas, é inegável que o caso do Petrolão, é o retrato do Brasil, e que a monstruosa maracutaia é um excelente rascunho da nossa sociedade.
Inúmeros nacionais repudiarão as nossas conclusões, porém o vantajoso e espantoso golpe nos recursos nacionais da Petrobras, apenas complementa o uso e o abuso do BNDES em prol da ruína econômica nacional.
Para muitos, a falência econômica nacional faz parte da estratégia maior do Foro de São Paulo, que espera iniciar uma nova etapa comunista a partir do caos; entretanto, outros acreditam que a debacle econômica e moral ocorre por incompetência e por ambições pessoais que afundam a nação de forma boçal e soberana.
Talvez a opinião mais correta seja a que estamos mergulhados na tirania pré - comunismo, berço esplendido da incompetência e do enriquecimento ilícito.
Brasília, DF, 28 de novembro de 2014
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Economia l Charge do Correio do Povo
O novo ministro l Charge do Correio do Povo
Pezão diz que vai pedir prorrogação da permanência do Exército na Maré
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
Governador quer que tropas fiquem até que novos PMs sejam formados e seja implantada uma UPP na região da MaréFernando Frazão/Agência Brasil
Saiba Mais
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (29) que pedirá a prorrogação da permanência do Exército no Complexo da Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A informação é da assessoria de imprensa do governo do estado. Por enquanto, o governo federal autorizou até dezembro a permanência das tropas militares, que ocupam o conjunto de favelas desde abril deste ano.
Ontem (28), o cabo do Exército Michel Mikami, de 21 anos, foi morto durante confronto com criminosos no Complexo da Maré. Os militares abriram inquérito para apurar a morte de Michel. Baleado na cabeça, ele chegou a ser levado para uma unidade de pronto atendimento (UPA).
Por meio de nota, o governo do estado informou que Pezão pretende conversar com a presidenta Dilma Rousseff para pedir a prorrogação do prazo. A ideia é manter as tropas na comunidade até que novos policiais militares sejam formados e, assim, implantar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região.
Segundo a nota, o governador considera difícil o estado conseguir ocupar a Maré sem ajuda das tropas federais.
Meta fiscal será 1,2% do PIB
US$ 45 milhões por um tapete