Da Agência Lusa
O Banco do Povo da China (PBOC, Banco Central) injetou hoje (28) 340 bilhões de yuan (47,8 bilhões de euros) no sistema financeiro do país, na segunda tentativa, nesta semana, de melhorar a liquidez.
Desde que, no dia 19 de janeiro, o Gabinete Nacional de Estatísticas revelou um crescimento da economia chinesa de 6,9% em 2015 - o ritmo mais lento dos últimos 25 anos - o PBOC fez cinco injeções de recursos.
As operações foram concretizadas por meio de acordos de recompra (repos), um mecanismo que pressupõe a recompra posterior dos títulos vendidos dentro de um prazo estabelecido.
Nessa terça-feira (26), o Banco Central chinês injetou 440 bilhões de yuan (62 bilhões de euros) no sistema financeiro chinês, a maior operação do gênero desde fevereiro de 2013.
A agência oficial chinesa Xinhua justifica as operações com a necessidade de garantir liquidez durante o Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que começa no dia 8 de fevereiro.
A quantia injetada no período supera em muito a do exercício de 2015, que foi de 80 bilhões de yuan (11, 2 bilhões de euros).
Unimeds são notificadas por morte de turista que aguardou 9 horas por ambulância
Cliente da Unimed Norte Nordeste não foi atendida pela Unimed Rio e não resistiu a uma parada cardiorrespiratória
O Procon do Rio de Janeiro autuou as operadoras Unimed Norte Nordeste e Unimed Rio pela morte da auditora fiscal Mariana Perdomo, de 33 anos. Moradora de Salvador e cliente da operadora norte-nordestina, ela estava em viagem à capital carioca visitando a família quando sofreu uma parada cardiorrespiratória e, com a demora na chegada do socorro, não resistiu.
A paciente deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Bangu e precisava ser transferida urgentemente. No entanto, a Unimed Rio não foi ao local. O socorro ficou por conta de uma ambulância da Unimed Norte Nordeste, que somente chegou à unidade nove horas depois.
Ainda que se alegue que a consumidora tinha um plano de Unimed Norte-Nordeste, o Procon-RJ não isenta de responsabilidade a Unimed Rio, já que ambas pertencem ao mesmo grupo, respondendo solidariamente pelo problema. Na autuação, a autarquia estadual considera o episódio um "descaso com o direito do consumidor". De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, são impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente se esperam deles – o que fica claro na demora que levou à morte de Mariana.
Procurada pelo iG, a Unimed-Rio informou que não recebeu a notificação do Procon, e lamentou o falecimento da cliente da Unimed Norte Nordeste. Em nota, a operadora sugeriu responsabilidade da UPA. "Providenciamos a vaga no hospital e o envio de uma ambulância UTI através de um prestador terceirizado. Por motivo que estamos apurando, o prestador não enviou a ambulância nos prazos solicitados, ocasionando atraso na chegada da mesma. Reiteramos que a paciente permaneceu por todo este período no ambiente da UPA, que era responsável pelo seu diagnóstico e tratamento", diz trecho da resposta.
A reportagem entrou em contato também com a Unimed Norte-Nordeste, mas não recebeu resposta até o momento desta publicação.
As operadoras terão 15 dias úteis, contados a partir do recebimento da notificação, para apresentar a sua defesa. Caso o prazo não seja cumprido ou os argumentos não sejam aceitos pelo setor jurídico do Procon Estadual, as empresas serão multadas.
Fonte: IG Notícias - 27/01/2016 e Endividado