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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Charge

Criatividade, competência e talento devem sempre ser destacados. O chargista Tacho, que diariamente ilustra esta página, reúne estas qualidades. Seu trabalho é impecável e constitui verdadeira e crônica dos dias atuais, retratando com bom humor os fatos são notícia.

João T. Argenti, Porto Alegre

Fonte: Correio do Povo, edição de 5 de setembro de 2015, página 2.

Crise migratória: Croácia abre suas fronteiras

País permite a passagem de milhares de pessoas que buscam refúgio na União Europeia


Berkasovo – Mais de 3 mil migrantes puderam entrar nesta segunda-feira na Croácia, após horas de espera na fronteira com a Sérvia. “A Polícia abriu a porta e todos os refugiados que estavam em frente à passagem fronteiriça entraram na Croácia”, contou Jan Pinos, um voluntário tcheco que atua no local. Com chuva, algumas crianças, de pés descalços, tremiam de frio.
Durante o final de semana, mais de 15 mil migrantes – muitos dos quais refugiados que tentam escapar dos conflitos no Oriente Médio – entraram na Macedônia com destino a Sérvia, Croácia e, depois, Eslovênia e Europa Ocidental. O recorde de entradas em 24 horas foi registrado no início de setembro, quando 12 mil refugiados chegaram à Macedônia.
A dirigente alemã, Angela Merkel, se reuniu domingo com autoridades da Turquia para negociar um “plano de ação”que pretende fazer com que os migrantes, principalmente sírios, permaneçam em seu território. O primeiro-ministro turco. Ahmet Davutogiu, elogiou o “melhor enfoque” da Europa a respeito do país, que já recebeu 2 milhões de refugiados sírios, ao recordar que a Turquia havia sido “deixada sozinha”.


Preocupação na Alemanha


Berlim – Na Alemanha um dos principais destinos dos militares de migrantes, as autoridades estão preocupadas com o avanço da extrema-direita e com o aumento de ataques contra locais que abrigam os refugiados. O país continua em choque depois do esfaqueamento, por motivos racistas, de Henriquette Reker – que no domingo foi eleita prefeita de Colonia, onde ela era a secretária responsável pela recepção dos migrantes.
Em Dresden (Saxônia), o Pegida programou um protesto para a noite desta segunda-feira para celebrar o seu primeiro aniversário. Presente também em outros países, o movimento islamofóbico reúne entre 7 mil e 9 mil pessoas a cada semana para marchar contra a chegada de centenas de milhares refugiados ao país. O grupo esperava um número maior ainda de participantes ontem. Uma contramanifestação também foi convocada na cidade de Dresden, com o lema “Mais coração que perseguição”.


Fonte: Correio do Povo, página 9 de 20 de outubro de 2015.

Crise chinesa afetará a economia mundial

Queda das Bolsas é o primeiro sinal dos efeitos. Brasil também tem reflexos

São Paulo – A queda das ações chinesas, que vem abalando o mercado financeiro global nas últimas semanas, pode ter um efeito duradouro sobre a economia mundial, caso a crise se prolongue. Segundo especialistas, se o estouro da bolha acionária no país asiático acarretar a desaceleração da segunda maior economia do planeta países exportadores de commodities(bens agrícolas e minerais com cotação internacional), serão os mais prejudicados. E este é o caso do Brasil.
Apesar da volatilidade dos últimos dias, os economistas dizem que ainda não está claro se o tombo das ações de empresas chinesas foi apenas um movimento de correção ou se representa uma tendência duradoura. Embora tenha caído 37,4% desde meados de junho, o índice da Bolsa de Xangai acumula valorização de 48,2% em 12 meses. “Os efeitos da crise chinesa dependem de esclarecer se a queda no mercado de ações é apenas episódio ou se significa que o ciclo ou se significa que o ciclo de crescimento pelas exportações e pelos investimentos está chegando ao fim”, afirmou o vice-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Júlio Miragaya.
Segundo o professor de economia André Nassif, da Universidade Federal Fluminense, o consumo das famílias na China soma 35% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). No Brasil, o indicador está em torno de 65%. “Há potencial para a China ampliar o consumo interno. O desafio é fazer a transição de um modelo exportador e apostar na economia doméstica”, explicou.
Especialistas advertem que se a crise do mercado financeiro passar para a economia “real”, essas consequências poderão ser drásticas. Maior consumidor mundial de commodities, a China influencia os preços e as quantidades comercializadas de produtos como soja, ferro e petróleo, afetando países exportadores. Para Nassif, o Brasil será fortemente atingido caso ocorra uma desaceleração duradoura na China, segundo maior mercado exportador do país. “O aumento das vendas externas é a única variável que poderia fazer a economia brasileira voltar a crescer mais rápido. Neste ano, as exportações brasileiras caíram por causa da queda de preços internacionais. Se as quantidades também caírem, as consequências serão dramáticas”, assinalou Nassif. “Na crise de 2002 e 2003, o Brasil foi beneficiado pelo início da elevação de preços das commodities. Agora, esse fator não existe mais”, acrescentou.




Fonte: Correio do Povo, página 6 de 31 de agosto de 2015.


Toquinho - 1983 - Aquarela Antonio Pecci Filho, conhecido como Toquinho, (São Paulo, 6 de julho de 1946) é um cantor, compositor e violonista brasileiro. Gan...
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CCJ julga amanhã recurso de Cunha contra decisão do Conselho de Ética


O recurso apresentado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS) contra decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, que aprovou na semana passada o parecer preliminar do relator, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), deverá ser votado amanhã (22) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A reunião foi marcada para as 14h30m e tem como primeiro item da pauta a apreciação do recurso.
O recurso visa cancelar a votação do parecer de Marco Rogério que foi aprovado no dia último dia 15 por 11 votos a 9. Embora deputados aliados a Cunha tentassem adiar a votação com pedido de vista do parecer, o conselho rejeitou o pedido. Isso levou o deputado Carlos Marun  a recorrer à CCJ da decisão do Conselho de Ética.
Para que o parecer seja aprovado são necessários os votos da maioria simples dos presentes na CCJ, desde que haja quórum mínimo de metade mais um dos 66 membros do colegiado, ou seja 34 deputados. Se for aprovado, será anulada a votação do Conselho de Ética.