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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

′Momento é favorável para quem deseja empreender′, diz empresário

O meio digital favorece o empreendedorismo, e atualmente as grandes agências de publicidade disputam as atenções de estudantes e recém-formados com a carreira empreendedora.
"Muita gente nova que vem trabalhar conosco sai para fazer seu próprio negócio", afirma o sócio-fundador e presidente da F.biz, Roberto Grosman, 38, que empreendeu após sair da faculdade, passou por Amazon e Google e voltou para a F.biz.
Convidado da mais recente edição do Arena do Marketing, série de entrevistas promovida pela Folhaem parceria com a ESPM, Grosman diz que o momento é propício para empreender pois os custos com servidores e com programação caiu muito.
"Hoje toda a tecnologia está acessível sob demanda, por meio da Amazon (AWS), da Microsoft ou do Google", diz ele, lembrando que o capital também está muito mais acessível. "Tem dinheiro de sobra, faltam boas ideias."
Dividindo a mesa com Grosman, a gerente de marketing da graduação da ESPM-SP, Jane de Freitas, ressaltou que a formação empreendedora faz parte do currículo do curso de publicidade da escola. "Mesmo as grandes agências valorizam pessoas com veia empreendedora, para tocar e desenvolver novos projetos."
O pior erro que um empreendedor pode cometer, segundo Grosman, é ter como motivação principal ganhar muito dinheiro. "Você tem que ter paixão em fazer uma coisa nova e ser movido por um idealismo. A recompensa de fazer algo que você pensou e idealizou é enorme. Dinheiro é consequência."
A agência F.biz, cujo faturamento para este ano é estimado em R$ 300 milhões, nasceu de um site criado por ele, em parceria com outros recém-formados na FGV-SP, em 1999. A agência nasceu focada em publicidade digital e em 2011 foi vendida para o grupo britânico WPP por um valor estimado em R$ 60 milhões, cifra extraoficial.
Se tivesse que começar um novo negócio atualmente, Grosman diz que apostaria em tecnologia, ensino a distância ou e-commerce. "A grande força do país vem dos 200 milhões de brasileiros, do consumo interno."
ON E OFF-LINE
Nos últimos tempos, seguindo uma tendência de outras agências digitais, a F.biz tem se posicionado como uma agência integrada, que atua tanto nos meios digitais quanto na mídia tradicional. "O digital é tão relevante que não pode ser visto isoladamente", diz Grosman.
O empresário admite que a expansão para os meios "off-line" é uma forma de "melhorar o negócio", mas ele nega que seja puramente uma questão de sobrevivência.
"Concordo em termos. Na verdade, a força da mudança é o consumidor. Não existe o internauta′. A pessoa que está na internet é a mesma que está vendo TV, lendo jornal", afirma. "Se o consumidor é multitela, vê televisão e a tela do celular ao mesmo tempo, por que não expandir e ter um olhar mais holístico [para a comunicação]?"
Para Grosman, a comunicação integrada é hoje o modelo de negócio "de todo mundo" –das agências tradicionais às digitais.
Mas ele acredita que a transição do digital para o off-line é mais fácil pois as agências digitais já estão acostumadas a trabalhar com remuneração pela criação, enquanto as agências tradicionais vivem das comissões pagas pelos veículos tradicionais.
"Quando a gente expande [para o off-line], melhoramos o nosso negócio. Quando a agência off-line, que tem um modelo de negócios vinculado a uma mídia, expande para o digital, ela tem que cobrar pela criação, mas isso não faz parte do seu modelo de negócio."
TENDÊNCIAS
Apesar de esperar um ano difícil em 2015, Grosman aposta em um crescimento do mercado de comunicação digital, alavancado pela expansão dos smartphones.
O número de smartphones no país já alcançou a marca de 90 milhões de usuários brasileiros, segundo a GSMA (Groupe Speciale Mobile Association).
Outra tendência que deve crescer em 2015, na visão de Grosman, é a mídia programática, que direciona a publicidade de acordo com o perfil de navegação do usuário.
"A mídia programática é mais eficiente e é boa para o consumidor. É melhor para ele receber uma propaganda direcionada", afirma.
O Arena acontece mensalmente e é gravado no estúdio de rádio da ESPM, com transmissão ao vivo pela internet (espm.br/live).
Fonte: Folha Online - 10/12/2014 e Endividado

 

CNV confirma 434 mortes durante Ditadura Militar

Presidente Dilma se emocionou durante entrega de relatório

Presidente Dilma se emocionou durante entrega de relatório  | Foto: José Cruz/Agência Brasil/ CP

Presidente Dilma se emocionou durante entrega de relatório | Foto: José Cruz/Agência Brasil/ CP

Depois de dois anos e sete meses de trabalho, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) confirmou, em seu relatório final, 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da Ditadura Militar no país. Entre essas pessoas, 210 são desaparecidas. No documento entregue nesta quarta-feira à presidente Dilma Rousseff, com o relato das atividades e a conclusão dos trabalhos realizados, a CNV traz a comprovação da ocorrência de graves violações de direitos humanos. "Essa comprovação decorreu da apuração dos fatos que se encontram detalhadamente descritos no relatório, nos quais está perfeitamente configurada a prática sistemática de detenções ilegais e arbitrárias e de tortura, assim como o cometimento de execuções, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres por agentes do Estado brasileiro"diz o texto.
Mais de 300 pessoas, entre militares, agentes do Estado e até mesmo ex-presidentes da República, foram responsabilizadas por essas ações ocorridas no período que compreendeu a investigação. O documento diz ainda que as violações registradas e comprovadas pela CNV foram resultantes "de ação generalizada e sistemática do Estado brasileiro", e que a repressão ocorrida durante a ditadura foi usada como política de Estado "concebida e implementada a partir de decisões emanadas da Presidência da República e dos ministérios militares".
Outro ponto de destaque dentro das conclusões do relatório é que muitas das violações comprovadas durante o período de investigação ainda ocorrem nos dias atuais, apesar da existência de um contexto político diferente. Segundo o texto, "a prática de detenções ilegais e arbitrárias, tortura, execuções, desaparecimentos forçados e mesmo de ocultação de cadáveres não é estranha à realidade brasileira contemporânea" e que crescem os números de denúncias de casos de tortura. Diante dessas conclusões, o relatório final da CNV traz 29 recomendações, divididas em três grupos: medidas institucionais, iniciativas de reformulação normativa e de seguimento das ações
e recomendações dadas pela comissão.
Entre as recomendações estão, por exemplo, questões como a determinação da responsabilidade jurídica dos agentes públicos envolvidos nessas ações, afastando a aplicação da Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) por considerar que essa atitude "seria incompatível com o direito brasileiro e a ordem jurídica internacional, pois tais ilícitos, dadas a escala e a sistematicidade com que foram cometidos, constituem crimes contra a humanidade, imprescritíveis e não passíveis de anistia".
A CNV recomenda também, entre outros pontos, a desvinculação dos institutos médicos-legais e órgãos de perícia criminal das secretarias de Segurança Pública e das polícias civis, a eliminação do auto de resistência à prisão e o estabelecimento de um órgão permanente para dar seguimento às ações e recomendações feitas pela CNV. Em suas mais de 3 mil páginas, o documento traz ainda informações sobre os órgãos e procedimentos de repressão política, além de conexões internacionais, como a Operação Condor e casos considerados emblemáticos como a Guerrilha do Araguaia e o assassinato da estilista Zuzu Angel, entre outros. O volume 2 do documento traz informações sobre violações cometidas contra camponeses e indígenas durante a ditadura. A Comissão Nacional da Verdade foi instalada em 2012. Criada pela Lei 12.528/2011, a CNV será extinta no dia 16 de dezembro.

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

Profissionais que combatem ebola são personalidade 2014 da Time

Epidemia provocou 6,3 mil mortes entre os 17,8 mil casos de contágio detectados

Profissionais que combatem ebola são personalidade 2014 da Time | Foto: Time / Reprodução / CP

Profissionais que combatem ebola são personalidade 2014 da Time | Foto: Time / Reprodução / CP

Os médicos, enfermeiros e demais trabalhadores do setor de saúde que combatem a epidemia de ebola na África Ocidental foram escolhidos como personalidade do ano de 2014 pelarevista americana Time. "Eles arriscaram e persistiram, se sacrificaram e salvaram vidas", afirmou a editora Nancy Gibbs ao justificar a escolha. Em 2013, a personalidade do ano para a revista foi o papa Francisco.
Embora a Time tenha escolhido a figura simbólica dos "lutadores contra o ebola", a revista menciona "as forças especiais da organização Médicos Sem Fronteiras, os trabalhadores da associação de ajuda humanitária cristã Samaritan's Purse e muitos outros de todo o mundo que combateram lado a lado com médicos e enfermeiros locais, motoristas de ambulância e equipes de coveiros".
A epidemia de febre hemorrágica do ebola provocou 6,3 mil mortes entre os 17,8 mil casos de contágio detectados nos três países mais afetados da África Ocidental (Serra Leoa, Libéria e Guiné) até 6 de dezembro, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). Devido à forma de contágio da doença, os médicos e enfermeiros que tratam os infectados têm um alto risco de contrair o ebola. Por isso, centenas de trabalhadores da saúde morreram nos três países africanos mais atingidos pela epidemia.
Em Serra Leoa, por exemplo, dos 12 médicos que contraíram ebola apenas dois sobreviveram. O ebola "atingiu médicos e enfermeiros em números sem precedentes, afetando infraestruturas de saúde pública que já eram frágeis", escreveu Gibbs no site da Time. "Em um dia de agosto na Libéria seis mulheres grávidas perderam seus bebês porque os hospitais não podiam admiti-las por complicações. Qualquer pessoa que tratou vítimas de ebola correu o risco de se converter em uma delas", explicou. A designação da "personalidade do ano" é uma tradição anual da revista Time desde 1927. A figura escolhida aparece na capa da edição de fim de ano da publicação. Em 2012, o presidente americano Barack Obama, que acabara de ser reeleito, foi escolhido personalidade do ano.
Um ano antes, a Time escolheu a figura do manifestante como personalidade de 2011, em um reconhecimento às pessoas de todo o mundo, em particular do Oriente Médio e norte da África, que saíram às ruas para lutar por seus direitos na denominada "Primavera Árabe".

 

AFP e Correio do Povo

 

Responsabilidade pela corrupção

De cada dez brasileiros, sete acham que a presidente Dilma Rousseff tem alguma responsabilidade no escândalo da Petrobras, envolvendo empreiteiras e políticos. É o que mostram 2.896 entrevistas de pesquisa Datafolha, realizada em 2 e 3 de dezembro.
Apesar disso, as revelações da Operação Lava Jato não provocaram alteração relevante na imagem da presidenta.
Para 42%, a gestão Dilma é boa ou ótima. É a mesma taxa de 21 de outubro, quando, no final da eleição - com propaganda diária na TV - ela atingiu seu melhor patamar desde junho de 2013.
Já a desaprovação sofreu leve mudança: eram 20% os que consideravam Dilma ruim ou péssima, são 24% agora, A petista chega à véspera do início de seu segundo mandato com 50% do eleitorado achando que ela fará um bom governo daqui para frente.
O patamar é 23 pontos menor que o observado antes da posse de 2011, porém melhor que o do tucano FHC na véspera de seu segundo mandato, em 1998 (41%). O Datafolha não fez essa pergunta antes da segunda posse de Lula.
Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 09/12/2014 e Endividado

 

 

Carteira Nacional de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015

Condutores que já possuem o documento não precisarão trocar

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015  | Foto: José Cruz/ Agencia Brasil/  CP

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015 | Foto: José Cruz/ Agencia Brasil/ CP

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá um novo modelo a partir de julho de 2015, com 28 dispositivos de
segurança para impedir falsificação e adulteração. O motorista que tem o modelo atual não precisa trocar o documento. A nova carteira será obrigatória para a primeira permissão para dirigir emitida a partir desta data, para renovação e substituição do documento em casos como perda e roubo.
Com a mudança a nova CNH passa a ter um número maior de dispositivos de segurança do que a atual. Entre eles terá um código cifrado com informações criptografadas que poderá ser lido por agentes de trânsito com o uso de aplicativos de celulares. Este item vai facilitar a identificação de fraudes. Há também mudanças de segurança na impressão. O modelo anterior tinha cerca de 20 itens de segurança. Os documentos dos veículos que são o Certificado de Registro de Veículo e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo também terão mudanças e vão contar com 17 dispositivos de segurança para evitar falsificações e fraudes no pagamento de licenciamento e Imposto de Propriedade de Veículo Automotor.
A aparência dos documentos não será muito alterada e as mudanças não vão aumentar o custo para os condutores e proprietários de veículos, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran, Rone Evaldo Barbosa, explicou que os documentos precisam ser atualizados periodicamente com novos itens de segurança. A carteira de habilitação, por exemplo, não era atualizada há oito anos. Segundo Barbosa, os dispositivos vão coibir crimes e aumentar a segurança para o cidadão. "As fraudes mais comuns são clonagens de veículos, evasão fiscal, fraudes contra seguradoras. De uma maneira geral, esta atividade também será coibida uma vez que o infrator não conseguirá gerar os códigos de segurança que estarão no novo documento", explicou Barbosa.
O novo modelo da habilitação foi elaborado durante discussões que envolveram órgãos como o Denatran, Conselho Nacional de Trânsito, Polícia Federal, e Departamentos de Trânsito dos estados.

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

 

Secretaria da Saúde interdita UTI Neonatal do Moinhos de Vento

Surto viral provocou a morte de um bebê e infectou outros quatro no hospital

A Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) suspendeu, nesta quarta-feira, as internações na UTI Neonatal do Hospital Moinhos de Vento (HMV), em Porto Alegre. A ordem é manter o serviço fechado até que o risco de infecção esteja completamente eliminado. A CGVS foi ao hospital investigar denúncias de que sete bebês haviam contraído enterovírus. Foram confirmados quatro casos de contaminação, e três casos suspeitos estão sob investigação da equipe responsável da instituição. Também foi confirmado um óbito.
Além da interdição da UTI Neonatal, a Coordenadoria vai autuar o HMV por não ter notificado o órgão sobre o surto. As notificações são obrigatórias para que a autoridade sanitária possa determinar as medidas necessárias para eliminar a ameaça ao ambiente hospitalar.
A assessoria de comunicação do hospital informou à Secretaria que adotou todas as medidas de contenção assim que foi notada piora no quadro de alguns pacientes na UTI Neonatal, iniciando na sequência uma investigação epidemiológica para apurar a causa das infecções. Relatou também que a confirmação do evento epidemiológico só aconteceu às 21h dessa terça-feira, motivo pelo qual a notificação só foi encaminhada nesta manhã.
Entenda o enterovírus
O enterovírus é comum em todo o mundo e responsável por diversos tipos de infecção, geralmente em estações mais quentes. Na grande maioria dos casos, não gera maiores consequências, provocando apenas mal-estar e febre, sintomas que podem ser tratados com medicação adequada. Mas em parcelas menores dos infectados, pode derivar para consequências mais graves e, mesmo sendo considerado ocorrência rara, provocar morte. O enterovírus pode afetar os sistemas nervoso central e respiratório, assim como tecidos e o trato gastrointestinal.

 

Rádio Guaíba e Correio do Povo

 

Educação vai pesar mais no bolso em 2015

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Oito estados excedem gastos com servidores

 

 

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Anatel reduzirá número de orelhões

 

 

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