Movimentação no Aeroporto Santos Dumont na antevéspera de NatalTânia Regô/Agência Brasil
Com o maior movimento nos aeroportos do país devido às férias escolares e festas de fim de ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou hoje (26) nota com informações que podem ajudar os viajantes a lidar com contratempos comuns nos momentos de partida e de chegada das viagens.
O CNJ lembra que problemas relacionados aos direitos dos consumidores de companhias aéreas podem ser resolvidos nos juizados especiais que alguns tribunais mantêm nos aeroportos.
De acordo com o CNJ, o atendimento no Juizado Especial é gratuito e tem por objetivo solucionar questões que envolvam valores até 20 salários mínimos, sem a necessidade de advogado. Entre os problemas a serem resolvidos por esses tribunais estão os de atrasos de voos, overbooking e extravio de bagagem.
A partir da primeira hora de atraso do voo contratado, as empresas têm de dar condições para que os passageiros se comuniquem por meio de internet ou por telefone. Quando o atraso chega a duas horas, a companhia aérea deve proporcionar ao passageiro alimentação adequada, proporcional ao tempo de espera até o embarque.
Caso o atraso supere quatro horas, o passageiro pode requerer acomodação em local adequado – segundo o CNJ, isso corresponde a um “espaço interno do aeroporto ou ambiente externo em condições satisfatórias para aguardar reacomodação” – ou hospedagem e transporte ao local da acomodação.
Cada juizado tem equipe de funcionários e conciliadores sob a coordenação de um juiz, que tentará solucionar os conflitos por meio de acordo entre os viajantes e as companhias aéreas ou órgãos do governo, informou o CNJ. Havendo conciliação, o processo é encaminhado e redistribuído ao Juizado Especial Cível da comarca de residência do passageiro para prosseguimento e julgamento.
Ainda segundo a nota do CNJ, é aconselhável que, em um primeiro momento, o consumidor se dirija à empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também recebe reclamações contra empresas aéreas, que podem resultar em sanções administrativas, caso seja constatado o descumprimento de normas da aviação civil.
Indenizações por danos morais ou materiais podem ser reivindicadas nos órgãos de defesa do consumidor, bem como por meio de juizados especiais cíveis. Nesses casos, lembra o CNJ, é importante guardar o comprovante do cartão de embarque, comprovantes de gastos (alimentação, transporte, hospedagem e comunicação) ou documentos relacionados à atividade profissional que seria cumprida no destino.
Confira abaixo a localização e os contatos dos juizados dos aeroportos:
Bahia
Aeroporto Internacional de Salvador
Local: Saguão de Desembarque – Térreo
Horário: 7h às 19h
Telefone: (71) 3365-4468
Distrito Federal
Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília
Local: próximo aos estandes de venda de passagens aéreas, no 1º andar.
Horário: todos os dias, das 6h a 0h.
Telefone: (61) 3365-1720
Mato Grosso
Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá
Local: térreo, ao lado da casa de câmbio.
Horário: Segunda a sexta, das 8h às 19h.
Telefone: (65) 9239-3315
Minas Gerais
Aeroporto de Confins
Local: Setor Comercial, sala 11, Ala Internacional do Aeroporto.
Horário: Todos os dias, das 7h às 18h.
Telefone: (31) 3689-2802
Pernambuco
Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes - Gilberto Freyre
Local: 1º andar, Ala Sul (próximo ao check-in sul)
Horário: Funcionamento: de domingo a domingo, das 7h às 19h
Telefone: (81) 3181-9139
Rio de Janeiro
Aeoporto Internacional Tom Jobim / Galeão
Local: 3º andar, em frente ao check-in da TAM internacional.
Horário: Todos os dias, 24 horas.
Telefone: (21) 3353-2992
Aeroporto Santos Dumont
Local: prédio de embarque, em sala situada próximo à área de check-in e ao posto médico.
Horário: todos os dias, das 6h às 22h.
Telefone: (21) 3814-7763
Rio Grande do Norte
Aeroporto Internacional de Natal / São Gonçalo do Amarante
Local: subsolo do aeroporto.
Horário: todos os dias, das 10h às 21h.
Telefone: (84) 3343-6287
São Paulo
Aeroporto Internacional de Guarulhos / Cumbica
Local: Terminal 1, Asa B, no corredor atrás dos balcões de check-in das empresas aéreas e ao lado do posto médico.
Horários: De segunda a sexta, das 11h às 22h.
Sábados, domingos e feriados das 15h às 22h.
Telefone: (11) 2445-4728
Aeroporto de Congonhas
Local: mezanino do saguão principal, ao lado do posto dos Correios.
Horários: de segunda a sexta, das 10h às 19h.
Sábados, domingos e feriados das 14h às 19h.
Telefone: (11) 5090-9801/ 9802/ 9803
Nível do Cantareira aumenta pelo terceiro dia consecutivo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Nível do Cantareira aumenta pelo terceiro dia consecutivoDivulgação/Sabesp
Os reservatórios do Sistema Cantareira registraram aumento pelo terceiro dia consecutivo, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Com a chegada das chuvas de verão, o volume de água subiu de 6,7% na terça-feira (23), para 7% na quarta-feira (24), 7,2% ontem (25) e 7,4% hoje (26).
Saiba Mais
As elevações interrompem uma sequência de 252 dias de quedas ou manutenção dos percentuais. A última vez que o nível do Cantareira subiu foi no dia 16 de abril deste ano. A precipitação entre os dias 23 e 26 somou 83,3 milímetros (mm), ajudando a elevar o acumulado do mês para 143,2 mm. A média histórica para dezembro é 220,9 mm.
A chuva também fez subir o nível dos outros principais mananciais que abastecem a Grande São Paulo. O Alto Tietê passou de 11,6% ontem para 11,9% hoje. Esse manancial recebeu precipitação de 2,4 milímetros. O Guarapiranga recebeu maior volume de chuvas, o equivalente a 24 mm. Os reservatórios subiram de 38,9% ontem para 39,9% hoje.
Apesar da melhora, a Sabesp pede que a população continue economizando água. Desde 1º de fevereiro, os clientes ganham desconto na conta quando reduzem o consumo. O bônus é 30% para quem diminuir o gasto em 20% em relação à média de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. Há também desconto de 10% na tarifa para quem reduzir o consumo entre 10% e 15% e abatimento de 20% para aqueles que diminuírem o gasto de água de 15% até 20%.
Além do bônus, as pessoas que aumentarem o consumo de água em até 20% acima da média terão a conta elevada em 20%. Aqueles que aumentarem o consumo acima de 20% da média terão a conta acrescida em 50%.
Santa Claus Under Pressure - Marry Xmas 2014 W1TV
Publicado em 24 de dez de 2014
Santa Claus Under Pressure - Marry Xmas 2014.
Superbizzarro Mystery Home Network.
Xmas is a common abbreviation of the word Christmas. It is sometimes pronounced /ˈɛksməs/, but Xmas and variants such as Xtemass, originated as handwriting abbreviations for the typical pronunciation /ˈkrɪsməs/. The "-mas" part is from the Latin-derived Old English word for Mass, while the "X" comes from the Greek letter Chi, which is the first letter of the Greek word Χριστός which comes into English as "Christ".
There is a common belief that the word Xmas stems from a secular attempt to remove the religious tradition from Christmas by taking the "Christ" out of "Christmas", but its use dates back to the 16th century.
History:
Early use of "Xmas" includes Bernard Ward's History of St. Edmund's college, Old Hall (originally published circa 1755). An earlier version, "X'temmas", dates to 1551. Around 1100 the term was written as "Xp̄es mæsse" in the Anglo-Saxon Chronicle. "Xmas" is found in a letter from George Woodward in 1753. Lord Byron used the term in 1811, as did Samuel Coleridge (1801) and Lewis Carroll (1864). In the United States, the fifth edition of the Royal Standard English Dictionary, published in Boston in 1800, included in its list of "Explanations of Common Abbreviations, or Contraction of Words" the entry: "Xmas. Christmas. Oliver Wendell Holmes, Jr. used the term in a letter dated 1923. Since at least the late 19th century, "Xmas" has been in use in various other English-language nations. Quotations with the word can be found in texts first written in Canada, and the word has been used in Australia, and in the Caribbean. Merriam-Webster's Dictionary of English Usage stated that modern use of the term is largely limited to advertisements, headlines and banners, where its conciseness is valued. The association with commerce "has done nothing for its reputation", according to the dictionary.
In the United Kingdom, the former Church of England Bishop of Blackburn, Alan Chesters, recommended to his clergy that they avoid the spelling. In the United States, in 1977 New Hampshire Governor Meldrim Thomson sent out a press release saying that he wanted journalists to keep the "Christ" in Christmas, and not call it Xmas—which he called a "pagan" spelling of Christmas.
Crédit: W1TV
Facilidade com língua e vagas de trabalho fazem angolanos virem para o Brasil
Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
Bilongo Lando é cabeleireiro especializado em cortes masculinos estilizados Tânia Rêgo
Bilongo Lando Domingos, 32 anos, é cabeleireiro e há 13 anos mora no Rio de Janeiro. Angelina Sissa João, 26 anos, é estudante e desembarcou há dois anos na cidade para estudar marketing. Cabingano Manuel é jornalista, com especialização em administração, e chegou há quatro anos para trabalhar como correspondente de uma emissora de TV. Todos são angolanos e escolheram o Brasil em busca de melhores condições de vida e de oportunidades profissionais.
De acordo com o Ministério da Justiça, vivem no Brasil cerca de 12,5 mil angolanos, sendo 3,7 mil residentes. Boa parte chegou ao Rio e a São Paulo durante a guerra civil naquele país, entre 1990 e o início de 2000, quando o Brasil concedia refúgio àqueles que deixavam o país. É o caso de Bilongo, que saiu de Luanda, capital de Angola, para não ser recrutado.
“Eu queria muito sair. O país estava em guerra e nós, jovens, naquela época com 16 e 17 anos, com porte físico, éramos alvo, no sentido de que as Forças Armadas do país precisavam de jovens para poder lutar e eu não queria isso, aquela guerra não valia a pena”, contou Bilongo, que hoje é cabeleireiro especializado em cortes masculinos estilizados, no centro da capital fluminense.
Ele escolheu o Brasil pela língua e pela proximidade cultural. “Os brasileiros têm muito respeito por nós, se identificam com a música, as cores, o jeito de ser”, lista.
Angelina Sissa, 26 anos, estudante.Tânia Rêgo/Agência Brasil
Angelina Sissa veio em busca de qualificação profissional. Incentivada por parentes que estudaram no Rio e voltaram para Angola, ela se matriculou em marketing. “O Brasil tem mais experiência nessa área.” Há dois anos ela estuda em uma universidade particular e mora na Tijuca, na zona norte. Para Angelina, a escolha pelo Brasil também se deve à proximidade cultural.
“O ambiente aqui é próximo ao de Angola: a maneira de ser [dos brasileiros] não foge muito [do que é lá], são pessoas abertas, que gostam de conversar, simpáticas”, destacou.
Cabingano Manuel chegou para fazer mestrado em comunicação e cursar pós-graduação em administração. De correspondente internacional no Continente Americano, ele foi alçado a representante da Televisão Pública de Angola (TPA). Jornalista, revelou que conheceu o Brasil dando palestras na Bahia e há quatro anos resolveu vir para morar com a família. “Minha decisão de vir foi primeiramente acadêmica, só depois disso vieram as outras coisas [o trabalho]”, disse.
Manuel também assegura que as semelhanças entre a cultura brasileira e angolana foram determinantes em sua decisão. “É muito mais prático reencontrar-me, adaptar-me ao Brasil do que a Portugal ou a outro país: as ruas, as pessoas, os hábitos e costumes são muito parecidos aos de Angola e, particularmente, aos de Luanda”, revelou. Entre seus programas favoritos de fim de semana estão caminhar na Praia de Copacabana e visitar pontos turísticos.
A facilidade de se comunicar – os dois países têm a língua portuguesa como idioma oficial – ajudou a atrair os imigrantes, diz Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Por causa da guerra, o Brasil chegou a receber cerca de 1,7 mil angolanos e, durante muitos anos, eles foram o maior grupo de refugiados no país.
“Essa população [de refugiados] foi diminuindo. Hoje, os angolanos são o terceiro maior grupo, entre os cerca de 7,2 mil refugiados, de 80 nacionalidades. A maioria é formada de pessoas vindas da Síria (1,2 mil) e da Colômbia (1 mil)”, informou Godinho. O número de angolanos com refúgio – que atualmente está em 873 – tende a cair mais, uma vez que eles têm trocado essa condição pela residência.
O porta-voz da Acnur conta que, com o fim da concessão de refúgio, o Brasil fez um programa de repatriação para permitir a volta dos refugiados ao país africano, mas que nenhum angolano se inscreveu. “É um sinal de que o Brasil cumpriu bem seu papel de receber, de fornecer meios para reconstruir a vida e se integrar”, avaliou. “O acolhimento pelo país deu certo.”
Desde o início de novembro, a TV Brasil transmite, de segunda a sexta-feira, às 23h, a novelaWindeck – Todos os Tons de Angola. A trama, ambientada em Luanda, é centrada nos bastidores da redação de uma revista chamada Divo. A novela é transmitida com áudio original, ou seja, os atores falam português de Angola. Com 140 capítulos, Windeck foi a primeira novela produzida no país africano. A exibição recebe o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.
Depois de três anos de discussão, PNE é aprovado em 2014
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
O ano de 2014 termina com o Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado, depois de ter ficado em discussão por cerca de três anos e meio. A lei do PNE foi sancionada em julho, sem vetos, e define metas a serem cumpridas nos próximos dez anos, que vão desde a educação básica até o ensino superior. Agora, os debates se darão em torno da regulamentação de diversos pontos do plano e do cumprimento das metas.
As discussões mobilizaram movimentos sociais, educadores, parlamentares e governos. Na Câmara e no Senado, centenas de emendas foram apresentadas e houve pontos polêmicos como a definição do percentual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimentos em educação ao final dos dez anos de vigência do plano.
Para o coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo, a aprovação foi uma conquista coletiva de setores da educação que se engajaram na construção do documento. Ele prevê que os próximos anos serão de trabalho árduo para implementar as metas do PNE.
“A primeira tarefa neste primeiro ano do PNE é fazer com que haja debate, discussão, elaboração coletiva, aprovação nas casas legislativas e sanções de prefeitos e governadores. Precisamos construir os planos municipais e estaduais de Educação até junho de 2015. O primeiro semestre será de trabalho, de mobilização para estimular a criação de polos municipais de Educação e que eles possam conduzir e elaborar planos municipais”, disse Heleno Araújo.
As metas do plano tratam de questões como a ampliação de matrículas, a inclusão de pessoas com deficiência, melhorias na infraestrutura e a valorização dos professores e trabalhadores em educação.
Outro fato importante para a área em 2014 foi a realização da 2ª Conferência Nacional de Educação (Conae) que reuniu 3,6 mil participantes no mês de novembro e teve como ponto central o debate sobre o cumprimento do PNE. A primeira conferência ocorreu em 2010.
“O caráter mobilizador da Conae é importante para colocar a educação em pauta, sair da esfera do discurso político para as ações práticas. A Conae foi uma conferência que apontou caminhos para a execução e o acompanhamento do PNE, e o documento final atendeu às expectativas do que produzimos durante as etapas municipais e estaduais”, avaliou o coordenador do FNE.
Assunto recorrente nas discussões sobre o plano, a valorização dos professores foi ponto forte na conferência, além da criação do Sistema Nacional de Educação, responsável pela articulação entre os sistemas de ensino para a efetivação das diretrizes, metas e estratégias do plano. A elaboração dos planos municipais de Educação, cujo prazo termina em junho do próximo ano, também fez parte dos debates da conferência.
A regulamentação do Custo Aluno-Qualidade (CAQ) foi outro item tratado durante a Conae e consta do plano. Entidades defendem que será preciso estruturar a colaboração financeira da União a estados e municípios para assegurar o CAQ, que corresponde ao valor suficiente para cumprir os padrões mínimos de qualidade do ensino básico.
Quando o plano foi sancionado, o ministro da Educação, Henrique Paim, ponderou que será preciso um debate com a participação do governo, dos estados, municípios e de entidades do setor para definir como calcular o índice.
Além das discussões sobre o PNE, em 2014 mais uma vez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) bateu recorde de inscritos, com aproximadamente 8,7 milhões. No ano anterior, foram 7,8 milhões de inscritos.