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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

As piores faculdades do Brasil, segundo o MEC

MEC divulgou os resultados do IGC 2014
Veja a lista das instituições de ensino superior consideradas insatisfatórias pelo Ministério da Educação
EXAME.ABRIL.COM.BR|POR CAMILA PATI






Ministro da Fazenda continua no cargo


O Planalto negou ontem que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sairá do cargo. Ele próprio confirmou que não sai. A especulação surgiu em razão de cancelamento de viagem de Levy ao exterior.




Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 4 de setembro de 2015.

Milhares vão às ruas contra governo do PT

Cai número de participantes em todo o país em relação à mobilização de março

Cíntia Marchi

Os protestos organizados por partidos e movimentos contrários ao governo Dilma Rousseff, a corrupção e o PT, tomaram as ruas de cidades de 25 estados e do DF ontem. Em Porto Alegre, segundo a Brigada Militar, 30 mil participaram da caminhada, número inferior aos 100 mil que estiveram nos atos de março e abril. Os organizadores divulgaram a presença de 70 mil pessoas.
Os manifestantes saíram do Parque Moinhos de Vento e foram até a avenida Érico Veríssimo, pela Ipiranga. Diferentemente dos protestos anteriores, o de ontem carregou mensagem focada na queda do PT e no impeachment da presidente Dilma. Para uma das coordenadoras do Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua, Paula Cassol Lima, a manifestação foi positiva e conseguiu não se desviar da pauta nacional. “O primeiro passo é tirar o PT do governo. O impeachment vai acontecer porque a Dilma não cumpre a lei e deve ser punida. Precisamos de alguém que dê solidez e credibilidade ao governo para termos esperança de moralizar o país”, defendeu.
Paula enfatizou que o movimento não tem vínculos partidários. “Mas não acreditamos em melhorias com governo de esquerda”, acrescentou. Os manifestantes carregaram faixas e cartazes com elogios ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Uma bandeira com 50 metros pedia “Impeachment já”. Predominaram palavras de ordem “Fora PT” e “Fora Dilma”. Nas janelas dos edifícios muitas pessoas apoiaram o movimento.
O comandante do Policiamento da Capital, tenente-coronel Mário Ikeda, informou que nenhuma ocorrência foi registrada e que 400 policiais trabalharam no ato. Paralelo ao protesto, na Cidade Baixa, um grupo promoveu um Coxinhaço. Cinquenta quilos de coxinhas de frango assadas foram vendidas a R$ 2,00. 'Queremos celebrar a democracia”, disse Claranda Barreira.

Protestos também pelo Interior

Manifestações de descontentamento com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e de repúdio à corrupção entre agentes políticos marcaram protestos pelo Interior. Conforme a Brigada Militar, em Caxias do Sul reuniram-se cerca de sete mil pessoas e, em Canela, cerca de 90 pessoas. Também houve protestos em Lajeado, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Santo Ângelo, Erechim e Pelotas.

O Brasil está numa situação difícil. Estados e municípios em frangalhos”.
José Serra
Senador do PSDB-SP


Bloqueio em Brs e 'mandiocaço'

Em Alegrete, os organizadores serviram mandioca frita aos participantes do ato e a quem passava pelo protesto. A brincadeira foi uma referência à recente manifestação pública em que a presidente mencionou o cultivo da mandioca. Em Novo Hamburgo, cerca de 600 pessoas bloquearam trecho da BR-116 por alguns minutos. Em Santa Rosa, 30 caminhões bloquearam o trânsito na BR 472.

Menos impostos e mais escolas na pauta

A dona de casa Vera Marrone, de 67 anos, caminhou 7 quilômetros, do início da manifestação ontem, em nome do futuro do seu neto. “Eu quero muita paz e ver tudo funcionando, os hospitais, as escolas. Penso sempre nisso. O que será das nossas crianças?”, questionou a bibliotecária aposentada, que afirma apoiar a saída da presidente Dilma Rousseff. Para o futuro, Hélio Rosa, de 63 anos, afirmou querer mais igualdade social. “Não é possível aceitar a falta de investimentos que o Brasil vive hoje na segurança, na educação. Temos que nos unir e pressionar.”
A advogada Gisele Campos, de 56 anos, chamou a atenção para os pleitos batendo numa panela. “Estou cansada de tanta corrupção, de ser explorada pelo tanto que a gente paga de impostos sem ter retorno nenhum. Vim nos três protestos e sou favorável a saída da Dilma”. A técnica em Enfermagem, Ivone Dalmolin, de 70 anos, funcionária do Hospital de Clínicas, disse acreditar na força dos protestos. “O povo já tirou o Collor (Fernando Collor de Mello). Esse movimento vai chegar ao seu objetivo”, acredita. Segundo a organização, não há data marcada para um novo ato.


Ato em São Paulo e Rio lotam avenidas

As manifestações em São Paulo contaram ontem com a presença do senador José Serra (PSDB-SP), que chegou ao ato na avenida Paulista por volta das 16h. Serra deu uma volta me torno do carro de som do movimento Vem Pra Rua e teve o nome conclamado pelos ativistas, embora não tenha discursado. O público, contabilizado aos milhares, chegou a bloquear os dois lados da avenida Paulista.
O Brasil está numa situação difícil, Estados e municípios em frangalhos. Governo federal perdido. Quando o governo não tem rumo, nenhum caminho leva a nenhum lugar”, afirmou.
No Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos de 2016, milhares de manifestantes tomaram a avenida Atlântica em frente à célebre praia de Copacabana.
Em Brasília, com um público similar ao registrado em abril, mas bem abaixo do que esperavam os organizadores, o protesto contra Dilma Rousseff teve como principais alvos, além da petista, o ex-presidente Lula e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 17 de agosto de 2015.

Montadoras buscam saídas

Acordo automotivo com a Colômbia deve ocorrer na semana que vem . IBGE apurou tombo na produção.

Com a indústria automotiva encerrando o primeiro semestre com recuo de 18,5% na produção ante igual período de 2014, o cenário de baixa confiança tanto de investidores quanto de consumidores, aliado à restrição no crédito, marcou o setor. Além disso, no acumulado de janeiro a julho, a indústria automotiva teve uma queda de 20,2%. O resultado representou o maior impacto dentre os indicadores de 26 setores que foram pesquisados. O presidente da associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou ontem em Porto Alegre que o acordo automotivo do Brasil com a Colômbia deve ser fechado na semana que vem, numa reunião em Brasília com representantes dos dois países.
Moan não confirmou a cota para a qual a alíquota de importação será zerada para os dois lados. Disse apenas que hoje o Brasil vende cerca de 8 mil unidades de veículos para a Colômbia e a expectativa é de que este número suba para 12 mil ao ano.
Para o presidente da Anfavea, uma agenda positiva para o setor também passa pelo protocolo assinado entre o Banco do Brasil (BB), a Anfavea e o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), que visa dar apoio financeiro às cadeias produtivas do setor, além do segmento de máquinas agrícolas, e o convênio firmado entre Caixa Federal, Anfavea e Sindipeças.
Na primeira etapa do protocolo com o Banco do Brasil, a estimativa ´que os acordos envolverão 26 empresas-âncora, além da antecipação de R$ 3,1 bilhões a fornecedores dessas empresas até o fim do ano. Já no convênio com a Caixa serão oferecidas condições especiais nas linhas de capital d giro e de crédito. O objetivo do convênio é promover a melhoria do fluxo de caixa das empresas e fornecedores por meio de auxílio no pagamento de despesas, salários, tributos e reposição de estoques. “Quem demitir funcionário terá taxa maior para pagar”, acrescentou Moan.
Sobre acordos com outros países, Moan também elogiou a renovação do acerto automotivo com o Uruguai, anunciada esta semana que vai intensificar a venda de veículos. Até agora, o compromisso era que o Brasil poderia vender ao Uruguai, sem pagar imposto de importação, uma cota de 8,5 mil unidades entre junho de 2015 e julho de 2016. Com o novo acordo, a cota anterior passa a valer só para o segundo semestre, o que na prática vai aumentar o fluxo de vendas. Segundo Moan, alcançar a cota semestral será desafiador, mas possível. No Brasil, as vendas de veículos novos caíram 8,94% em agosto ante julho e 23,9% na comparação com igual mês do ano passado, informou a Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.



Correio do Povo, página 5 de 3 de setembro de 2015.


Migrantes: 31 em caminhão frigorífico


Lille – Trinta e um migrantes foram encontrados com vida nesta sexta-feira no Norte da França a bordo de um caminhão frigorífico cuja temperatura era inferior a 1 grau, informaram as autoridades locais. “Por volta das 7h30min (2h30min em Brasília), 31 pessoas foram encontradas dentro do caminhão frigorífico em uma área de descanso da estrada A16, na altura de Gande-Synhte”, disse uma fonte. Entre elas estava um menino de 3 anos de idade. Os estrangeiros “disseram que eram de nacionalidade síria e um de nacionalidade vietnamita”, acrescentaram as autoridades, que não puderam esclarecer quanto tempo fazia essas pessoas estavam a bordo do caminhão.
Na última segunda-feira, 15 migrantes foram encontrados também no Norte da França, na cidade de Arras, a bordo de um caminhão-tanque no qual estiveram em contato com um produto tóxico, embora aparente sem ser afetados. No dia 27 de agosto, 71 pessoas foram encontradas mortas a bordo de um caminhão frigorífico abandonado perto de Viena – um drama que comoveu a opinião pública europeia e mundial.




Fonte: Correio do Povo, página 7 de 3 de outubro de 2015.