por Fernando Cezar Alves
Órgão encaminhou pedido para a Secretaria de Gestão Pública. Seleções serão para cargos de níveis fundamental, médio e superior. Remunerações iniciais alcançam R$ 8,5 mil por mês
A Polícia Civil do Estado de São Paulo já começa a se programar para uma série de concursos públicos no decorrer de 2015. A corporação encaminhou, recentemente, uma solicitação para a Secretaria Estadual de Gestão Pública (SGP/SP), com projeção para o preenchimento de 3.176 vagas no próximo ano. Porém, para que possam ser confirmados, os pedidos ainda dependem da verificação orçamentária, para que, posteriormente, sejam autorizados pelo governador Geraldo Alckmin.
De acordo com o diretor da Divisão de Administração de Pessoal do órgão, Glaucus Vinicius Silva, o pedido, que tem como base um levantamento da necessidade de pessoal para todos os cargos, ainda pode sofrer alterações até a realização dos novos concursos. Alterações não apenas em termos das condições orçamentárias, mas também em decorrência de que a corporação ainda conta com alguns concursos em andamento. “No momento, ainda estamos com algumas seleções em fase final de aplicação de provas. Acredito que isto deve ser encerrado até o final de dezembro. Com base nisso, uma vez encerrados, poderemos fechar a projeção final de vagas para os concursos do próximo ano”, explica o diretor.
Cargos
Do total de 3.176 vagas solicitadas, 439 são para cargos com exigência de ensino fundamental, 412 para nível médio e 2.325 para carreiras com exigência de ensino superior. As remunerações iniciais variam de R$ 3.336,86 a R$ 8.510,24 para jornadas de trabalho de 40 horas semanais.
As oportunidades com necessidade de nível fundamental são para as carreiras de agente policial (249 vagas), auxiliar de papiloscopista (30), atendente de necrotério (54) e auxiliar de papiloscopista policial (106). Para estes cargos, a remuneração inicial é de R$ 3.336,86, incluindo o adicional de insalubridade de R$ 543,26.
Para ensino médio, as vagas são para papiloscopista policial (72), agente de telecomunicações policial (252), auxiliar de necropsia (36), desenhista técnico pericial (11) e fotógrafo técnico pericial (41). Para estas funções, os iniciais são de R$ 3.995,04, já com o adicional.
Segurança pública: confira todos os concursos abertos e previstos
Por fim, para nível superior, as oportunidades são para escrivão de polícia (922), investigador de polícia (985), médico legista (68), perito criminal (129) e delegado de polícia (221). Os iniciais são de R$ 4.018,16 para investigador e escrivão, de R$ 8.510,24 para legista e perito e de R$ 8.795,85 para delegado.
É preciso ressaltar que, do total de vagas solicitadas, ainda existem oito concursos em andamento, em fases finais, conforme ressaltado pelo diretor Glaucus. Desta forma, a confirmação de vagas para os próximos depende do término destes, que são para os cargos de atendente, auxiliar de necropsia, delegado, desenhista, escrivão, fotógrafo, investigador e legista.
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Confira todos os detalhes, cargos, salários e prazos para o novo concurso 2015 da Polícia Civil de SP na edição desta semana do Jornal dos Concursos, nas bancas a partir de sábado (06/12).
Fonte: JCConcursos - www.jcconcursos.uol.com.br - 10/12/2014 e Endividado
Rio e SP têm hospedagem mais cara do que cidades da Europa, aponta pesquisa
A cidade do Rio ocupa a 30º posição no ranking das acomodações mais caras do mundo, segundo o site alemão de comparação de preços GoEuro. A capital fluminense aparece à frente de Tóquio, no Japão, e Roma, na Itália. São Paulo figura na lista em 111º, antes das cidades espanholas de Valência e Santiago de Compostela.
A pesquisa contempla 150 cidades e mais de 60 mil propriedades –considerando-se hotéis, hostels e o Airbnb (sistema de locação de residências)– com o objetivo de criar um perfil das novas tendências em acomodação na indústria de hotéis.
A cidade mais cara para se hospedar é Nova York, seguida por St. Moritz, na Suíça, e Macau, na China. Outras cidades que aparecem entre as dez mais caras são Miami (EUA), Dubai (Emirados Árabes), Nassau (Bahamas) e São Francisco (EUA).
Tirana, na Albânia, é a cidade com preço médio mais baixo. Lá, três dias de hospedagem em um hotel cinco estrelas saem mais baratos do que uma diária num hotel de mesmo porte do Rio.
Segundo Bruno Omori, presidente da Abih-SP (Associação Brasileira de Hotéis do Estado de São Paulo), é preciso comparar São Paulo com outras cidades com perfil de turismo de negócios, como Tóquio e Nova York. "Nesse sentido, São Paulo consegue oferecer um preço mais competitivo para esse público."
"A demanda por quartos no Rio, hoje, é maior do que em Tóquio. A cidade terá no verão 85% de ocupação. A oferta de leitos no Rio também é menor do que em outras cidades importantes. Como a procura pela cidade é grande, isso faz com que ela seja mais cara."
Para a consultora de viagens Silvia Leticia dos Santos, o preço de hospedagem pode corresponder a até 40% do gasto total da viagem, a depender do destino.
"As pessoas veem as viagens como um sonho a se realizar, elas não deixam de viajar para uma determinada cidade apenas por considerar os custos de hospedagem." Para ela, o turista não troca um destino que já havia escolhido por outro que oferece opções mais em conta. Ele procura o hotel que cabe no seu bolso.
LOCAÇÃO DE RESIDÊNCIAS
Em São Paulo, o preço por noite da locação de uma residência é de US$ 85. O Rio ficou em 14º lugar no ranking das propriedades mais caras do Airbnb, com preço médio de US$ 176 –a cidade ficou empatada com Londres.
Para essa modalidade de acomodação, Boston é a cidade mais cara entre as 150 pesquisadas. A cidade norte-americana é seguida pela mexicana Cancún e por Nova York.
De acordo com o GoEuro, o constante crescimento do Airbnb e de hostels é um fator importante para viajantes que querem passar a noite.
Clique aqui para ver a reportagem completa com a lista das cidades mais caras.
Fonte: Folha Online - 10/12/2014 e Endividado
As dicas de Steve Jobs para 2015
por NELSON VASCONCELOS
Folheando páginas da internet, encontrei uma seleção de frases que podem ajudar para o ano que vem
Rio - Ao que tudo indica, estamos chegando a mais um fim do ano. Folheando aqui as páginas da internet, encontrei no The Motley Fool uma seleção de frases do Steve Jobs que podem ajudar nos planos para 2015. Não sou exatamente fanático pelo Jobs nem pela Apple. Mas ele foi, sem dúvida, um dos sujeitos mais importantes para a indústria de tecnologia. Há de se reconhecer isso, por mais que Jobs, que morreu em 2011, não tenha sido exatamente um exemplo de patrão gente boa. Mas eis, pois, algumas sacadas que valem a pena ser conhecidas:
1) ‘O seu tempo é limitado, então não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa. Não deixe que o barulho da opinião alheia cale sua voz interior. E o mais importante: tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. De alguma maneira, eles já sabem o que você realmente quer se tornar. O resto é secundário’.
2) ‘Minhas coisas favoritas na vida não custam nada. Está bem claro que o recurso mais precioso que todos temos é o tempo’.
3) ‘Seja um padrão de qualidade. Algumas pessoas não estão acostumadas a um ambiente onde se espera excelência’.
4) ‘As coisas não têm que mudar o mundo para serem importantes’.
5) Design é uma palavra engraçada. Algumas pessoas pensam que design significa como certa coisa se parece. Mas é claro que, se você mergulhar fundo, na verdade o design mostra como essa coisa funciona.
6) ‘Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer. Isso vale para as empresas e vale para os produtos’.
7) ‘Se você ficar de olho no lucro, vai acabar economizando no produto. Mas se você focar em fazer realmente ótimos produtos, os lucros virão em seguida’.
8) ‘Às vezes, quando você inova, você comete erros. É melhor admiti-los rapidamente’.
9) ‘Muita gente pensa que foco significa dizer sim para o objeto em que você mantém o foco. Mas não é exatamente isso. Foco significa dizer não para as centenas de outras boas ideias que estão por aí. Você tem que escolher cuidadosamente.’
10) ‘Sou tão orgulhoso das muitas coisas que nós não fizemos quanto das coisas que fizemos. Inovação é dizer não a centenas de coisas.’
11) ‘Tudo se resume a uma questão de gosto. Tudo se resume a tentar expor-se às melhores coisas que as pessoas têm feito e, em seguida, tentar trazer essas coisas para o seu trabalho. Picasso dizia que bons artistas copiam e grandes artistas roubam. E nunca tivemos vergonha por roubar grandes ideias.
LEITURA DE BORDO
Eis dois livros que merecem atenção da galera que anda conectada. O primeiro trata de um problema que afeta muitas famílias. ‘A maldade humana — Como detonar uma pessoa no Facebook’ (Ed. Mauad X) é um ótimo estudo da Beatriz Breves e da Virginia Sampaio. A internet potencializou os instintos que insistem em atormentar a paz alheia. No caso do Facebook, são inúmeros os casos de bullying, com muitos desfechos trágicos. O livro mostra como nos vacinar contra esses ataques digitais.
A segunda sugestão é ‘Fundamentos da privacidade digital’, de Denny Cherry (Ed. Campus Elsevier), que apresenta ferramentas para proteger suas informações na internet.
Você armazena tudo online? Sabe usar senhas? Compartilha tudo o que vê na internet? Protege a rede wi-fi da sua casa? Tem certeza de que não existe ninguém espionando seus passos? Sabe por onde seus filhos andam navegando? Pois é. Vale a leitura.
Fonte: O Dia Online - 10/12/2014 e Endividado
DISCURSO DE CESAR MAIA, NA CÂMARA MUNICIPAL (10), SOBRE O RELATÓRIO DA COMISSÃO DA VERDADE!
1. Hoje a Comissão da Verdade entregou o seu relatório. Todos nós esperávamos um relatório que mostrasse a memória do absurdo que aconteceu durante o regime autoritário, citando mortes, desaparecimentos, torturas, identificação dos responsáveis diretos por essas atrocidades, essas barbaridades. Infelizmente, Senhor Presidente, não foi isso que aconteceu. Infelizmente a Comissão da Verdade ficou fora do que se esperava dela.
2. Uma lista ampla de nomes como se as responsabilidades por aqueles atos fossem as mesmas. Como o Presidente Castelo Branco pode ter responsabilidade direta ou indireta por mortes ou torturas? Eu falo com a autoridade de quem foi preso ficou ao todo quase dois anos na prisão. Portanto, antes e depois do AI-5. Fui condenado duas vezes, cumpri uma pena na prisão e fui exilado. Eu falo também com autoridade de quem participou diretamente do grande Ato de Conciliação Nacional, que foi a Assembleia Constituinte de 1987/1988.
3. Eu lembraria que o Presidente Geisel, na época da repressão mais dura era o Presidente da Petrobrás, e quando assumiu a Presidência conduziu pelo governo, o processo de democratização. E ministros e nomes diversos, e claro, misturados com torturadores. Não é justo.
4. Senhor Presidente, o pior de tudo é que o relatório da Comissão da Verdade propõe a revisão da Lei de Anistia. O que eles querem com isso? A lei de Anistia foi uma lei de pacificação nacional. Aqui no Brasil, nós não temos a situação como se tem, por exemplo, no Chile, de um forte grupo pinochetista, com referencia a um ditador. Desde a Emenda Constitucional nº 11, patrocinada pelo Ministro Petrônio Portela, que esse processo foi de desaceleração até a pacificação política.
5. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal têm posição firmada a respeito. Nesse domingo o Ministro Marco Aurélio Mello reafirmou que a Lei de Anistia não pode ser revista. Então, para que propor a revisão da Lei de Anistia? O que quer a Comissão da Verdade? O que quer esse relatório? Provocação? Para quem, por que, para que? Quer transformar conflitos em posições irreconciliáveis, confrontos? Quer que a gente volte aos anos 30, 40, 50, à guerra fria, onde as posições políticas se confrontavam e se tornavam irreconciliáveis?
6. Repito: o que quer esse relatório da Comissão da Verdade? Ele vai mais longe, ele pede a extinção das Polícias Militares. O que tem a Comissão da Verdade com as Polícias Militares? É uma discussão de Segurança Pública. Mas esse não é o escopo, o fito, o objetivo, o foco da Comissão da Verdade. Agora, esse relatório da Comissão da Verdade puxa setores democráticos, setores de centro em direção aos setores de mais a direita pelas provocações e excessos.
7. Como vão reagir as pessoas, as famílias, quando lerem nomes de quem nem indiretamente têm a ver com o processo de tortura. Senhor Presidente, o relatório da Comissão da Verdade, em todos os países, vinha acompanhado de duas palavras: memória e reconciliação. Assim foi no Peru, Chile, na Argentina, na Guatemala, em El Salvador etc. Era sempre: memória e reconciliação. Quanto a esse relatório da Comissão da Verdade, ele busca o quê? Busca o estressamento das relações políticas no Brasil? Acabar com a Lei de Anistia? O que é isso? É estranho extinguir a Polícia Militar por uma proposta da Comissão da Verdade, que nada tem a ver com isso.
8. Ora, Senhor Presidente, esse é um fato político que terá repercussões – não tenho dúvidas. Espero que as principais lideranças civis e militares, inclusive as que serviram nos governos militares, tenham a condição e a capacidade de acalmar as reações e de levar a que eventuais injustiças não de pretexto aos radicais. Que segurem aqueles que estão permanentemente buscando pretextos para tirar o Brasil do quadro atual de pacificação política de consenso em torno da democracia. Eu tenho absoluta certeza que essas extravagâncias, no relatório da Comissão de Verdade, não terão respaldo de nenhum partido político com representação parlamentar. De nenhum! Obrigado, Senhor Presidente.
Dívidas com FGTS poderão ser parceladas em até 90 meses
Medida foi aprovada nesta semana pelo Conselho Curador do FGTS.
Regra foi publicada no ′Diário Oficial′, mas precisa de regulamentação.
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou resolução, publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (10), que estabelece normas para parcelamento de débito de contribuições devidas ao fundo, informou o Ministério do Trabalho.
O parcelamento, porém, ainda precisa ser regulamentado, o que pode demorar até 120 dias. Segundo o governo, a resolução do Conselho Curador do FGTS aprova novos critérios para facilitar o parcelamento de débitos de dívidas com o fundo pelas empresas possibilitando o parcelamento independente de sua fase de cobrança.
"Serão observados a prioridade para parcelamento os débitos individualizáveis, ajuizados, inscritos na dívida pública; e os não inscritos em dívida pública, respectivamente, sendo passíveis de parcelamento, inclusive, débitos das empresas com os trabalhadores, após o atraso de mais de 3 parcelas de depósito obrigatório", informou o Ministério do Trabalho.
Pelos novos critérios definidos na resolução o prazo foi definido em 90 meses, com valor mínimo de parcela de R$ 180 para micros e pequenos empregadores, dentro do Simples Nacional, e em até 60 meses, com valor mínimo de R$ 360, aos demais empregadores, podendo ser realizado também por meio eletrônico.
A regra do parcelamento prevê que a permanência de três parcelas, em atraso, consecutivas ou não, acarreta a rescisão do parcelamento sem prévia comunicação ao devedor.
Fonte: G1 notícias - 10/12/2014 e Endividado
Consumidor é refém de energia cara
por Maria Inês Dolci
O custo da energia elétrica vai pesar no bolso do consumidor já no começo do ano que vem, com a entrada em vigor das bandeiras tarifárias. Todo mês em que tiverem que ser acionadas as termelétricas para gerar energia, o custo será repassado para a conta.
O pior é que o consumidor pessoa física não tem como procurar outro fornecedor. Caso o governo abrisse o mercado livre de energia também para o consumidor residencial poderia haver concorrência. Com o fim do monopólio haveria possibilidade de morando em São Paulo, comprar energia de fornecedora de outro Estado, caso estivesse mais barato.
O professor Adilson de Oliveira, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que não há qualquer dificuldade do ponto de vista técnico e que a ampliação do mercado livre depende apenas de iniciativa do governo.
A possibilidade de o consumidor escolher seu fornecedor de energia elétrica, assim como faz com a operadora de telefonia celular, foi debatida, ontem, em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.
Atualmente, só tem acesso ao chamado mercado livre de energia elétrica quem consome o mínimo de 500 KW todos os meses. O setor industrial representa a maior parte desse mercado, cerca de 92%.