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sábado, 11 de julho de 2015

Aposentadoria: Governo sofre nova derrota no Senado

O Senado aprovou ontem a medida provisória (MP) que prorroga té 2019 o atual modelo de reajuste do salário mínimo o estende a regra para as aposentadorias. Como foi votada sem mudanças em relação ao texto aprovado pela Câmara, a matéria segue agora para sanção presidencial. Pela MP, o mecanismo de atualização do salário mínimo continuará a ser calculado com a correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
A MP foi editada em março pela presidente Dilma Rousseff, mas não incluía a extensão da regra aos aposentados, o que foi incluído na Câmara por uma emenda. O governo é contra a mudança porque alega que extensão da norma a aposentados pode comprometer as contas previdenciárias. Segundo o mínimo da Previdência, Carlos Gabas, a alteração gera R$ 9,2 bilhões em gastos extras por ano – sendo R$ 4,6 bilhões em 2015.
Na votação no Senado, os senadores José Pimentel (PT-CE) e Cristovam Buarque (PDT-DF), com o apoio do governo, tentaram aprovar emenda para alterar o texto, o que faria com que o projeto voltasse à Câmara. Após intenso debate e discussão entre Cristovam e o petista Paulo Paim (RS), a mudança foi rejeitada. A emenda de Cristovam propunha que o índice para a correção do mínimo fosse o IPC-C1, índice relativo a famílias com renda mensal entre um e dois salários mínimos e meio.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 9 de julho de 2015.