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sexta-feira, 27 de março de 2015

Apenas três "obras da Copa" serão entregues em 2015

Obras na Voluntários estão entre as atrasadas - Crédito: Tarsila Pereira
Porto Alegre

Apenas três "obras da Copa" serão entregues em 2015

 

Ministro enfatiza que governo requisitou informações para França e Suíça - Crédito: Fernando Frazão/ABr/CP
Política

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Dengue: prefeitura de São Paulo usará tendas para atendimento emergencial


Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
O secretário adjunto de Saúde do município de São Paulo, Paulo Puccini, anunciou hoje (26) que a prefeitura da capital paulista vai instalar três tendas, com capacidade, cada uma, de atender até 100 pacientes por dia no tratamento auxiliar da dengue. As tendas serão instaladas na zona norte da capital – área com maior incidência de transmissão da doença –, em locais próximos a unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) ou a prontos-socorros.
As tendas serão administradas pela prefeitura, em parceria com cinco hospitais filantrópicos da cidade – Sírio-Libanês, Hospital do Coração, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Albert Einstein e Hospital Samaritano – que participarão com profissionais de assistência médica. O atendimento nas tendas deve começar na semana que vem.
“As tendas funcionarão sempre anexas a algum equipamento de saúde: Ama ou pronto-socorro. Se houver suspeita de dengue, os exames serão feitos na tenda. Se houver um problema de desidratação, já começa a terapia. Independe se vou confirmar ou não o caso. É um procedimento clínico que será adotado, tendo dengue ou não”, destacou o secretário adjunto.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o uso de novas tendas será avaliado de acordo com as necessidades. Segundo a pasta, a utilização de instalações provisórias já estava prevista no plano de contingência do município, elaborado em 2014, e segue recomendação do Ministério da Saúde.
Dados apresentados hoje pela secretaria mostram que o município registrou, de 4 de janeiro a 14 de março, 4.436 casos confirmados autóctones (contraídos no município) de dengue, enquanto no mesmo período de 2014 foram 1.412 casos confirmados - quase três vezes mais neste ano. Cerca de 47,5% dos casos estão concentrados em bairros da zona norte da cidade.
Até agora foram confirmadas duas mortes em 2015, decorrentes da dengue: uma senhora de 84 anos, moradora de Brasilândia, zona norte; e um garoto de 11 anos, morador do Jardim Ângela, zona sul. Há dez casos de óbito sendo avaliados no momento.
Durante todo o ano de 2014, a capital registrou 28.990 casos autóctones (97,7% no primeiro semestre), com 14 óbitos ao longo do ano. Em 2015, a estimativa da Secretaria Municipal de Saúde, é que o número possa ser até três vezes maior.

Agência Brasil


Morre no Rio o ator e comediante Jorge Loredo, o Zé Bonitinho


Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil * Edição: Armando Cardoso
Zé Bonitinho
Personagem Zé Bonitinho, criado por Loredo, surgiu na década de 60, no programa Noites CariocasBT/Divulgação
Mais conhecido pelo personagem que criou, Zé Bonitinho, o ator e humorista Jorge Loredo morreu hoje (26) aos 89 anos, no Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio. Ele estava internado desde o último dia 12, na unidade cardiointensiva do hospital.
De acordo com nota divulgada pelo São Lucas, Loredo lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica grave e um enfisema pulmonar e morreu de falência múltipla de órgãos.
Carioca criado no bairro de Campo Grande, zona oeste da cidade, Loredo teve a infância e a juventude marcadas pela doença. Aos 12 anos, foi diagnosticado com osteomielite na perna esquerda. Aos 20 anos, teve uma tuberculose e foi internado em um sanatório. Após receber alta, decidiu cursar uma escola de teatro, com a intenção de ser ator dramático. Em sua primeira audição, foi aprovado ao interpretar um monólogo cômico.
O personagem Zé Bonitinho surgiu na década de 60, no programa Noites Cariocas, da extinta TV Rio. Loredo buscou inspiração em um amigo com fama de conquistador e deu vida ao tipo que usava topete, bigodinho, gravata borboleta, grandes óculos, fazia trejeitos exagerados e se anunciava em bordões como irresistível e o “gostosão das mulheres”.
Com o personagem, Loredo passou por diversos programas humorísticos de televisão, entre eles a Escolinha do Professor Raimundo, comandada por Chico Anysio, e A Praça é Nossa, de Carlos Alberto da Nóbrega. Loredo também atuou no cinema. Sua filmografia soma 12 títulos, de 1959 a 2011.
Para o também comediante Castrinho, que conheceu o colega ainda nos tempos da TV Rio, Loredo era uma figura maravilhosa. “Guardadas as devidas proporções, ele conseguiu fazer de Zé Bonitinho o que Chaplin fez com Carlitos. Ninguém no mundo vai fazer o Carlitos e ninguém vai fazer o Zé Bontinho. Era uma coisa dele, criada por ele e para o público.
”Fora da vida artística, o comediante era advogado, especialista em direito previdenciário e do trabalho. O corpo de Jorge Loredo será velado a partir das 9h de amanhã (27), no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio. A cerimônia de cremação está prevista para às 15h.

Agência Brasil